O RPN ou NPR (Número de Prioridade de Risco) é o produto dos índices de Severidade, Ocorrência e Detecção. Assim, a partir desse valor, devem ser priorizadas as deficiências do processo, para que seja possível tomar ações preventivas e corretivas (é necessário ordenar o RPN do maior para o menor).
Quanto mais complexo é um sistema, mais modos de falha existem. Por exemplo, um alarme de incêndio doméstico pode falhar por causa de uma bateria descarregada ou inexistente, fiação defeituosa, detector defeituoso ou alarme com defeito. Uma aeronave pode apresentar muitos modos de falha.
Como fazer um FMEA em 10 passos
O primeiro passo é delimitar o escopo do FMEA, ou seja, definir o objetivo do projeto. A partir da identificação clara do propósito deve-se formar uma equipe competente, que tenha conhecimentos práticos para gerar uma planilha detalhada e precisa.
Agora multiplique os três números obtidos para gerar o que chamamos de “número de prioridade de risco”, o RPN (do inglês Risk Priority Number). Este RPN será o valor prioritário que classifica os modos de falha. Ou seja, quanto maior for o número, mais crítica será aquela falha.
Cálculo do RPN (risk priority number): esse indicador é uma maneira de sabermos qual modo de falha começar a calcular primeiro. Esse cálculo é a multiplicação dos valores de ocorrência, severidade e detecção.
A Análise de Modo de Falha e Efeito (Failure Mode and Effect Analysis - FMEA) tem como objetivo delinear as possíveis falhas, seus efeitos no sistema e a sua probabilidade de ocorrência. Não faz parte de um processo de análise FMEA: ... Avaliar cada modo de falha.
O FMEA não pode ser feito até que o projeto tenha progredido a um certo ponto em que os elementos do sistema tenham sido selecionados até o nível que a análise deseja explorar. Se o FMEA for executado muito tarde, ele pode não impactar o projeto de modo eficaz e pode não garantir a confiabilidade do dispositivo.
(2001), por volta de 1963, durante a missão Apollo, a NASA desenvolveu um método para identificar de forma sistemática falhas potenciais em sistemas, processos ou serviços antes que estas ocorram. Desta forma, surge o conceito da Análise de Modos e Efeitos de Falha (em inglês, Failure Mode and Effect Analysis, FMEA).
A metodologia para realização da análise de falhas obedece sete fases:
A análise de falhas é uma ação planejada que visa prevenir e avaliar não conformidades em processos. Portanto, a grosso modo, ela busca identificar a possibilidade de que algo aconteça fora do planejado, reconhecer o que seria esse desvio e levantar insights para tratá-lo.
As ferramentas de análise de falhas:
O Diagrama de Pareto (também chamado de Análise de Pareto) é uma metodologia usada para quantificar e conflitar as causas de um evento com o seu determinado efeito. Usa-se o Diagrama de Pareto na manutenção para conflitar as causas de falhas com o número de paradas de um equipamento.
Entre os profissionais de manutenção e as atividades realizadas no setor, o conceito de falha pode ser definido pela incapacidade de um ativo em desempenhar a sua função. Enquanto a quebra é caracterizada como um estado, a falha é um evento.
A falha pode ser aleatória, gradual, intermitente, parcial ou sistemática. Defeito: Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos. Esses requisitos podem, ou não, ser expressos na forma de uma especificação.
3 - FALHAS OCULTAS Algumas falhas ocorrem de tal modo que não é possível perceber que determinado item está em estado de falha, a menos que uma outra falha ocorra. Assim o conceito de falha oculta se refere a uma função cuja falha não se torna evidente para o operador ou o profissional de manutenção.