A hepatite é a inflamação do fígado, que na maioria dos casos é causada por vírus, porém pode também acontecer como consequência do uso excessivo e indiscriminado de medicamentos, do consumo de excessivo de bebidas alcoólicas ou ser devido a uma alteração auto-imune.
É importante que o clínico geral, hepatologista ou gastroenterologista seja consultado assim que forem identificados os primeiros sintomas de hepatite, pois assim é possível confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. Conheça mais sobre os principais tipos de hepatites virais no vídeo a seguir:
Testes hepáticos [aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) elevados de forma desproporcional à elevação na fosfatase alcalina, geralmente com hiperbilirrubinemia]
A hepatite B é transmitida habitualmente por contato sexual, transfusão sanguínea ou por agulhas contaminadas, não só em usuários de drogas endovenosas, mas também em tatuagens, piercings e acupuntura.
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Como vocês podem reparar são todas drogas comuns na prática médica. Não conseguimos saber de antemão quem irá evoluir com hepatite ou não. Por isso, é importante evitar a medicação desnecessária e a auto-medicação. Isto vale principalmente em relação aos “medicamentos naturais” que muitas vezes não apresentam os benefícios alegados e ainda podem levar a lesões hepáticas graves.
Você deve estar pensando como isso é nojento e que nunca aconteceria consigo. Pois a hepatite A é extremamente comum. Para entrar em contato com o vírus basta nadar em uma praia ou lago poluído por esgoto, comer algo preparado por alguém que não lava as mãos após evacuar ou se alimentar de frutos do mar oriundos de águas infectadas.
Apresenta as mesmas vias de transmissão que a hepatite B, com a diferença de ser muito menos infeccioso pela via sexual. Enquanto que a via sexual é o principal meio de transmissão na hepatite B, a via endovenosa é a mais comum na hepatite C.
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.
A vacinação de rotina para a hepatite A e B é recomendada nos Estados Unidos para todas as crianças e adultos de alto risco (ver Adult Immunization Schedule).
O diagnóstico precoce das hepatites é importante uma vez que a interrupção do agente causador ou a instituição de tratamento precoce pode evitar a evolução para cirrose ou insuficiência hepática.
A esteato-hepatite é uma forma avançada de esteatose hepática, causada pelo acúmulo de gordura no fígado. Os principais fatores de risco são o álcool, obesidade, diabetes tipo 2 e a hipercolesterolemia.
As hepatite virais devem ser encaradas como doenças diferentes, com tratamento e prognósticos distintos, mas que apresentam em comum o fato de serem vírus que causam hepatite.
Se não for tratado a tempo, a hepatite autoimune leva a um quadro de hepatite crônica que progride com cirrose e falência hepática. Sem tratamento, metade dos pacientes com hepatite autoimune vai ao óbito em menos de 5 anos.
O diagnóstico da hepatite deve ser feito pelo hepatologista, gastroenterologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa e resultado de exames laboratoriais que ajudam a avaliar o funcionamento do fígado, como TGO, TGP, bilirrubina e lactato desidrogenase, por exemplo. Conheça mais sobre os exames que avaliam o fígado.
As hepatites virais podem provocar quadros de hepatite aguda, que duram apenas alguns dias ou poucas semanas, ou quadros de hepatite crônica, que são infecções persistentes.
A ALT eleva-se mais que a AST, mas os valores absolutos têm pouca relação com a gravidade clínica. Os níveis dessas enzimas elevam-se precocemente na fase prodrômica e seu pico tende a aparecer antes da icterícia, com queda gradual, durante a fase de recuperação. A colúria geralmente precede a icterícia. A intensidade da hiperbilirrubinemia na hepatite aguda varia conforme a gravidade e a aferição de suas frações não tem utilidade clínica. A elevação da fosfatase alcalina é geralmentemoderada; grandes elevações sugerem colestase extra-hepática e indicam investigação com exames de imagem (p. ex., ultrassonografia).
Mais uma vez, a hepatite C aguda costuma ser pouco sintomática em 75% dos pacientes. O grande problema é que mais de 80% das pessoas infectadas evoluem para forma crônica. Destes 25% evoluirão para cirrose ou câncer em 20 a 30 anos.
Deve-se realizar outros testes para avaliar a função hepática; estes incluem níveis séricos de albumina, bilirrubina, e tempo de protrombina (TP)/razão normalizada internacional (RNI).
Isso porque, em boa parte dos casos, os sintomas demoram a aparecer. Quando se manifestam, o indivíduo pode apresentar cansaço, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ter diversas causas: doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, abuso de álcool e drogas, ou por infecção provocada por alguns tipos de vírus.
Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes.
A hepatite fulminante, também conhecida como falência hepática fulminante ou hepatite aguda grave, corresponde à inflamação grave do fígado em pessoas que possuem o fígado normal ou doença hepática controlada em que o fígado deixa de ser funcional, podendo resultar em óbito em poucos dias.
É uma síndrome rara de necrose maciça do parênquima hepático e diminuição do volume hepático (atrofia amarela aguda), geralmente causada pela infecção por alguns tipos de vírus da hepatite ou pela exposição a agentes tóxicos ou fármacos.
A hepatite crônica é uma inflamação do fígado que dura por mais de 6 meses e que, geralmente, é causada pelo vírus da hepatite B, um tipo de vírus que pode ser transmitido pelo contato direto com sangue ou outras secreções de uma pessoa infectada.
Hepatopatia crônica se refere a uma doença do figado com mais de 6 meses de duração. Pode ser causada por bebidas alcoólicas ou por hepatites virais (B ou C), por exemplo. A depender da gravidade e da duração, pode evoluir para complicações graves como cirrose e câncer de fígado.