São assim chamados porque são formados em resposta a uma aloimunização, quando um indivíduo recebe hemácias com antígenos diferentes, por transfusão ou gestação, e seu organismo o reconhece como não-próprio. Esses anticorpos têm significado clínico quando são ativos a 37ºC e são detectados com soro de Coombs.
5- Provas de Compatibilidade : As provas de compatibilidade pré-transfusionais, também denominadas de " provas cruzadas", são realizadas com o intuito de confirmar se o sangue a ser transfundido é realmente compatível com o do receptor.
A compatibilidade entre o sangue de dois indivíduos é determinada através do Teste de Compatibilidade Sangüínea ou "Prova Cruzada". O sangue do doador é testado contra o sangue do receptor, para verificar a ocorrência de aglutinação das hemácias (formação de grumos - aglutinação), indicativa de incompatibilidade.
Realizar então os seguintes passos: - Centrifugar a amostra de sangue durante 5 minutos a 3400 rpm; - Retirar o lacre do cartão; - Centrifugar o segmento da bolsa de concentrado de hemácias (CH) durante cerca de 1 min a 3400 rpm; - Marcar um microtubo do cartão LISS/Coombs com o número do CH a ser testado; - Preparar ...
A prova cruzada (Cross Match) é o exame realizado para detectar a presença de anticorpos pré-formados específicos contra antígenos do doador. Pode-se dizer que é uma simulação do transplante. O método de linfotoxidade consiste em incubar, em placas, o soro do paciente com células do possível doador.
O procedimento descrito no quadro é o teste de compatibilidade maior que avalia a aglutinação macroscópica e microscópica com solução salina, realizado na maioria dos laboratórios veterinários. A coleta do sangue é feita através da veia jugular, e o animal normalmente fica em decúbito lateral.
Uma transfusão errada pode gerar, no corpo, efeitos vasodilatadores, que provocam queda brusca da pressão arterial. Isso, aliás, compromete muito a oxigenação do corpo, já que o fluxo sanguíneo reduz. Isso faz com que o coração fique sobrecarregado, na tentativa de estabilizar o fornecimento sanguíneo para os órgãos.
Uma transfusão de sangue errada pode gerar, no corpo, efeitos vasodilatadores, que provocam queda brusca da pressão arterial. Isso compromete muito a oxigenação do corpo, já que o fluxo sanguíneo reduz. Isso faz com que o coração fique sobrecarregado, na tentativa de estabilizar o fornecimento sanguíneo para os órgãos.
Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada. O paciente começa a sangrar e, em 5% a 10% dos casos, essa reação pode ser fatal. Ou seja, uma transfusão incompatível pode induzir à morte.
Conhecer o tipo sanguíneo do receptor e do doador dá segurança durante a transfusão e permite que o receptor seja submetido a outras transfusões, pois não haverá produção de anticorpos aos antígenos expostos.
É importante conhecer os tipos sanguíneos do doador e do receptor antes de uma transfusão sanguínea, para que não haja incompatibilidade entre o sangue do doador e do receptor.
A descoberta do Fator Rh foi essencial para a compreensão da transfusão sanguínea e da doença hemolítica do recém-nascido. O fator Rh ou sistema Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener ao estudarem o sangue do macaco do gênero Rhesus (Macaca mulatta).
Analisando o quadro, podemos observar que na hemácia de uma pessoa com sangue tipo A há um aglutinogênio a e, no plasma, uma aglutinina anti-b. Se for administrado sangue tipo B nesse indivíduo, as aglutininas atacarão a hemácia do sangue doado e, consequentemente, causarão a sua destruição.
A Tipagem Sanguínea é o processo de coleta e análise do sangue do paciente para identificar a qual grupo sanguíneo ele pertence. Além de facilitar na hora do atendimento, também é importantíssimo saber o tipo sanguíneo para doações de sangue, transfusões, gestação e outros atendimentos médicos.