O Bumba meu boi, também chamado de Boi-Bumbá, é uma dança tradicional brasileira típica das regiões norte e nordeste.
A lenda, dessa maneira, está associada ao conceito de milagre do catolicismo ao trazer de volta o animal. Ao mesmo tempo, mostra a presença de elementos indígenas e africanos, tal como a cura pelo pajé ou curandeiro e a ressurreição.
A apresentação ocorre por meio do duelo entre os bois que dançam embalados por mitos da floresta amazônica.
Note que na história, os nomes dos personagens e suas respectivas vestimentas podem apresentar algumas variações consoante as diferentes regiões do Brasil.
No Amazonas, a festa do Bumba Meu Boi foi trazida pelos imigrantes maranhenses que se fixaram na região na época do ciclo da borracha. A cidade de Parintins é o local em que a festa ocorre desde 1965.
Em 2012, o Bumba meu boi foi incluído na lista de Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de um curandeiro ele se recupera. Noutras versões, o boi já está morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita.
Visando atender ao desejo da amada, Pai Chico sacrifica o boi preferido do dono da fazenda. Quando percebe a falta do animal, o fazendeiro exige que todos os funcionários o procurem.
A festa do Bumba Meu Boi no Maranhão se inicia no mês de junho e termina em julho. É considerada uma das danças mais tradicionais da região. Ela ocorre nesses meses como forma de homenagear São João.
O primeiro registro do Bumba meu boi no Brasil aconteceu em Pernambuco. No entanto, o estado onde essa manifestação cultural é mais popular é o Maranhão.
A festa em celebração ao Bumba meu boi inclui danças, músicas, desfiles e representação teatral. Assim, as cores se misturam em um ambiente festivo, alegórico e popular.
Quando chegou ao território brasileiro trazida pelos colonizadores portugueses, a história foi se modificando ao incluir alguns aspectos das culturas africana e indígena.
O desfile - A encenação do bumba-meu-boi maranhense é uma espécie de auto em que se misturam teatro, dança, música e circo. Tradicionalmente realizado no período das festas juninas (em alguns lugares também no Natal e no Carnaval), o bumba-meu-boi encena o rapto, morte e ressurreição do boi ? uma história de certa forma metaforiza o ciclo agrário. Musicalmente, ele engloba vários estilos brasileiros, como os aboios, canções pastoris, toadas, cantigas folclóricas e repentes, tocados em instrumentos típicos do país, tanto de percussão como de cordas. Os principais elementos do espetáculo são: o boi, o vaqueiro, o donos da fazenda, os músicos e os personagens principais da lenda - Nego Chico e Catirina. O auto do bumba-meu-boi sempre é acompanhado por uma banda musical. Vários ritmos e instrumentos são utilizados: só no Maranhão há mais de cem grupos folclóricos. Em alguns estilos (ou sotaques, como dizem os maranhenses), dá para ouvir até banjos e saxofones. Os instrumentos mais comuns, porém, são os de percussão: tambores, pandeirões, matracas (dois pedaços de madeira batidos um contra o outro), maracás (uma espécie de chocalho) e tambor-onça (tipo de cuíca rústica, de som gravíssimo). O festejo se divide em quatro etapas. Ainda na preparação começa o primeiro estágio, os ensaios. Eles se iniciam no sábado de aleluia e terminam dia 13 de junho, dia de São João, ou no sábado mais próximo dessa data. A segunda fase é o batismo, quando o boi recebe todas as bênçãos do padroeiro da festa. A celebração com brincadeiras em arraiais durante todo o período de festa junina é a terceira etapa. A quarta e última etapa é a morte do boi, que acontece no final do mês de julho e termina definitivamente em outubro.
Inserido na cultura popular, é no estado do Maranhão que a festa do Bumba meu boi tem maior representatividade, nas festas em comemoração aos santos populares.
Como a festa do Bumba meu boi é uma das festas folclóricas mais importantes do país, no dia 30 de junho é comemorado o Dia Nacional do Bumba meu boi.
Abaixo você encontra mais informações sobre as manifestações culturais do Bumba meu boi no estado do Maranhão. Esse vídeo é uma apresentação do programa Expedições, que reúne entrevistas, grupos e sotaques.
Nessa versão, Mãe Catirina e Pai Francisco são um casal de negros trabalhadores de uma fazenda. Quando Mãe Catirina fica grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi.
Essa encenação lúdica é caracterizada pela união do humor, da sátira, do drama e da tragédia. Enquanto a história do boi é declamada por um narrador, os personagens dançam.
Embora tenha maior representatividade nas culturas dessas regiões, atualmente podemos encontrar essa manifestação cultural em todas as partes do Brasil.
A lenda do Bumba Meu Boi se relaciona com a lenda do Pai Francisco (Chico) e da Mãe Catirina. Eles são um casal de negros que trabalham em uma fazenda. Quando Mãe Catirina engravida, ela passa a ter o desejo de comer língua de boi.
Quando o encontram quase morto, entram em contato com um curandeiro que recupera sua vida. Há outras versões da lenda que dizem que o boi morre de fato, mas é ressuscitado por um pajé.
O Bumba Meu Boi, também conhecido por Boi-Bumbá, é uma tradicional festa do folclore brasileiro. Típica das regiões Nordeste e Norte do país, ela une música, teatro e dança para narrar a história da lenda de um boi.
