O isolamento viral é uma estratégia utilizada para controlar a propagação de vírus, como o coronavírus (COVID-19), em uma determinada população. Consiste em separar indivíduos infectados ou suspeitos de infecção do restante da comunidade, com o objetivo de evitar a disseminação do vírus para outras pessoas saudáveis. Essa medida é fundamental para conter a propagação de doenças contagiosas e reduzir o impacto na saúde pública.
Máscaras de fabricação caseira são úteis na medida que pessoas assintomáticas, mas infectadas, transmitam a doença
Segundo as novas recomendações, no sétimo dia de isolamento, se a pessoa já não está com sintomas, ela pode deixar de ficar isolada e, atenção, sem a necessidade de fazer um novo teste. Antes, eram dez dias de isolamento sempre.
O isolamento viral também apresenta desafios significativos. Um dos principais é a adesão da população às medidas de isolamento, que nem sempre é total. Além disso, o isolamento prolongado pode causar impactos econômicos, especialmente para pequenas empresas e trabalhadores informais. Outro desafio é a falta de recursos e infraestrutura adequados para garantir o isolamento de todos os casos suspeitos ou confirmados.
Estudos posteriores mostraram que a ocorrência de certas variantes dos coronavírus resultaram em infecções respiratórias graves, responsáveis por número elevado de mortes em humanos. São exemplos recentes:
Já o resultado positivo uma semana após o começo dos sintomas confirmaria a necessidade de se isolar por dez dias. O texto também fala que, mesmo passado todo esse tempo, seria importante a pessoa não estar sentindo mais nada de errado.
É uma orientação mais fácil de guardar na cabeça e que leva em conta um dado fundamental: pessoas infectadas transmitem o vírus durante uns sete dias após o início do sintomas. O vírus é o que é, a despeito do nosso desejo ardente de retomar a vida de sempre.
Em situações em que o isolamento viral não é viável ou eficaz, podem ser adotadas alternativas para controlar a propagação do vírus. Uma delas é a quarentena, que consiste na restrição de movimento de pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados ou suspeitos de infecção. Outra alternativa é a vacinação em massa, que pode reduzir a incidência de doenças contagiosas e, consequentemente, a necessidade de isolamento.
Covid-19 é uma infecção viral que pode manifestar-se de diferentes maneiras. Em 80% dos casos, a doença chega a ser assintomática ou, então, apresenta sintomas leves que podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns, e duram, em média, de 7 a 10 dias.
Existem diferentes tipos de isolamento viral, dependendo do nível de precaução necessário. O isolamento domiciliar é indicado para casos leves ou assintomáticos, em que o paciente pode se recuperar em casa, seguindo as orientações médicas. Já o isolamento hospitalar é reservado para casos mais graves, que requerem cuidados intensivos e monitoramento constante. Além disso, existem também os isolamentos em instituições de saúde, como hospitais de campanha, destinados a pacientes com condições específicas.
No caso destes, os sintomáticos, o que determinaria ficar isolado sete, oito, nove ou dez dias seria passar 24 horas sem tossir, sentir dor, espirrar e, importante, sem ter febre. Claro, não vale ficar sem febre só na base de comprimidos antitérmicos.
O primeiro diagnóstico do Covid-19, no Brasil, ocorreu em fevereiro de 2020, em São Paulo, num homem recém-chegado da Itália. O diagnóstico foi realizado no Hospital Albert Einstein e a contraprova confirmada pelo Ministério da Saúde. Em tempo recorde – 48 horas – pesquisadores brasileiros conseguiram sequenciar o genoma desse novo coronavírus, conquista importante para obter informações sobre sua origem e o desenvolvimento de vacinas.
"Podemos supor que, nesse primeiro ponto, as recomendações se referem a quem esteve próximo a pessoas que foram comprovadamente contaminadas", observa o doutor Demetrius Montenegro. Faria sentido: aí, se recomenda o teste no quinto dia. No caso, a data do encontro com quem testou positivo seria o "zero" e a contagem até "5" iniciaria no dia seguinte. Antes disso, o resultado pode ser um falso negativo.
Segundo recomendação da OMS, do Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos (CDC) e do Ministério da Saúde do Brasil, incorporar algumas medidas básicas de higiene na rotina de vida, é um pré-requisito fundamental para a prevenção da Covid-19. Veja alguns exemplos:
Não dá, exemplifica o médico, para almoçar com o pessoal do trabalho no refeitório ou no restaurante perto da firma, já que é inevitável tirar o acessório para comer. "Nem pode ficar à mesa com a família", completa. "Ou tomar aquele cafezinho com o colega, conversando por alguns minutos. O problema é que, como a orientação está vaga, no fundo cada um vai agir de acordo com os seus critérios", lamenta o doutor.
De cara, é bom entender a diferença, embora as recomendações brasileiras não entrem nesse mérito. "Quem tem um teste positivo deve fazer isolamento, ou seja, se possível, ficar sozinho em um cômodo da casa", explica o infectologista. O banheiro precisaria ser higienizado após cada uso também.
"Mas nem o documento americano, nem o nosso — aliás, nem o de qualquer canto do mundo —, aponta que, para toda regra, existem exceções", comenta o doutor Demetrius Montenegro. "Se você, com ou sem sintomas, tem uma grávida em casa, melhor ficar sem qualquer contato com ela durante todos os dez dias", pensa o médico, que também confessa não se sentir seguro, em nenhuma circunstância, dizendo para alguém infectado que não está sentindo nada sair do isolamento no quinto dia, apesar das recomendações atuais.
De acordo com o Ministério da Saúde, quem tem sintomas no sétimo dia deve fazer o teste de PCR ou de antígeno. Se ele der negativo, poderá sair do isolamento 24 horas depois de a febre ou outro mal-estar desaparecer, o que talvez aconteça antes dos dez dias.
