A rosa do povo
Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, cronista e contista brasileiro, considerado o mais influente do século XX. Nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902 e faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro.
Confira alguns dos poemas mais famosos de Carlos Drummond de Andrade, analisados e comentados.
Esse termo designa uma espécie de narrador do poema, e assim seria chamado se não estivéssemos falando dos textos literários, sobretudo do gênero lírico. Quando você lê um poema e percebe a manifestação de um “eu literário”, aquela voz, aquela personagem presente nos versos, não é necessariamente o autor real do poema.
O gênero lírico é aquele destinado a expressar emoções, sensações, disposições psíquicas, ou seja, a vivência de um eu em seu encontro com o mundo. Mas esse eu lírico, essa voz do poema, não é necessariamente o autor, mas sim um eu fictício, que pode ou não ter características do eu autoral.
Resposta: O eu lírico utiliza a palavra "instante" no primeiro verso para falar sobre as diferentes situações que o poeta consegue identificar a partir do seu cotidiano e que consegue passar para um poema. Portanto um poeta é uma pessoa observadora, que a partir de situações criadas consegue transformá-la em poesia.
Quem o eu lírico vai cantar? (Essa informação está no verso em que se encontra o sujeito do verbo passado do 4° verso da 1° estrofe).
Resposta. Resposta: Não há um eu – lírico de quem escreve a obra Os lusíadas se manifestando nela (daí Camões conseguir se disfarçar com o personagem). Quando o Gigante Adamastor se transforma em narrador (enquanto o Velho do Restelo é apenas personagem) ele dá um caráter lírico, pessoal ao que narra.
Explicação: O eu lírico é o passarinho. O elemento que informa isso é a expressão "por um passarinho".
Resposta. Resposta: A vida do eu lírico antes era feliz e apaixonada, depois se tornou triste e solitária.
4 O que significaria o tempo do “quando”, referido pelo eu lírico? Você está no terceiro ano, encerrando o Ensino Médio e partindo para uma nova etapa de sua história. O eu lírico de “Poética (I)” afirma: “o este é meu norte” e “Meu tempo é quando”.
Bocas unidas X espuma; mãos espalmadas X espanto; calma X vento; paixão X pressentimento. 10– Quais as consequências da separação no estado emocional do eu-lírico? O eu-lírico sente-se triste, só e instável. 11 – Observe a construção do texto, o tipo de composição, a métrica dos versos, o vocabulário e a sintaxe.
O poema trata da oposição que há entre o começo (riso, bocas unidas, mãos espalmadas, calma, paixão) e o fim (pranto, bruma, espanto, vento, drama) da relação amorosa e de como o relacionamento se desfez de maneira tão repentina (de repente não mais que de repente), o que causa ainda mais lamento no eu lírico.
Resposta. O (eu lírico) expressa em relação a si mesmo que tem uma vivência problemática e incerta. Por isso inveja o gato. O que o faz invejar o gato é a sorte que bicho tem de ser inconsciente, de não pensar, e assim não sentir tristeza e infelicidade.
“que dos olhos desfez a última chama” é uma oração subordinada: a)substantiva subjetiva.
A figura de linguagem que permeia todo o poema é a antítese, marcada pela oposição de palavras. Essa figura ajuda a expressar o drama vivido pelo eu-lírico na medida em que opõe dois momentos: o antes e o depois da separação.
“Fez-se da vida uma aventura errante.” Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? ... 4 – Aliteração é um recurso de linguagem construído a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Releia a 1ª estrofe da poesia e verifique se nela há aliteração.
Podemos encontrar esta figura de linguagem nos seguintes versos: "Alma minha gentil, que te partiste/ Tão cedo desta vida, descontente, / Repousa lá no Céu eternamente / E viva eu cá na terra sempre triste".