A lenda da dança conta a história de um casal de escravos, Francisco e sua esposa Catirina, que por estar grávida, deseja comer a língua de um boi. ... A tradição do bumba meu boi em Parintins é representada por duas agremiações que são os bois: Garantido (o coração vermelho) e o Caprichoso (a estrela azul).
Tem como personagens principais o Mestre, o Rei e a Rainha, o Contramestre, os Mateus, a Catirina, figuras e moleques.
boi Garantido
As apresentações, que começam na última sexta-feira do mês de junho indo até domingo, simbolizam uma disputa a céu aberto entre duas agremiações folclóricas Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul), que acontece no Centro Cultural de Parintins, mais conhecido como Bumbódromo, com capacidade para 35 mil ...
Boi Garantido
O Festival Folclórico de Parintins é um festival de boi-bumbá que acontece todos os anos na cidade de Parintins, no interior do Amazonas. É considerado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Pai Francisco veste com roupas simples de vaqueiro; Mãe Catirina é um homem vestido de mulher; Índias são mulheres com penas cobrindo peito, mãos e pernas; Vaqueiros usam roupas de veludo e chapéis com fitas coloridas e penas; Caboclo de fita e de pena se vestem com chapéus de fita coloridos e são cobertos por penas e ...
Embora seja típica dessas duas regiões, é possível encontrar apresentações do bumba meu boi em diversos locais do país. A dança é representada por um boi, no qual sua alegoria é produzida por uma armação feita em madeira e revestida por tecidos bordados . O homem que veste a fantasia é chamado de “miolo do boi”.
Personagens Humanos: o Capitão Boca Mole, um fazendeiro dono da festa; Bastião, ajudante do Capitão e amigo de Mateus, que em algumas versões aparece como filho do fazendeiro; Mateus, que dependendo da região é chamado de Chico, Pai Chico ou Pai Francisco; Arlequim, que aparece como pajem; Catirina, Catarina, Catita ou ...
Em torno do boi, surgem personagens locais, como o prefeito, o doutor, os índios, os caboclos, além de personagens fantasiados de bicho, como a burrinha, a ema e o urso, entre outros. O desenrolar da história é acompanhado por instrumentos como pandeirão, zabumba, matraca, maraca, cuíca, caixa, sanfona e cavaquinho.
Decidida décimo a décimo, o boi Garantido conquistou 1258,4 pontos, enquanto o boi Caprichoso obteve 1257,6 pontos. ... Agora, o Boi da Baixa de São José possui 32 títulos e o Caprichoso, que levou a Arena de Parintins a temática “Um Canto de Esperança para a Mátria Brasilis”, segue com 24 títulos.
Foi campeão em 2010, 2012, 2015 (ano do cinquentenário do festival) e Bicampeão nos anos de 2017 e 2018.
Parintins é uma cidade localizada no Estado do Amazonas e faz fronteira com o estado do Pará. A festa dura três noites, o Boi Garantido (de cor vermelha) e o Boi Caprichoso (de cor azul) fazem as suas apresentações. ...
Suas cores são o vermelho e o branco. É também conhecido como o “Boi do Povão”, “Boi da Paixão” e “Boi da Promessa”. O nome Garantido, com o qual Lindolfo batizou seu boi, deriva das batalhas de rua que tiveram seu auge nos anos 1950 e 1960.
O evento, realizado desde 1965 no município amazonense de mesmo nome, ocorre sempre no último fim de semana do mês de junho. São três noites de apresentação a céu aberto, sendo o auge do espetáculo a disputa entre os alegóricos Boi Garantido (vemelho) e o Boi Caprichoso (azul). O gênero que embala a festa é a toada.
Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, conhecida como Boi Garantido, é um dos dois bois folclóricos que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas....Boi Garantido.
Resposta: Defensores desta tese alegam ainda que "Touro Galante" seria o apelido do Caprichoso à época. Por outro lado, alguns moradores antigos da cidade afirmam que na verdade, o Galante era um boi fundado em 1913, boi este que foi citado em canções de Lindolfo Monteverde, fundador do contrário, como seu então rival.
Por quinze anos, ele defendeu o Garantido. Porém, o cantor começou sua carreira na agremiação do Caprichoso. David Assayag, Senhor Presidente, disse que saiu do Boi Garantido por estar descontente com a diretoria do Garantido. ... Essa informação foi dada pelo presidente do Caprichoso, Carmona Oliveira Filho.
Entre tantas, o Garantido conta que o seu fundador, Lindolfo Monteverde, quando criança, escutava de sua avó maranhense lendas de um boi de pano que dançava nas noites de São João. Aos 11 anos, confeccionou um boi e o batizou de Garantido. ... Assim surgiu, em 13 de junho de 1913, o boi-bumbá Garantido.
O nome do Boi Caprichoso surgiu devido ao capricho do seu criador e fundador, o nordestino Roque Cid. A agremiação sai às ruas de Parintins desde 20 de outubro de 1913, e se concentra nos bairros de Palmares e Francesa. ... O Boi Garantido foi criado em 1913 na Baixa do São José, uma vila de pescadores.
Sabe-se que o gado bovino foi domesticado há cerca de 10.
6 000 anos atrás
Resposta. O histórico da bovinocultura de corte no Brasil tem início com a introdução dos primeiros animais no país, em 1532. Os primeiros 32 bovinos taurinos, naturais da Península Ibérica, foram trazidos por Martin Afonso de Souza para a Capitania de São Vicente, em São Paulo.
A origem da pecuária se deu a partir das evoluções da atitude praticada pelos caçadores-coletores que viviam há cerca de 100.