A frase "Só sei que nada sei" é atribuída ao filósofo grego Sócrates. A frase também é conhecida por sua versão original em latim ("ipse se nihil scire id unum sciat") e pela sua tradução em inglês ("I only know that I know nothing").
O método socrático é uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo, que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores.
Ao proferir a frase "Só sei que nada sei", Sócrates reconhece a sua própria ignorância. Através do paradoxo socrático, o filósofo negava categoricamente o posto de professor ou grande sabedor de qualquer conhecimento. A lógica é simples: ao afirmar que nada sabe, ratifica o fato de que também nada tem para ensinar.
A sabedoria do pensador estava em não alimentar ilusões sobre o próprio saber. Foi dessa lógica que Sócrates extraiu a histórica frase “só sei que nada sei”, pensamento que lhe rendeu vários inimigos em Atenas, que o acusaram de ser, na verdade, um sofista interessado em se aproveitar da retórica para mentir.
Gostou da explicação. Para continuar seus estudos, que tal conferir a origem da filosofia e reforçar seus conhecimentos desde a base?
É através dessas perguntas que vai fazendo ao longo do diálogo que o filósofo interpreta as verdades daquele que está convencido de que sabe. As suas perguntas provocam e instigam o interlocutor. Sócrates só para de questionar quando o próprio interlocutor alcança a uma resposta.
A máxima socrática "só sei que de nada sei" se refere ao modelo crítico, típico de Sócrates, do conhecimento filosófico, por meio do qual não se deve aceitar como verdadeiro nada que não tenha sido submetido aos critérios da razão.
O método que Sócrates mais utilizava, era o diálogo para que se chegassem à verdade sobre determinados assuntos. Na maioria das vezes eram feitas perguntas aos interlocutores sobre diversos assuntos até que todos chegassem à conclusão de que de fato não sabiam nada ou sabiam bem pouco a respeito de determinados assuntos e valores.
No mundo acadêmico existe também muito debate a respeito, pois uns fazem a defesa do método maiêutica, outros dizem que esse método utilizado por Sócrates nada mais é do que informações baseadas em elenkhós, cujo significado é refutação.
A frase, portanto, não se comporta como paradoxo, pois não há a intenção de afirmar que o filósofo não sabe de nada. Pelo contrário, ele afirma saber algo. O significado da frase é apontar a necessidade de um posicionamento intelectual ético, que não diz saber o que não sabe, mas que se compromete em buscar a verdade, conhecendo as próprias limitações.
Uma das frases de filósofos mais faladas e que significa principalmente o reconhecimento do seu autor sobre a sua própria ignorância é a de Sócrates. “Só sei que nada sei” é uma frase muito utilizada para admitir que determinada pessoa não possui conhecimento suficiente sobre determinado assunto.
Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.
Então, em seguida, Sócrates dirá que sabe algo a mais do que essas pessoas: ele sabe que não pensa saber aquilo que, de fato, não sabe. Ou seja, ele declara estar consciente da sua própria ignorância e não finge saber algo. Em vez disso, o filósofo busca pela verdade, por meio de questionamentos e investigação.
Alguns autores comentam que tais dizeres mostram que a confissão de ignorância de Sócrates mostra seu lado humilde. Já outros indicam que o conceito de humildade somente surgiu com o Cristianismo, não tendo sido abordado com Sócrates.
A frase "Conhece-te a ti mesmo" estava inscrita na porta de entrada do Templo de Delfos a fim de estimular a reflexão dos gregos antigos. Localizado na Grécia, na cidade de Delfos, o templo originalmente era dedicado a Apolo, deus da luz, da razão e do conhecimento verdadeiro, o patrono da sabedoria.
Na filosofia de Platão encontramos a dualidade entre a alma e o corpo. Segundo ele, o ser humano era imortal e essencialmente alma, donde ela pertencia ao mundo inteligível (apreendido pelo intelecto) e não o mundo sensível (apreendido sobre os sentidos).
Inspirado pelas teorias de Parmênides acerca do imobilismo, Platão elaborou uma teoria metafísica dualista, que divide o mundo em duas categorias: o Mundo das Ideias e das Formas e o mundo sensível.
Não se tem absoluta certeza se Sócrates de fato proferiu exatamente tal frase porque ela não se encontra compilada nos escritos do seu aluno, Platão. De toda forma, o conteúdo é compatível com as ideias que o filósofo pregava.
Para Sócrates, a frase, significava que reconhecer sua própria ignorância era o primeiro passo para a sabedoria. Sócrates usava sua “ignorância” para questionar tudo e levar outras pessoas a chegarem às suas próprias conclusões. Ele criava sua filosofia à base do diálogo.
O pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.) marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza. ... A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.
1. Que ou a pessoa que é autora de obras de moral. 2. Que ou quem defende determinados preceitos morais.
O moralista é aquele indivíduo que se move não por princípios éticos mas sim a partir de uma moral. ... Muitos pregam a moral mas não a praticam. A moral é geralmente, devido a isto, conservadora. O moralista é uma pessoa que segue cegamente (e discursivamente) a moral e exige que todas as pessoas sigam os mesmos passos.
[Por Extensão] Ação da pessoa que julga moralmente outra, pautando-se em preceitos que não segue nem acredita; hipocrisia. Etimologia (origem de falso moralismo).
n.m. 1. (Filosofia; Religião) Denominação atribuída à doutrina segundo a qual a moral constitui um valor universal e preciso para o entendimento ou a assimilação da realidade, devendo sempre prevalecer sobre os demais valores (mesmo os religiosos);
A maioria dos moralistas não afirma estar sem pecado, mas simplesmente além do escândalo. Isso é considerado suficiente. Os moralistas podem ser classificados como liberais e conservadores. Em cada caso, um conjunto específico de preocupações morais enquadra a expectativa moral.