As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.
A resistência bacteriana é um fenômeno de evolução natural, que ocorre quando as bactérias passam por mutações e tornam-se resistentes aos medicamentos usados para tratar as infecções. Como resultado, os tratamentos-padrão passam a ser ineficazes, as infecções persistem e podem se espalhar para outras pessoas.
Como evitar a resistência bacteriana?
Uma das principais bactérias resistentes a medicamentos é a Staphylococcus aureus, sendo a forma resistente à meticilina (MRSA) a mais comum. A MRSA é encontrada em praticamente todo o mundo, normalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde causam sérios problemas.
A resistência das bactérias: Certas bactérias, ao entrarem em contato com um remédio, superativam a chamada bomba de efluxo, uma chaminé que expulsa substâncias nocivas a elas. É comum que enzimas e receptores alvejados pelos antibióticos se modifiquem após os primeiros ataques.
Por isso, esses medicamentos só devem ser usados com prescrição e orientação médica. Sobre esse assunto, qual a teoria científica mais adequada para explicar essas bactérias resistentes? a. ( ) A teoria mais adequada é a do fixismo; b.
O lamarckismo é uma teoria evolutiva proposta por Lamarck e baseia-se em dois princípios básicos: lei do uso e desuso e lei da herança de características adquiridas. O lamarckismo corresponde às ideias evolucionistas propostas pelo biólogo francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829).
“A vigilância da resistência antimicrobiana é um mecanismo fundamental para o rastreamento de mudanças nas populações microbianas. A estratégia permite a detecção precoce de cepas resistentes de importância para a saúde pública e o apoio à pronta notificação e investigação de surtos”, ressalta Assef.
Para que as ações de prevenção a resistência bacteriana sejam eficazes, é indispensável a interação de todos os profissionais de saúde, com o objetivo principal de prevenir a propagação e eliminar o patógeno resistente. Palavras - chave: Anti-infecciosos.
Os plasmídeos podem ser definidos como pequenas moléculas de DNA circular que são encontradas em bactérias e também em leveduras.
Alguns fatores que influenciam a seleção de mutantes antibióticos resistentes incluem o estado imunológico do paciente, o número de bactérias no sítio de infecção, o mecanismo de ação do antibiótico e o nível da droga que atinge a população bacteriana.
A invasão microbiana pode ser facilitada pelo seguinte:
As bactérias tendem a ser mais resistentes dentro dos hospitais porque nestes locais há um uso maior de antibióticos. A transmissão pode ocorrer de um paciente para outro, a partir de uma superfície contaminada ou até mesmo entre partes diferentes do corpo da mesma pessoa.
O DNA procariótico é circular e muito menor que o DNA de um eucarioto. E além do DNA genômico, as bactérias costumam apresentar DNA complementar, conhecido como plasmídeos, que geralmente conferem resistência e antibióticos.
Assim como os outros antibióticos betalactâmicos, a penicilina age impedindo que as bactérias formem essa parede celular, o que resulta em morte das bactérias. Algumas bactérias produzem enzimas que podem inativar os antibióticos betalactâmicos.
Os Beta-lactâmicos também são responsáveis pelo desenvolvimento da resistência bacteriana, o uso indiscriminado desses antimicrobianos faz com que a bactéria desenvolva uma enzima capaz de hidrolisar o anel presente na estrutura desses fármacos, diminuindo sua eficácia.