Qual O Exame Que Detecta Esquizofrenia?

Qual o exame que detecta esquizofrenia

Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

1. Depressão. Considerada a número um entre as das doenças psiquiátricas mais incapacitantes do mundo, a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas. Ou seja, 4% da população global.

A movimentação do solo ocorre principalmente na área do antigo campo de treinamento do clube de futebol CSA, no Mutange. Três sensores no local continuam apresentando alertas de movimentação.

"O estudo não só diferencia uma condição da outra como também traz novas informações sobre os transtornos, que poderão ser estudadas futuramente. Afinal, se existe um padrão de alteração nos metabólitos, ele decorre de uma via específica para cada doença, que ainda não conhecemos", diz João Victor Silva Nani, bolsista da Fapesp e coautor do artigo.

"O nosso objetivo foi encontrar diferentes padrões de metabólitos e associá-los a um dos transtornos. Para isso, colocamos as amostras de soro sanguíneo sob efeito de um campo magnético. Com a análise da ressonância magnética nuclear de prótons é possível detectar todas as variações (picos) de prótons em uma amostra. Como toda molécula tem prótons, é possível traçar um perfil de ressonância, com diferentes composições dentro de um fluido. Ao analisar essas variações de prótons entre diferentes indivíduos, é possível identificar padrões nas amostras de pacientes esquizofrênicos que diferem dos padrões em bipolares ou pessoas saudáveis", relata Hayashi.

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“Como toda molécula tem prótons, é possível traçar um perfil de ressonância, com diferentes composições dentro de um fluido. Ao analisar essas variações de prótons entre diferentes indivíduos, é possível identificar padrões nas amostras de pacientes esquizofrênicos que diferem dos padrões em bipolares ou pessoas saudáveis”.

O exame laboratorial, desenvolvido por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), é o primeiro capaz de diferenciar esses dois transtornos por meio da análise de alterações bioquímicas e moleculares envolvidas nas patologias. A inovação, já patenteada, foi descrita no Journal of Psychiatric Research.

A pesquisadora destacou que a hipótese mais aceita pela ciência para casos de esquizofrenia e bipolaridade está associada ao desequilíbrio de dopamina, um neurotransmissor do cérebro. Os principais medicamentos antipsicóticos disponíveis hoje no mercado são moduladores de dopamina. Ela lembra que o uso de drogas ilícitas, como o crack, aumenta a liberação de dopamina o que provoca o desequilíbrio momentâneo no neurotransmissor.

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A fala do presidente ocorreu em evento junto com a sociedade civil do Brasil reunida em Dubai, no Emirados Árabes Unidos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28).

Quais são os 4 tipos de esquizofrenia

O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada). Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.

A diferenciação entre casos de transtorno bipolar e esquizofrenia é resultado da segunda etapa do projeto de pesquisa, quando os padrões de metabólitos já estavam bem estabelecidos. Para comprovar que é possível distinguir os dois transtornos por técnicas de bioquímica, foram analisadas amostras de soro sanguíneo de 182 indivíduos, entre pacientes esquizofrênicos, bipolares e grupo controle composto por pessoas saudáveis.

Atrasar ou negligenciar o tratamento para esse transtorno mental pode ter graves consequências negativas. Desde o comprometimento das funções cognitivas até a diminuição da qualidade de vida e o aumento do risco de autolesão, as repercussões da esquizofrenia não tratada são abrangentes e significativas.

Atualmente, o diagnóstico desses distúrbios é baseado na análise clínica. No entanto, o processo pode levar anos e tem um alto grau de subjetividade, pois depende do olhar do psiquiatra e também da capacidade do paciente em relatar sintomas.

Já, a síndrome da desorganização, que é outro sintoma da esquizofrenia, é caracterizada pela desorganização ou desagregação do pensamento: o paciente fala coisas que não se relacionam entre si, que não fazem sentido, chegando, em situações mais graves, a não conseguir construir uma frase com sentido, falando apenas ...

A esquizofrenia é a principal condição designada como Transtorno Grave e Persistente, não só por ter a maior prevalência entre os distúrbios graves em Saúde Mental (cerca de aproximadamente 1% da população sofre deste transtorno), como também por seu caráter estigmatizante, seu curso longo e persistente, bem como pelo ...

O diagnóstico dessas duas patologias atualmente é feito com base na análise clínica, o que é considerado um processo subjetivo porque depende da avaliação do psiquiatra e da capacidade do paciente em relatar os sintomas. Por esses motivos, um diagnóstico desses distúrbios pode levar anos.

Hoje diagnóstico é feito com base na análise clínica do psiquiatra

De acordo com o coautor do artigo, João Victor Silva Nani, além de diferenciar uma condição de outra, o estudo revela novas informações sobre as duas doenças permitindo estudos futuros e contribuindo para o desenvolvimento de tratamentos mais eficientes. “Afinal, se existe um padrão de alteração nos metabólitos, ele decorre de uma via específica para cada doença, que ainda não conhecemos”, ressaltou.

Ele é tomado por delírios, que são sempre pensamentos. Mas também pode ter alucinações, ou seja, percepções irreais dos órgãos dos sentidos. Na esquizofrenia, as alucinações são tipicamente auditivas. Alguns relatam ouvir vozes quando estão sozinhos.

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“Por isso, usuários de crack em crise apresentam sintomas parecidos. Porém, pessoas com esquizofrenia ou bipolaridade têm também alterações genéticas além do desbalanço químico no cérebro. Por esse motivo estudamos também usuários de crack”, disse.

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