2 – Após ser diagnosticado com DPOC grave, quanto tempo a pessoa tem de vida? Não é possível estabelecer um limite de tempo que um portador da doença pode viver. Mesmo nos casos mais graves, se realizar o tratamento adequado e adotar hábitos saudáveis, é possível ter uma vida plena.
Tratamento da DPOC grave Os broncodilatadores de longa duração são frequentemente usados neste grupo de pacientes, mas um broncodilatador de curta duração deve ser sempre disponível para alívio imediato. Muitos pacientes preferem o salbutamol em comparação ao ipratrópio devido ao seu mais rápido inicio de ação.
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), um problema causado por enfisema ou bronquite, passarão a receber medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os remédios – budesonida, beclometasona, fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol – estarão disponíveis dentro de 180 dias.
“Os broncodilatadores são medicamentos que atuam nos brônquios, levando ao seu relaxamento e, consequentemente, ao aumento do calibre das vias aéreas”, explica o médico. Boa parte das doenças que atingem o trato respiratório pode ser tratada com esses remédios, como asma, enfisema, bronquiolite e bronquite crônica.
Os efeitos colaterais mais frequentes são leves: tosse, rouquidão e irritação na garganta. Já quando o medicamento inalado pertence à classe dos corticoides, o uso excessivo pode provocar consequências graves, entre elas resistência à insulina, osteoporose, aumento da pressão ocular, catarata e glaucoma.
Mecanismo de ação O ipratrópio atua bloqueando os receptores muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias aéreas.
O bromidrato de fenoterol é um agente simpaticomimético de ação direta, estimulando seletivamente os receptores beta2, em doses terapêuticas. A estimulação dos receptores beta1 ocorre em dose mais alta. A ocupação de um receptor beta2 ativa a adenilciclase por meio de uma proteína estimulante Gs.
Antagonista Colinérgico. São antagonistas da acetilcolina, específicos para o receptor muscarínico e semelhantes à atropina. Portanto, aliviam a broncoconstricção mediada pelo sistema nervoso autônomo colinérgico (VIANNA, 1998).