Selecionamos algumas frases que provam como a família (e não estamos falando apenas das pessoas que compartilham o mesmo DNA que você) é uma das coisas mais preciosas e importantes que podemos ter na vida!
No decorrer dos séculos, o conceito de família se alargou, sendo um retrato das transformações sociais e culturais. A seguir, compreenda como algumas áreas do conhecimento definem a instituição familiar.
No período após a revolução industrial e a consolidação da contemporaneidade, houve o aumento da complexidade das relações e das possibilidades de formação de diversos tipos de famílias. Essa mudança fez com que houvesse uma evolução do próprio conceito.
Quando o assunto é família, no fundo ainda somos crianças, não importa o quão velho ficamos sempre precisamos de um lar para chamar de lar. Porque sem as pessoas que você mais ama, você não pode evitar em se sentir sozinho do mundo.
Ter uma família significa que você é parte de algo muito maravilhoso. Significa que você amará e será amado pelo resto da sua vida, não importa o quê.
Atualmente, o conceito de família é bastante agregador e flexível, com diversos modelos e configurações. Em detrimento do contexto social contemporâneo, a família divide a função de socialização e transmissão de valores e comportamentos.
Assim, para o Direito, especialmente para o Direto Civil, a família é definida como um grupo de pessoas derivadas do matrimônio, seguindo uma configuração tradicional: o pai, a mãe e seus filhos. Apesar das discussões e transformações ocorridas no contexto social contemporâneo, a entidade família ainda é definida de maneira limitante pelos meios jurídicos, tendo em vista a diversidade das configurações familiares atuais.
Há alguns meses, recebi pelo meu perfil no Facebook o link para votar numa enquete promovida pela Câmara dos Deputados, a respeito do conceito de família, tal como está formulado no Projeto de Lei 6583/2013 que institui o chamado “Estatuto da Família”, um arrazoado de artigos que pretendem garantir direitos ao que seria, nos termos do próprio projeto, “o primeiro grupo humano organizado num sistema social, funcionando como uma espécie unidade básica da sociedade”.
Pela lei, espera-se que o ambiente familiar seja um lugar de afeto, cuidado, segurança, conforto e bem-estar proporcionando o respeito à dignidade de cada um de seus membros.
E para você, o que significa ter uma família? Qual a sensação de fazer parte de um grupo de pessoas que sempre estarão lá para você, que morreriam por você?
Nessas configurações amplas, há também a concepção de que a família possui e cultiva, em seu íntimo, um caráter conservador, visto que ela leva os seus membros a reproduzirem valores, hábitos e formas de pensar. Assim, muitas vezes, essa instituição social pode contribuir para a propagação de desigualdades, preconceitos, entre outras formas de exclusão.
Se faz sentido para o seu coração, então já é família! E ela pode ser formada de pessoas, identidades, quantidades e valores diversos.
A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.
Aquela receita secular que passa de geração em geração, um costume religioso, o seu time de futebol preferido, ou apenas um traço físico que marca sua família: todos nós temos raízes que nos mantém em pé.
O Estado brasileiro, herdeiro da hegemonia da tradição judaico-cristã na sua formação (e no conceito de família) tem uma dificuldade muito grande em incorporar verdadeiramente o caráter plural exigido por uma plena democracia moderna e considerar as mudanças pelas quais o mundo passou nas últimas décadas, especialmente no campo das relações familiares. Por isso mesmo, vive uma grande dificuldade em incorporar no seu escopo de discussão essas variações. Por mais que desejemos um estado laico, ainda somos muito influenciados por esse viés religioso que ainda insiste em se apresentar como conservador, arcaico e, muitas vezes, autoritário.