O que foi a Revolta da Armada? Foi uma rebelião armada ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1891 a 1894. Promovida pela Marinha do Brasil, a então capital federal foi bombardeada pelos navios de guerra da Marinha, os “encouraçados”.
Com isso, em 1891 a Marinha organizou-se e exigiu a renúncia do presidente marechal Deodoro da Fonseca. Comandados pelo almirante Custódio de Mello, navios da Marinha apontaram seus canhões para a capital do país, dando um fim ao mandato do então presidente.
Os revolucionários se deslocam para o sul do país. Se unem aos participantes da Revolução Federalista que ocorria no estado do Rio Grande do Sul.
A Primeira Revolta da Armada se iniciou em 1891, sendo comandada pelo Almirante Custódio de Melo. Ela ocorreu quando o então presidente do Brasil, marechal Deodoro da Fonseca declarou estado de sítio e fechamento do Congresso.
A Segunda Revolta da Armada ocorreu após a renúncia do marechal Deodoro da Fonseca. Os almirantes, Saldanha da Gama e Custódio de Mello, planejaram uma revolta contra o governo de Floriano Peixoto.
Na primeira eleição presidencial no Brasil em 1891, Deodoro da Fonseca foi eleito. Entretanto, uma relação instável entre o poder legislativo e o executivo já se formava, fazendo com que a Revolta da Armada ganhasse mais motivações.
Em suma, os revoltosos não reconheciam a autoridade dos novos presidentes. Como consequência, ameaçaram bombardear a capital no Rio de Janeiro em 1891 e em 1893, comandados pelo almirante Custódio de Melo.
A Revolta da Armada é um dos episódios de conflitos sociais organizados no Brasil. Particularmente, o contexto social da Primeira República é importante de conhecer porque foi o palco dessas tensões. Veja a seguir uma lista de vídeos que vão explanar o assunto:
Com a renúncia de Deodoro da Fonseca, assumiu o vice-presidente Floriano Peixoto. Todavia, o correto era a convocação de novas eleições, mas isso não aconteceu. Em março de 1892, foi publicado um manifesto contra o governo por generais da Marinha e estes foram presos por ordem do presidente.
Uma série de medidas de Deodoro da Fonseca motivaram a Marinha a ameaçar bombardear a capital, no Rio de Janeiro. No fim, o episódio fez o presidente renunciar ao cargo. Depois de Floriano Peixoto assumir a presidência, uma nova intimidação surgiu. Entretanto, dessa vez a revolta foi reprimida.
A Marinha brasileira se via insatisfeita com a forma que a República havia se estabelecido e ansiava ter participação política na nova estrutura do Estado. Desse modo, os revoltosos não conferiam autoridade aos novos presidentes.
No início da República, os conflitos sociais eram diversos. Afinal, transitava-se de um sistema político monárquico para outro, republicano. Ao mesmo tempo, as desigualdades sociais e uma cultura escravista permaneciam na sociedade brasileira, resultando em tensões como a Revolta da Armada.
Por fim, Floriano Peixoto acaba mandando prender Policarpo Quaresma por suas denúncias. Consequentemente, o nacionalismo do personagem principal acaba o prejudicando. Portanto, a obra de Lima Barreto é uma crítica a diversas classes sociais da Primeira República.
Assim sendo, a história brasileira é cheia de situações nacionais e até internacionais complexas. Nesse cenário, houve muitos avanços e retrocessos em relação a um projeto democrático, liberal e capitalista. A Revolta da Armada faz parte dessa história.
Caso não fosse esse o contexto, deveriam ocorrer novas eleições. Mesmo Deodoro da Fonseca tendo assumido a presidência por alguns meses, Floriano Peixoto alegava que o texto constitucional não envolvia seu governo, pois ele foi instaurado pelo voto indireto.
Desse modo, a Revolta da Armada teve impactos políticos importantes na época. Afinal, reprimir esse conflito era uma forma de defender a República e a legitimidade desse novo sistema político.
Perto da derrota, o almirante Saldanha da Gama e outros marinheiros conseguiram asilo em Portugal. Entretanto, o governo brasileiro e a política de Floriano Peixoto não admitiam que esses revoltosos tivessem a proteção em outro país. Apesar disso, Portugal insistiu, tratando-os como criminosos políticos e não os entregou. Como consequência, as relações entre os dois países foi rompida temporariamente.
