Os combates espalharam-se horas a fio pelas ruas de Salvador e resultaram na morte de 70 dos africanos envolvidos e em nove mortes nas forças que lutavam contra os rebeldes. A última batalha deu-se em um local de Salvador chamado Água de Meninos.
A principal causa da Revolta dos Malês era o tratamento injusto e indigno que era dado aos escravizados no Brasil, assim como a discriminação religiosa que os muçulmanos (os malês eram os escravizados que eram adeptos do islamismo) sofriam.
Malê era o nome dado, na Bahia, aos africanos escravizados que tinham o islamismo como religião.
Os malês (nome que era dado aos escravos que haviam se convertido ao islamismo ou que eram originários de áreas majoritariamente islâmicas) praticavam o Islã, enquanto que a religião oficial do Brasil Império era o Catolicismo.
Revolta dos Malês foi um levante de escravos de maioria muçulmana na cidade de Salvador, capital da Bahia, que aconteceu na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835. Foi o levante de maior relevância da então província da Bahia. Os malês eram negros de origem islâmica, que organizaram o levante.