Segundo a profissional, sim, a chance de se desenvolver mau hálito pode se tornar maior quando a pessoa tem diabetes. Ela explica que isso acontece pela possibilidade de produção de corpos cetônicos liberados em níveis altos de glicose e pela falta de insulina.
O hálito de acetona não é causado por nenhum alimento específico, mas pela falta deles. Assim, o tratamento mais indicado, conforme lembra Gobor, é evitar longos períodos sem se alimentar — e incluir a variedade dos grupos nutricionais no prato, inclusive os carboidratos.
No caso do hálito com odor de acetona, a alteração é um sintoma comum de diabetes. — O organismo necessita de insulina para utilizar a glicose como fonte de energia. Na falta do hormônio, acontece a quebra de gordura (para obtenção de energia), o que forma, consequentemente, acetona (durante a reação química).
Com a piora da hiperglicemia surgem os sintomas neurológicos, que podem progredir para letargia, déficits focais, obnubilação e coma. As causas mais comuns de CAD incluem infecções, dose inapropriada ou cessação do uso de insulina, diabetes ainda não diagnosticado e isquemia miocárdica.
Quando a concentração de glicose plasmática (glicemia) diminui, seja por consequência de dieta ou jejum prolongado, o fígado passa a processar o glicogênio, liberando glicose no sangue que mantém a glicemia por cerca de 8h, garantindo ao cérebro nutrição para o desempenho de todas as suas atividades.
O perigo desse jejum está a longo prazo, pois, o jejum prolongado leva a um aumento de corpos cetônicos (produtos resultantes da oxidação de ácidos graxos) que em excesso diminuem o ph sanguíneo causando uma acidose que pode provocar um coma e em casos extremos, a morte.
O jejum é um estado no qual o indivíduo não ingere alimentos durante um tempo mínimo de 6 horas, sendo o jejum prolongado caracterizado pela falta de ingestão de alimentos durante um período superior a 72 horas.
Segundo explica o dr. Chacra, diferenciar os dois tipos de diabetes é fundamental, pois o jejum intermitente pode ser usado para tratar o diabetes tipo 2, mas é contraindicado para pacientes com o diabetes tipo 1.
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