A importância dos fármacos é que são drogas que podem possibilitar, prevenir, diagnosticar e curar possíveis doenças.
Com o objetivo de prevenir intercorrências causadas por interações entre medicamentos e compostos alimentares, a nutrição em farmacologia é responsável por mediar a ingestão de ambas as substâncias. No momento da elaboração da rotina alimentar, cabe ao nutricionista a missão de escutar e analisar o paciente.
- Os alimentos causam retardo do esvaziamento gástrico, da liberação e da dissolução de muitos medicamentos diminuindo e/ou prolongando o seu tempo de absorção. Medicamentos muito lipossolúveis, como Carbamazepina, Fenitoína, Griseofulvina, Nitrofurantoína, tem sua absorção aumentada com dietas hiperlipídicas.
Afinal, o que é uma interação fármaco-nutriente? Diz respeito à ação produzida após o consumo conjugado de um alimento e de um ou mais remédios, o que pode causar alterações nos efeitos farmacológicos esperado ou até mesmo biotransformação dos elementos químicos envolvidos.
Verificou-se um alto número de interações entre alimentos/nutrientes e medicamentos, reforçando a necessidade do conhecimento prévio dessas interações para que não haja prejuízo no tratamento, aumento do tempo de internação e/ou danos ao estado nutricional dos pacientes.
Os alimentos também podem interferir na distribuição dos fármacos, pois no estado de subnutrição, a hipoalbuminemia aumenta a competitividade entre medicamento e nutriente pelos sítios ligantes da albumina, o que resulta no aumento da fração livre, farmacologicamente ativa.
Interações medicamentosas é evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental.
Prontuário Eletrônico, que possibilite ao médico no momento da prescrição, informar e indicar a interação medicamentosa (sua gravidade), e a partir desta informação tomar uma decisão quanto ao uso do tratamento no paciente, sempre com o apoio da farmácia clínica, é uma ótima forma de reduzir a incidência com problemas ...
A definição de interações medicamentosas, via de regra, está relacionada aos efeitos provocados no organismo a partir da combinação de dois ou mais fármacos. Mas o conceito é mais abrangente e também contempla a influência de alimentos e de agentes químicos e ambientais na ação dos remédios.
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO (RAM): é qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas.
Em relação a gravidade, as reações adversas são classificadas em: Leve: não necessita de tratamentos específicos ou antídotos e não é necessário suspender o medicamento; Moderada: requer modificação terapêutica, porém o medicamento agressor não precisa ser suspenso.
A principal diferença entre o efeito colateral e o efeito adverso(também conhecido por RAM – Reação Adversa ao Medicamento) é que neste último caso, as consequências são consideradas sempre prejudiciais, enquanto que um efeito colateral, dependendo da situação, pode ser benéfico.
Um efeito adverso, também conhecido como efeito indesejável ou reação adversa, é uma resposta prejudicial e não intencional que ocorre após a toma de um medicamento, vacina, dispositivo médico ou suplemento alimentar.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define reação adversa a medicamento (RAM) como “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”.
Dizem respeito a quaisquer efeitos indesejados relacionados ao uso de um medicamento ou procedimento em saúde. No tratamento quimioterápico, por exemplo, queda dos cabelos, náuseas e vômitos são exemplos de efeitos colaterais esperados.
A falta de conhecimento a respeito de um medicamento pode também levar ao uso de substâncias que causam alergia. Algumas reações alérgicas podem ser graves e desencadear até mesmo a morte. Além desse problema, o uso de medicamentos por conta própria pode causar uma melhora falsa nos sintomas.
Possíveis complicações de se automedicar
A principal causa da automedicação talvez esteja relacionada a um aspecto cultural, em que tomar remédio por conta própria, sem a necessidade de ir até o médico, alivia a dor de imediato.
Resposta. A automedicação pode levar a uma overdose, uma vez que o indivíduo pode não saber qual é a quantidade certa de remédio a ser tomada. Além disso, com o uso indiscriminado de antibioticos, pode ocorrer o surgimento de bactérias resistentes a medicamentos, as chamadas "super bactérias", que podem levar à morte.
É quando uma pessoa está sentindo algum sintoma, e invés de procurar uma ajuda médica, prefere tomar medicamentos por conta própria. A automedicação pode trazer serias consequências à saúde, entre elas o agravamento de doenças.