Conta a lenda que uma índia chamada Naiá, ao contemplar a lua (Jaci) que brilhava no céu, apaixona-se por ela. Segundo contavam os indígenas, Jaci descia à terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela do céu. Naiá ao ouvir essa lenda, sempre sonhava em um dia virar estrela ao lado de Jaci.
A vitória-régia é uma planta aquática, típica da Amazônia, e foi nessa região que nasceu a lenda.. A cultura do Norte é representada por essa história de perseverança da índia guerreira Naiá, nascida e criada em uma aldeia tupi-guarani. De rara beleza, Naiá encantava a todos por onde passava.
Lendas do folclore brasileiro A cultura brasileira apresenta diversos personagens em seu folclore. São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate.
Um dos poderes do ser mitológico é ressuscitar os animais abatidos pelos homens. Outras lendas dizem que a caipora é um homem pequeno e peludo, que surge montado em um javali. A personagem Cumadre Fulozinha também tem o caráter de protetora das matas e florestas no Brasil.
É um dos personagens do folclore brasileiro que mais povoam as cantigas de ninar. É um bicho preto que assombra as crianças que vão para a cama e choram, porque não querem dormir.
Caipora é um personagem do folclore, representado tanto por uma mulher, índia, como por um homem matuto, baixo, que aparece montado em um caititu ou porco-do-mato. Antes era conhecido como Caiçara, entidade que protegia as caças.
Norte e Nordeste Nordestinos afirmam que o Boitatá é chamado de “Alma dos Compadres e das Comadres”. É um bicho que anda se rastejando pelas florestas em pleno breu, pagando todos os seus pecados, representando as almas penadas malignas que queimam tudo.
O saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.