"O pior é que, ao não conseguir marcar o exame, a pessoa sem sintomas pode achar que esse seria só um detalhe e sair do isolamento em tão pouco tempo sem ele", preocupa-se o doutor Montenegro. Pois é, não seria uma boa ideia.
É amplamente aceita a tese de que o isolamento de vírus em ovos embrionados/culturas de células com sua posterior identificação por técnicas imunológicas ou genéticas ou por microscopia eletrônica é o método padrão para o diagnóstico viral.
Em geral os vírus podem ser cultivados em animais vivos, em ovos embrionados de galinha (ou pato) e em culturas de células.
Além da alta sensibilidade para o isolamento de vírus, são de fácil obtenção e contêm uma população mais selecionada que as culturas primárias. Também são utilizadas no preparo de vacinas e a possibilidade de contaminação por vírus latentes não existe.
As células humanas normais são um pouco mais difíceis de serem cultivadas em laboratório, não conseguem viver tanto em laboratório e possui um limite para as suas replicações, já que após certo ponto, elas começam a falhar por conta da redução dos telômeros.
Para a obtenção de uma cultura celular se faz necessário à desagregação do tecido original que pode ser por uma força mecânica ou processo enzimático. Essas células são cultivadas numa camada aderente em uma única camada (monocamada) ou no formato de organoide (cultura 3D) ou em suspensão.
A grande maioria dos cultivos celulares multiplicam-se sobre um suporte sólido [fundo de garrafa ou placa], formando os tapetes celulares ou monocamadas. ... À medida que as células se dividem, o tapete torna-se mais denso e eventualmente ocupa toda a superfície da garrafa, tornando-se confluente.
Uma cultura primária é estabelecida a partir do crescimento de células oriundas de um fragmento de tecido obtido por desagregação mecânica ou enzimática. As células que conseguirem sobreviver ao processo de desagrega- ção e aderirem à garrafa formarão a primeira monocamada de células daquele tecido.
As células que requerem uma ligação para crescimento e dependem de ancoragem podem ser cultivadas fixas a um substrato sólido ou semi-sólido, chamadas de cultura aderente ou monocamada. Já as células que não necessitam de fixação podem ser cultivadas flutuando na cultura, são chamadas de cultura em suspensão.
Co-cultura é uma técnica explorada quando estudando funções epiteliais e a interação entre diferentes tipos de células. Em particular, o uso de tal técnica torna-se obrigatória no nosso caso, porque os epitélios são constituídos por células, caracterizadas por polaridade.
Assim, a cultura de células ou suspensão celular é uma técnica que permite a indução, propagação e manutenção de células em meio líquido, as quais apresentam taxas de divisão muito mais elevadas do que as cultivadas de maneira convencional (Guerra et al., 1999; Matsumoto, 2006; George et al., 2008).
A cultura de tecidos vegetais é uma ferramenta com alto potencial de aplicação no melhoramento vegetal. Ela pode ser utilizada desde a multiplicação de material genético, para a troca e a avaliação de germoplasma, até a produção de mudas livres de vírus.
A cultura de tecidos vegetais é uma ferramenta com alto potencial para aplicação no melhoramento vegetal. Ela pode ser utilizada desde a multiplicação de material genético, para a troca e a avaliação de germoplasma, até a produção de mudas livres de vírus.
é uma técnica com grande aplicação na agricultura. nessa tecnica pequenos fragmentos de tecido vivo, chamados explantes sao isolados de um organismo vegetal, desinfestados e cultivados asseptivamente, por periodos indefinidos em um meio de cultura apropriado.
Um laboratório de cultura de tecidos não deve ser localizado em ambientes sujeitos a poeira e a corrente de ar nem próximo a fontes potenciais de microrganismos ou contaminação química, já que o cultivo in vitro de células, tecidos ou órgãos vegetais se caracteriza por se realizar em condições assépticas.
Na tabela 1 são mostradas as concentrações dos diversos componentes de um dos principais meios nutritivos, Murashige e Skoog, utilizado na técnica de cultura de tecidos vegetais....MEIOS NUTRITIVOS.
A cultura de tecidos requer condições estéreis, e um meio de cultura contendo água, sais, muitos nutrientes e soro sanguíneo para a sustentação celular e para seu crescimento fora do corpo. Um meio de cultura sem soro tem sido desenvolvido para satisfazer necessidades e funções crescentes das células.
A cultura vegetal in vitro consiste no cultivo de células, tecidos ou órgãos vegetais em recipientes semi-herméticos, sob condições de assepsia, com controle de luminosidade, temperatura, umidade e pH, utilizando meios de cultura artificiais.
A propagação in vitro ou micropropagação é uma alternativa para a multiplicação de espécies que têm dificuldade de obtenção de sementes viáveis ou quando os métodos tradicionais de propagação não são efetivos (Mantovani et al. 2008).
A microenxertia in vitro consiste em enxertar ápices caulinares das plantas infectadas em caules de porta-enxertos jovens, cultivados in vitro. Adaptações posteriores empregando procedimentos simples de assepsia reduziram o custo do processo que culminaram com o desenvolvimento da microenxertia ex vitro.
A Biofábrica desenvolve tecnologias que visam à obtenção de plantas com fidelidade genética e qualidade fitossanitária, com o objetivo de dar suporte ao setor agroindustrial. ... Tais mudas podem ser aplicadas no setor agroindustrial como uma alternativa na renovação dos viveiros das usinas.
A resposta para esse questionamento está nos organismos vivos: plantas, animais e microrganismos podem ser utilizados como biofábricas ou fábricas biológicas para produção de moléculas de alto valor agregado em larga escala e com baixo custo.