Um tear é um aparelho mecânico ou eletromecânico empregado para fins de tecelagem. Entre as variedades existentes, há o tear de pente-liço e o tear de tricô (ou de pregos). Uma variedade de importância histórica é o tear de Jacquard.
No fim do século XVIII, o mundo exigia mudanças radicais. Alguém precisava fazer alguma coisa. Foi assim que, entre os muitos homens que fizeram alguma coisa, James Watt (1736-1819) inventou a máquina a vapor (patenteada em 1769).
E 16 anos depois, Edmund Cartwright encontrava para ela uma aplicação muito importante, utilizando-a para movimentar sua recente invenção: o tear mecânico. Uma única máquina passou então a fazer o trabalho de muitos homens.
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Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit) apontam que o setor representa 16,7% dos empregos no país. Além disso, é uma área de mais de 200 anos que gera muitos negócios e vem solidificando a moda brasileira, que é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente.
Exceto a seda, todas as outras fibras deviam primeiro ser fiadas. Assim o homem, esticando estes fios, amarrados entre uma árvore e o próprio corpo, alternando a trama, improvisou o tear.
Mas foi em 1779 que Samuel Crompton, uniu a Spinining Jenny e a Water Frame, dando a criação da Mule, que fabricava fios finos e resistentes. Com isso fazendo que se sobre-se mais fios, do que as tecelagens davam conta de tecer, tendo em vista esse em 1785, Edmund Cartwright inventou o Tear Mecânico.
Jacquard substituiu o tecelão e seu ajudante por cartão perfurado, usando um sistema binário, devido a esse sistema (binário) o Tear de Jacquard é considerado o primeiro computador, tanto que o pioneiro da computação Charles Babbage, matemático britânico, previu uma “Máquina Analítica” em 1837, que iria se tornar o ...
Como Montar Uma Indústria Têxtil
Um tear funciona mantendo os fios longitudinalmente, o que é chamado a urdidura, sob tensão. Os fios verticalmente orientados são ligados a dois ou mais feixes que se movem para cima e para baixo, separando os fios de urdidura um do outro, e criando um espaço chamado de derramado.
Tornou-se cônego da catedral de Lincoln (1786), onde passou a explorar mais intensamente seu lado inventivo. Patenteou uma máquina de desfiar lã (1789) e uma máquina de fabricar cordas (1792). Como não era um homem de negócios, quebrou ( 1793) e foi forçado a fechar sua fábrica, mas continuou usando sua criatividade e ainda destacou-se com a invenção de um motor a álcool (1797). Apesar de tantos inventos não fez fortuna, mas o governo britânico premiou-o (1809), em consideração à suas invenções, com £10.000. Com este dinheiro comprou uma fazenda em Kent e passou o resto de sua vida inventando e aperfeiçoando máquinas agrícolas. Suas máquinas a vapor foram, sem dúvida, essenciais para que a Revolução Industrial fosse possível.
Um tear é um aparelho mecânico ou eletromecânico empregado para fins de tecelagem. ... Uma variedade de importância histórica é o tear de Jacquard. O tear mecânico é um dos principais símbolos da Revolução Industrial (séc. XVIII), estando também na origem da história da inteligência artificial.
Em 1804, Joseph Marie Jacquard construiu um tear inteiramente automatizado, que podia fazer desenhos muito complicados. Esse tear era programado por uma série de cartões perfurados, cada um deles controlando um único movimento da lançadeira. ... Com o tempo, Jacquard foi percebendo que as mudanças eram sempre sequenciais.
Estudou em Wakefield e e após se graduar na Oxford University (1779), foi nomeado reitor da igreja de Goadby, em Marwood, Leicestershire (1779). Após conhecer (1784) o tecelão e inventor, Sir Richard Arkwright (1732-1792), em Derbyshire, e conhecer as suas instalações de produção, começou a pensar em uma maneira de desenvolver um equipamento que beneficiasse a produção de tecidos e descobriu seu poder criativo. No ano seguinte ele patenteou seu primeiro modelo de tear que instalou em uma fábrica de sua propriedade, aberta em Doncaster.
Joseph Marie Jacquard não inventou um novo tear mas uma tira com vários cartões perfurados (um cartão para cada linha do desenho) anexados ao tear que permitia que a máquina de tecelagem criasse automaticamente complexos padrões têxteis. Assim, qualquer tear que utilizasse o acessório seria chamado um tear Jacquard.
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Edmund Cartwright (Nottinghamshire, 24 de abril de 1743 – 30 de outubro de 1823), clérigo, poeta e inventor britânico nascido em Nottinghamshire, criador e construtor do primeiro tear mecânico movido a vapor, revolucionando a fabricação de tecidos e aumentando sua produção, o qual patenteou (1785).
Existem muitos tipos de teares, incluindo os manuais, os de quadro e tear vaivém. Um tear mecânico, outro tipo de tear, é uma ferramenta mecanizada que utiliza um veio de acionamento para a alimentação.
Edmund Cartwright, em 1785, inventou o tear mecânico . O cronograma histórico do tear ficou assim: 1733: Invenção da lançadeira volante, por John Kay. 1760-1850: 1ª etapa da Revolução Industrial. 1764: Invenção da spinning Jenny, por Jeames Hargreaves.