Pesquisa indica quais são as dietas que grande parte da população acima do peso conhece e as que essas pessoas mais usam para emagrecer
As dietas da moda muitas vezes se baseiam em um único macronutriente, o que as torna desequilibradas. Por exemplo, a dieta da proteína, que de fato favorece na perda de peso por aumentar a saciedade, apresenta um alto índice de gordura, o que favorece o desenvolvimento de doença cardiovascular.
As dietas ditas "da moda" são um perigo para o controle do peso e, em muitos casos, podem resultar em complicações para a saúde, como fraqueza, perda de massa muscular, desidratação, cansaço, aumento de colesterol, doenças cardiovasculares, entre muitos outros problemas.
Além disso, segundo a Secretaria de Vigilância Nutricional da Secretaria de Saúde de Goiás, adotar dietas restritivas pode provocar a perda de massa magra, “queimada” pelo corpo para obter energia quando há baixo consumo de carboidratos.
No momento em que estamos fazendo uma restrição alimentar, nosso cérebro muda. Então, sofremos com o aumento do apetite e o metabolismo diminui sua velocidade. Ou seja, comemos mais e nosso organismo processa lentamente fazendo com que você ganhe peso – é nesse momento que o efeito sanfona pode aparecer.
O corpo usa primeiro o glicogênio, depois aproveita a gordura, e, se você continuar de boca fechada, parte para as proteínas, ou seja, seus músculos. Durante a dieta, como o corpo recebe menos energia a cada dia, a reação não tarda.
Dietas também podem ser feitas para ganho de peso, dependendo do caso. Já o regime consiste em uma restrição através da qual se persegue um resultado em curto prazo e nem sempre se leva em conta a saúde do corpo. O regime restringe a ingestão de diversos alimentos, visando perda de peso rápida.
Estudos vêm demonstrando a relação da ingestão excessiva de alimentos ultraprocessados com o comprometimento do sistema imunológico, aumento da susceptibilidade a infecções, manifestação de alergias, doenças autoimunes e câncer.
Distúrbios do sono, estresse prolongado, má alimentação, medicamentos, consumo excessivo de álcool, exercícios físicos extenuantes e até a TPM (tensão pré-menstrual) são apenas alguns dos fatores que podem prejudicar os mecanismos de defesa do nosso organismo contra elementos estranhos, a tal da imunidade.
As dietas são muito úteis quando indicadas para controlar uma determinada doença, como diabetes ou pressão alta, diferenciando-se assim da reeducação alimentar, que é indicada apenas para perda de peso e prevenção de doenças causadas pela má alimentação.
Além disso, uma dieta sem acompanhamento adequado pode causar efeitos colaterais como tonturas, dores de estômago, unhas e cabelos fracos, perda de massa magra (músculos), além de desequilibrar muito o organismo.
Dieta 1:1: o indivíduo se alimenta normalmente dia sim, dia não. Nos dias de "jejum", a pessoa pode comer apenas uma pequena refeição com cerca de 500 calorias. Você pode comer o que quiser, desde que nos dias de jejum você ingira apenas essa quantidade de calorias.
O que não quebra jejum intermitente? Durante o jejum, a pessoa está liberada basicamente para ingerir líquidos sem calorias, como água (com e sem gás) e chás e café sem açúcar ou adoçante. Tal ingestão não quebrar jejum intermitente.
Conhecido no YouTube por inúmeras dicas de vida saudável, Moacir Rosa analisa que a melhor forma de emagrecer é pelo jejum intermitente, em que a pessoa passa até 20 horas sem ingerir comida. "Quanto mais tempo em jejum, mais fico energizado.
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É possível comer arroz branco ou integral na dieta – desde que o arroz não tenha adição de sal ou gordura. A dieta original do arroz exige o uso de arroz branco. Na época, era mais fácil de tornar e mais acessível. No entanto, o arroz integral é mais popular e acessível hoje.
A grande desvantagem é ser um alimento refinado, ou seja, possui apenas carboidrato, sem vitaminas, minerais e fibras. Não é o indicado para ser consumido no dia a dia.
Para quem está de olho na balança, um alerta: rico em amido, um tipo de carboidrato responsável por dar energia ao corpo, o arroz branco pode ser um dos vilões da dieta. "Em grande quantidade, ele faz a pessoa engordar mais rápido", diz. Por isso, o ideal é não consumir mais que quatro colheres de sopa do grão por dia.
O arroz parboilizado é uma boa opção para quem deseja emagrecer. A melhor opção, no entanto, ainda é o integral. A quantidade de fibras e o baixo índice glicêmico (diferente do arroz branco, que tem um alto índice) ajudam no funcionamento do intestino e na sensação de saciedade.