Os divertículos estão presentes, geralmente, em adultos com mais de 40 anos e são mais frequentes em pessoas que possuem prisão de ventre crônica ou que fazem uma dieta pobre em fibras. A diverticulite pode ser notada por meio de alguns sintomas como náuseas, vômitos e dor abdominal, por exemplo.
Complicações da diverticulose ocorrem com mais frequência em pessoas que fumam, têm obesidade, têm infecção por HIV, tomam AINEs ou estão fazendo quimioterapia para tratar câncer.
Os divertículos podem aparecer em qualquer parte do intestino grosso, mas são mais frequentes no cólon sigmoide, a extremidade final do intestino grosso antes do reto. O diâmetro dos divertículos pode variar de três a mais de 10 milímetros. Eles são incomuns antes dos 40 anos, mas se tornam rapidamente mais frequentes após essa idade. A maioria das pessoas com mais de 80 anos de idade tem divertículos. Divertículos gigantes, que são raros, têm mais que 4 cm de diâmetro. Uma pessoa pode ter apenas um divertículo gigante.
Se não houver sinais de gravidade, o tratamento inicial da diverticulite associa dieta leve e líquida à prescrição de analgésicos e antibióticos. Em geral, em 72 horas, 80% dos casos evoluem para cura.
Na doença diverticular, um divertículo pode sangrar no interior do intestino. Se um divertículo sofrer uma ruptura, o conteúdo intestinal, incluindo bactérias e sangue, é liberado para a cavidade abdominal, geralmente causando infecção. Pode formar-se um canal anormal (fístula) entre o intestino grosso e outro órgão, normalmente quando um divertículo em contato com outro órgão se rompe.
A diverticulite leve pode ser tratada em casa com repouso. Os sintomas da diverticulite normalmente diminuem rapidamente. Não há restrições à dieta para pessoas com diverticulite leve.
Às vezes, depois de conversar com o médico, a pessoa opta por realizar uma cirurgia eletiva (cirurgia de caráter não emergencial que pode ser adiada por algum tempo) para manejar a doença diverticular. A cirurgia eletiva é normalmente considerada para pessoas que tiveram múltiplas crises de diverticulite ou para aquelas que têm uma complicação, tal como estreitamento do cólon devido à formação de cicatrizes.
Divertículos são de dois tipos: o hipotônico e o hipertônico. O hipotônico instala-se como decorrência do afrouxamento da musculatura lisa do intestino, e o hipertônico é provocado pelo aumento anormal do tônus dessa mesma musculatura e pelo crescimento significativo da pressão no cólon.
Alterações na frequência de evacuação são comuns na diverticulite devido à inflamação do intestino, podendo surgir diarreia e, especialmente em caso de obstrução intestinal, prisão de ventre.
Suspeita-se de uma diverticulose quando existem sintomas como, por exemplo, cólicas, problemas para defecar ou hemorragia retal indolor sem razão aparente, especialmente em pessoas idosas.
Pessoas com ruptura intestinal ou peritonite precisam de cirurgia de emergência. Outras pessoas que precisam de cirurgia incluem aquelas com sintomas de diverticulite graves que não são resolvidos por meio de tratamento não cirúrgico (por exemplo, antibióticos) no prazo de três a cinco dias. Pessoas com dor, sensibilidade e febre crescentes também precisam de cirurgia.
Quando a diverticulite não é tratada assim que surgem os primeiros sintomas ou quando o tratamento não é feito de acordo com a orientação do médico, é possível que surjam algumas complicações, como por exemplo:
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Náusea e vômitos podem surgir devido à inflamação provocada pela diverticulite, que pode afetar o funcionamento do intestino, prejudicando a passagem das fezes e, algumas vezes, causando obstrução intestinal.
O cirurgião remove a região do intestino que foi afetada. As extremidades são religadas imediatamente em pessoas saudáveis que não tenham perfuração, abscesso ou inflamação intestinal grave. Outras pessoas precisam de uma colostomia temporária.
Os divertículos não são perigosos por si só. Na realidade, a maioria das pessoas com diverticulose não apresenta sintomas. Contudo, às vezes a pessoa com diverticulose pode ter cólicas ou outros problemas para defecar (por exemplo, constipação intestinal) sem motivo aparente.
Uma fístula é uma ligação anômala entre dois órgãos ou entre um órgão e a pele. A inflamação intestinal provocada pela diverticulite pode levar à formação de fístulas que conectam o intestino grosso a outros órgãos.
O diagnóstico da diverticulite é feito pelo gastroenterologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas e resultados de exames, como o ultrassom do abdome e a tomografia computadorizada, que ajudam a confirmar a inflamação dos divertículos.
A diverticulite ocorre quando os divertículos ficam inflamados ou infectados, podendo apresentar abscesso ou perfuração. Nesses casos, é maior o risco de os resíduos intestinais escaparem para a cavidade abdominal e provocarem uma complicação chamada peritonite.
Na diverticulose, muitas bolsas no formato de balões (divertículos) se desenvolvem no intestino grosso, geralmente em sua extremidade (cólon sigmoide). A maioria dos divertículos pode variar em diâmetro de 0,25 cm a mais de 2,5 cm. Por razões desconhecidas, alguns divertículos tornam-se muito grandes, chegando a atingir quase 15 centímetros de diâmetro.