Buscaram, então, uma aliança com os membros da Revolução Federalista que ocorria na Região Sul do país.
Tal justificativa não foi acatada. Com isso, os militares insatisfeitos organizaram navios e apontaram seus canhões em direção a cidade do Rio de Janeiro. Floriano Peixoto não cedeu às imposições.
Em seguida, o almirante Custódio de Melo, da Marinha , ameaçou bombardear a capital – o Rio de Janeiro. Consequentemente, em 23 de novembro de 1891 Deodoro da Fonseca, com menos de um ano de governo, acabou renunciando para evitar uma guerra.
Consequentemente, a Revolta da Armada é um episódio importante para entender os atores sociais envolvidos na instauração da República brasileira. Uma vez que a sociedade é complexa, muitas classes sociais estão envolvidas nas transformações estruturais.
A Revolta da Armada foi reprimida pelo governo federal de Floriano Peixoto. Ele, por sua vez, ficou conhecido pelo seu pulso firme e governou até 1984. Ainda, o almirante Custódio de Melo tentou uma aliança com os federalistas no Sul, o que não se desenvolveu.
A revolta do 31 de janeiro de 1891 foi um levantamento militar que teve lugar na cidade do Porto e que é considerado como a primeira revolta republicana, a primeira tentativa de derrube da monarquia e de implantação da República em Portugal.
Em 1893, teve início a Revolta da Armada. Custódio de Melo, que havia apoiado Floriano na eleição para vice-presidente, não aceitou as medidas do governo em relação à política gaúcha. ... Pela Constituição, Floriano deveria convocar novas eleições no prazo de dois anos após a posse. Porém, isso não ocorreu.
Resposta:Os participantes da Revolta da Armada estavam insatisfeitos com a predominância do exército na política. Já os da Revolução Federalista estavam insatisfeitos com a centralização política do governo de Floriano Peixoto.
A Revolução Federalista ficou marcada pela crueldade. Ambos os lados em disputa degolaram seus prisioneiros. Essa era uma forma de humilhar o adversário e de poupar munição para o ataque contra o inimigo.
Já os maragatos (federalistas) queriam tirar Júlio de Castilhos do poder do RS, implantar um sistema descentralizado, baseado no parlamentarismo. Os federalistas eram também contrários à política implantada pelo governo federal após a Proclamação da República e exigiam uma revisão da constituição.
As principais consequências da Revolução Federalista foram o enfraquecimento da figura de Floriano Peixoto (presidente do país quando ela começou, em 1893), mais de dez mil mortos e o aumento das tensões entre o Exército (tradicionalmente republicano) e a Marinha.
A revolução federalista foi derrotada em 24 de junho de 1895 no combate de Campo Osório, nas proximidades de Santana do Livramento, quando o almirante Saldanha da Gama morreu diante das tropas do general Hipólito Ribeiro. A paz foi assinada em Pelotas no dia 23 de agosto de 1895.
A partir de então, foram chamados de “chimangos” os republicanos, agora liderados por Antônio Augusto Borges de Medeiros. Os revolucionários federalistas de 1893, ao invadirem o Rio Grande do Sul, vindo do Uruguai, receberam dois estigmas: o de restauradores e o de “maragatos”.
Maragato foi o nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893, em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por Julio de Castilhos. ... O lenço vermelho identificava o Maragato. O lenço branco identificava o Pica-Pau e o Chimango (Situação).
O Xilofone propriamente dito é um instrumento musical definido como de percussão, de altura definida ou de som determinado. Compõe-se de uma seqüência ordenada de placas de madeira, dispostas de maneira análoga às teclas de um piano.
Embora tenha origem na África, foi introduzido nas orquestras no século XIX. É um instrumento fascinante diferentemente da maioria dos instrumentos de percussão, é possível trabalhar a no xilofone melodia da música e de forma bastante elaborada.
O xilofone é um membro da família da percussão. A família da percussão inclui os tímpanos, caixa, bumbo de bateria, xilofone, sinos, gongo, pratos e muitos instrumentos menores de percussão.
Instrumento de percussão
Há quatro famílias ou naipes de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percussão. Base da orquestra e maioria do total que forma uma orquestra, as cordas são: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa e piano.
Dentro dos instrumentos de percussão idiofones, os mais conhecidos: gongo, triângulo, berimbau, pratos, castanholas, reco-reco, cajón, carrilhão, chocalho, sistro, sino e matraca.