Até então, o purgatório era compreendido como um processo de salvação espiritual que fugia do que era normalmente convencionado pela Igreja. Segundo a pesquisa de alguns historiadores, a ideia de que o purgatório fosse um “lugar à parte” somente tomou forma entre os séculos XII e XIII.
"O purgatório não é um elemento das entranhas da Terra, não é um fogo exterior, mas interno. É o fogo que purifica as almas no caminho da plena união com Deus", afirmou o papa.
Somente no século VI, com Santo Agostinho, nasce na Igreja a ideia de uma pena para sempre, sem retorno. A Igreja oficial defende desde o século XV que o castigo do inferno destinado aos pecadores é “eterno”, ideia iniciada no século VI com Santo Agostinho.
Conheça os nove círculos descritos no Inferno de Dante e saiba para qual deles você vai. No clássico da literatura A Divina Comédia, o italiano Dante Alighieri descreveu os nove andares do inferno, descendo de Jerusalém até o cafofo do demo.
Cientistas afirmam que o fenômeno se deve geralmente a condições de preservação favoráveis, como baixas temperaturas e ausência de oxigênio nos caixões.
Quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. Entre 60 cm e 1 m de profundidade, ela leva entre nove e 12 meses. Os ossos, porém, só “somem” depois de uns quatro anos. E a proteção de um caixão (ou de outros invólucros, como tecido e plástico) pode multiplicar esse tempo por seis!
O embalsamamento de um corpo é uma técnica de conservação avançada, com diversas etapas. Em primeiro lugar, o sangue do corpo é drenado, sendo substituído por formol. Depois, é feito o procedimento para remover todos os órgãos e vísceras. As cavidades recebem uma aplicação de formol e o corpo é reconstruído.
O motivo é que todo cadáver tem potencial infeccioso e, por entrar em processo de decomposição, as bactérias se intensificam e podem causar infecções sérias, principalmente em pessoas que já estão com o sistema imunológico debilitado.
É correto manter o caixão fechado para que fique gravada a imagem em vida física. Em espíritas não se coloca crucifixos, objetos de estimação e nem mesmo velas, pois são simbolismos sem utilidade após o desencarne.
Hipotonia pura, Valécia. Sim, um corpo dormindo fica hipotônico, isto é, sem o tônus muscular que nos mantém firmes. E isso já é o suficiente para que o peso “morto” pareça se multiplicar no colo.
A falta de ATP impede o deslizamento e o bombeamento de cálcio, impedindo o relaxamento muscular. Depois de 15 a 25h após a morte, os lisossomos liberam enzimas que destroem as proteínas dos músculos e causam relaxamento do cadáver.
São correntes as seguintes crendices: "quando o defunto está mole durante muito tempo, é porque logo outra pessoa da família vai morrer", e "quando o defunto está duro, deve-se pedir-lhe que amoleça, e assim poderão vesti-lo". Falam com o defunto: "amoleça o braço", tal qual estivessem falando com um vivo.
Quando pára devido a alguma obstrução ou fica fora da veia, ele coagula – o que altera, também, a proporção de plaquetas, hemácias, e glóbulos brancos em sua composição. A chamada coagulação post-mortem de cadáveres já começa cerca de 5 minutos depois que o coração para de bater.