A forma do cocô e a frequência de idas ao banheiro refletem a saúde intestinal e são utilizadas como forma de diagnosticar problemas como síndrome do intestino irritável, má alimentação ou incontinência fecal, além de ser útil para acompanhar a recuperação de cirurgias intestinais.
A causa desse problema pode estar relacionada a intolerância alimentar, desequilíbrios na flora bacteriana intestinal, excesso de potássio, aumento da pressão arterial, uso excessivo de bebidas energéticas ou ingestão de laxantes. Recomenda-se ajuda médica para definir o melhor tratamento.
As causas mais comuns desse tipo de fezes são hemorroidas, fissuras anais, retenção ou atraso da defecação e uma história de prisão de ventre crônica, e esses casos podem levar ao aparecimento de síndrome do intestino irritável devido à pressão contínua de fezes grandes nas paredes intestinais.
Esse exame tem como principal objetivo investigar a presença de rotavírus nas fezes, que é um vírus responsável por causar infecção intestinal principalmente em crianças e que leva ao desenvolvimento de fezes líquidas, diarreia e vômitos.
Semelhantes às do tipo 2, as fezes do tipo 3 são aquelas em formato de salsicha, mas com fissuras na superfície, porque ficam menos tempo paradas dentro do intestino, o que faz que o tamanho delas seja menor e a frequência de evacuação seja mais regular. No entanto, nesses casos, a pessoa ainda pode sentir certa dificuldade para evacuar.
As fezes do tipo 4 têm formato de salsicha ou cobra, mas são mais lisas e macias, permitindo uma evacuação sem esforço. Esse é o formato considerado normal para quem defeca uma vez por dia e tem intestino saudável, bem como segue uma dieta e um nível de hidratação adequados.
O tipo 5 indica tendência a diarreia, pois trata-se de pedaços de cocô muito macios e separados, o que acontece devido a uma rápida movimentação do bolo fecal. O problema pode gerar outras complicações ao organismo, como carência nutricional. Por isso, como tratamento, o ideal é aumentar o consumo de água e de fibras solúveis (presentes em legumes e grãos).
Pode ser causada por diversos tipos de doenças, como viroses, infecção intestinal e intolerância à lactose, sendo também muito comum em crianças que ainda não têm uma flora intestinal bem formada e em idosos. Veja as 6 principais causas de dor de barriga.
Por isso, para melhorar o formato e a consistência das fezes, é preciso priorizar uma alimentação balanceada e o consumo adequado de água, bem como praticar exercícios e realizar exames médicos regularmente para identificar possíveis doenças e desequilíbrios.
Assim, pode ser recomendada a análise das fezes para verificar se existem estruturas parasitárias, como ovos ou cistos, ou de bactérias e, dessa forma, ser possível confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Outro ponto de atenção e que pode ser preocupante em relação à cor das fezes é quando elas apresentam tonalidade preta ou partes pretas. Na maioria dos casos, quando isso ocorre, é sinal de coágulos sanguíneos no cocô que aparecem devido a sangramentos intestinais.
2. Doenças inflamatórias intestinais: a presença de sangue, muco ou leucócitos nas fezes pode indicar doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa;
Esse tipo pode estar ligado a causas como cólon ligeiramente hiperativo, excesso de potássio na dieta ou desidratação repentina, ou aumento da pressão arterial relacionada ao estresse. Além disso, ele pode estar ligado ao uso frequente de temperos caseiros, uso excessivo de bebidas energéticas ou de laxantes.
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Esse tipo é muito parecido com o 2, mas o tempo em que as fezes ficam paradas e acumuladas no intestino é menor, o que faz com que o tamanho das fezes seja menor e a frequência de evacuações seja mais regular, mas exige ainda algum esforço para evacuar.
As fezes, também conhecidas como excremento ou cocô, são os resíduos sólidos que são eliminados pelo organismo após a digestão dos alimentos. Elas são formadas principalmente por água, bactérias, células mortas, fibras não digeridas e produtos de degradação de alimentos. A cor, a consistência e o odor das fezes podem variar de acordo com a alimentação, a saúde e o estilo de vida de cada indivíduo.
As fezes do tipo 1 são caracterizadas por pequenas bolinhas duras e separadas como coquinhos, sendo normalmente duras para sair. Em geral, esse formato está ligado a uma alteração aguda na flora intestinal, como logo após o uso de antibióticos ou de uma dieta sem fibras. Saiba como fazer uma dieta rica em fibras para regular o intestino.
O tipo 1 é aquele em que as fezes saem em pequenos pedaços separados, como bolinhas duras. Trata-se de um indicativo de constipação severa, problema causado por alimentação pobre em fibras e água. Nesses casos, o recomendado é aumentar o consumo de água, sucos, frutas (com casca), verduras, aveia e cereais integrais, evitando açúcares e farinha branca.