(UFPE) As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a (à):
Já vimos que as multinacionais têm uma série de vantagens quando se instalam nos países menos favorecidos. Agora veremos as desvantagens para os países que recebem tais empresas!
A Nike americana não possui nenhuma fábrica nos EUA e mais de 90% da sua produção ocorre no sul e sudeste da Ásia, cabendo à matriz o desenvolvimento do projeto e o marketing.
( ) O acirramento da divisão Norte × Sul, baseado em critérios socioeconômicos, apresenta como destaque o grande contingente de nações subdesenvolvidas, observando-se que os países emergentes convivem com os da África Subsaariana, marginalizados da economia global. ( ) A transmissão em tempo real de acontecimentos de qualquer parte da Terra é fruto do avanço das telecomunicações, como ocorreu com a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coréia do Sul e no Japão, importante Tigre Asiático e segunda maior economia do planeta, respectivamente.
A cadeia produtiva se fragmentou e as empresas dividem as etapas de produção em vários países, de acordo com suas vantagens comparativas (mão-de-obra barata, localização mais próxima da matéria-prima ou do mercado consumidor, leis ambientais brandas, disponibilidade de energia barata etc).
– Falta de investimentos de alta tecnologia, afinal as empresas instaladas nesses países atuam nos setores tradicionais como, têxtil, siderúrgico, alimentício. E as que utilizam mão-de-obra altamente qualificada continuam nos países ricos e desenvolvidos.
As corporações financeiras também crescem e espalham seus investimentos especulativos pelo globo. Os fundos de investimentos recebem bilhões de dólares de pequenos investidores. Por exemplo, um especulador médio como Edward Jones maneja US$ 225 bilhões e a Merrill Lynch algo como US$ 1 trilhão.
Muitas multinacionais já são mais ricas que países. Em 1999, as dez maiores corporações mundiais (General Motors, Wal-Mart, Exxon Móbil, Ford, DaimlerChrysler, Mitsui, Mitsubishi, Toyota, General Electric e Itochu) venderam US$ 1,4 trilhão. Essas empresas possuem 50% dos seus ativos no exterior, mais de 60% das vendas são para o mercado internacional e 60% dos empregados são mantidos fora do país sede.
As atividades repetitivas de montagem, com baixo conteúdo tecnológico, se concentram em países não desenvolvidos que oferecem incentivos fiscais, mão-de-obra barata e subsídios. Em países que adotaram o neoliberalismo nas relações de trabalho (flexibilização e desregulamentação), as vantagens são ainda maiores.
As fusões e incorporações marcam este período de globalização. As grandes empresas estão se associando para não quebrar ou para aumentar a sua competitividade.
-Mão-de-obra barata; (trabalhadores nos países desenvolvidos “custam” mais caro)
A globalização produtiva ocorreu com o crescimento e a expansão das multinacionais. Elas estão presentes em todos os países do mundo e atualmente passam por incorporações e fusões, com a ampliação do seu ramo de atuação.
( ) A globalização da pobreza, a parte cruel da atual fase do capitalismo, caracterizada pelas diferenças cada vez maiores entre ricos e pobres, quer sejam indivíduos, regiões ou países, têm gerado protestos em várias partes do mundo, como ocorreu no Fórum Social Mundial, realizado recentemente em Porto Alegre.
Devido ao sucesso de muitas dessas empresas, o poderio econômico fica cada vez maior. Por isso fica difícil aos governos determinar regras para a atuação dessas empresas, afinal elas geram empregos, principalmente quando se trata dos países pobres.
Várias indústrias têxteis dos EUA não conseguiam concorrer com produtos similares produzidos na Ásia, por causa do alto custo da mão-de-obra americana. Com a criação do Nafta, elas transferiram a linha de produção para o norte do México, onde a mão-de-obra é muito mais barata. Depois, o produto acabado é reexportado para os EUA.