Azia, dificuldade para engolir e falta de ar são ocasionalmente os primeiros sintomas de esclerose sistêmica. Dores de várias articulações muitas vezes acompanham os primeiros sintomas. Às vezes, desenvolve-se inflamação dos músculos (miosite), acompanhada de dor muscular e fraqueza.
A esclerose sistêmica acontece devido a uma alteração nos tecidos conjuntivos do corpo, que são aqueles que se encontram embaixo da pele e ao redor dos órgãos internos e vasos sanguíneos. Ocorre, nesta doença, um acúmulo de tecido conjuntivo fibroso, semelhante a uma cicatriz que se forma depois que nos machucamos.
A esclerose sistêmica não tem causa conhecida, mas sabe-se que é mais frequente em mulheres entre os 30 e 50 anos, e se manifesta de maneiras diferentes nos portadores. A sua evolução também é imprevisível, podendo evoluir de forma rápida e levar a morte, ou lentamente, causando apenas pequenos problemas na pele.
radiografia de tórax: insensível na detecção precoce da lesão pulmonar; tomografia computadorizada de tórax (cortes finos): deve ser feita anualmente nos primeiros 5 anos de doença. É o exame mais sensível para detectar a lesão intersticial.
A esclerose sistêmica progressiva é caracterizada por um processo auto-imune de etiologia desconhecida que resulta em vasculopatia fibrótica e acúmulo difuso de proteínas na matriz extracelular. No envolvimento pulmonar há inflamação e fibrose do interstício, alvéolos e tecido peribrônquico.
Diferenças dos principais tipos de esclerose
A primário-progressiva é a pior forma de esclerose, onde a evolução da doença é galopante. A rápida progressão pode causar paralisia dos membros, perda da visão ou demência se não for tratada a tempo.
Endurecimento patológico de um tecido ou de um órgão, devido à produção excessiva de tecido conjuntivo e consecutivo aumento de colagénio e rarefação celular progressiva. A esclerose é, em geral, devida a um processo inflamatório crónico.
A diferença entre elas está na extensão do acometimento da pele. Na esclerose sistêmica limitada, o espessamento da pele envolve somente mãos e antebraços, pernas e pés. Na difusa, mãos, antebraços, braços, pés, pernas, coxas e tronco são afetados. Na face, as manifestações aparecem nas duas formas clínicas da doença.
A esclerose sistêmica é uma doença de longo prazo que pode durar toda a vida. No entanto, um tratamento precoce e adequado pode encurtar a evolução da doença.
Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal.
Os tipos se dividem em: recorrente-remitente, a mais comum: a pessoa tem surtos de recuperação rápida; a secundariamente progressiva: se não há tratamento, 50% dos pacientes verão a progressão da doença, em que ocorrerá deterioração constante, mas lenta, sem surtos como a primariamente progressiva, que acomete 10% dos ...
Aumento da temperatura agrava os sintomas da EM Entre os vários sintomas da EM, fadiga, fraqueza nos membros, problemas visuais, dor e dormência e disfunções cognitivas são comumente piorados quando a temperatura corporal aumenta.
Estava na areia e comecei a enxergar as coisas e pessoas em dobro e logo vieram dormências nos pés e no rosto também. Procurei um oftalmologista, que me orientou passar em um clínico geral que, por sua vez, pediu para que eu fosse a um neurologista, até que recebi meu diagnóstico: esclerose múltipla.
Os primeiros sintomas são sutis, como visão levemente turva. Como eles somem após alguns dias, diagnóstico de esclerose múltipla é difícil na fase inicial. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que causa dificuldades motoras e sensitivas capazes de comprometer muito a qualidade de vida dos pacientes.
A mielina é destruída e substituída por cicatrizes de tecido endurecido (lesões), e alguns nervos subjacentes são danificados, causando uma ampla gama de sintomas. Mas a EM quase nunca é fatal, e é possível viver uma vida realizando com a doença.
A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, embora possa afectar pessoas com idades entre os 2 e os 75 anos. Embora não seja uma doença fatal, é muito incapacitante, afectando de modo significativo todos os aspectos da vida dos pacientes. Como aponta a CUF, esta doença afeta o sistema nervoso central.
Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune. Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso.
Agora, uma grande quantidade de evidências sugere que o exercício regular não só melhora a qualidade de vida das pessoas com esclerose múltipla, mas também pode ajudar a aliviar os sintomas e minimizar o risco de certas complicações no futuro.
A prática de exercícios físicos tem sido relacionada à melhora das capacidades físicas, a ganhos na capacidade de marcha e na redução de sintomas depressivos (MAURER et al, 2018).
O tratamento para as crises de esclerose múltipla é feito com pulsoterapia, que é a administração de metilprednisolona, que é um corticóide, diretamente na veia, por curtos períodos de tempo, geralmente por 3 a 5 dias.
A realização de atividades físicas em portadores de esclerose múltipla pode ajudar na retardação da doença e melhora do quadro clínico. Atividades que envolvem fortalecimento muscular e movimentos aeróbicos podem contribuir, e muito, para reabilitação do indivíduo.
É importante manter a constância das visitas, telefonemas, e demonstrações de carinho para que aquele que está ao seu lado saiba que pode confiar em você. Muitas vezes, os pacientes se sentem como um peso para a família e os amigos, e é seu trabalho lembrá-lo de que isso não é verdade.
Acredita-se que, sem tabagismo, mantendo níveis ótimos de vitamina D e prevenindo a obesidade, seria possível evitar até 60% dos casos. Como doença crônica, não existe cura definitiva para a esclerose múltipla. Porém, com diagnóstico e tratamento precoce da doença, é possível evitar sua progressão.
Para diagnosticar a Esclerose Múltipla, o exame mais confiável é a ressonância magnética de imagem (RMI), que permite identificar a doença ainda em seus estágios iniciais. Mas para ser assertivo, é preciso muito mais do que isso.
Em se tratando da Esclerose Múltipla como uma doença crônica, pode-se perceber nesta categoria que é inevitável que o portador transcorra o seu percurso sem as devidas alterações emocionais. Essas emoções são esperadas frente ao acometimento de uma doença crônica.
A pulsoterapia é feita com a administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo. O procedimento, que é feito através da medicação endovenosa, é para o tratamento de doenças autoimunes como, por exemplo, artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla.
A utilização dos exercícios de Frenkel, uma série de atividades com dificuldade progressiva e ritmada, visa melhorar o controle proprioceptivo, proporcionando um movimento funcional. Os exercícios também visam promover progresso do equilíbrio da marcha (PEREIRA et al., 2012).