De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar temas ligados à origem, limites e natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e quais os fundamentos, origens e valores./span>
A teoria do conhecimento, ou gnosiologia, é uma área da filosofia voltada para a compreensão da origem, natureza e a forma que tornam possível o ato de conhecer pelos seres humanos.
É a interpretação de que o conhecimento é representação , isto é, uma “imagem” ou “reprodução”,mental da coisa conhecida. Assim, de acordo com a noção representacionista do conhecimento, quando conhecemos, por exemplo, um pássaro, formamos uma representação, uma “imagem adequada” desse pássaro em nossa mente./span>
O que o Racionalismo buscava, na verdade, era conhecer a essência. Por isso, não se prendia aos fatos ou ao mundo sensível, mas afirmava que a razão humana poderia transcender e chegar ao conhecimento de realidades transcendentes. Pela força da abstração e das concatenações racionais.
Assim como para Nietzsche, a verdade da história, para Foucault, não passa da imposição de uma interpretação sobre outras interpretações, porquanto inexiste qualquer fato a ser interpretado. À genealogia cumpre apenas saber que forças dominam num dado momento, impondo nova direção a sistemas de regras estabelecidos.
Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação./span>
Assim, o conhecimento nada mais é do que um produto de relações de luta. Foucault procura evidenciar que existe uma história da verdade e que, portanto, ela também é inventada, é produto de relações de poder.
Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. ... Uma de suas ideias fundamentais é que a loucura não é algo da “natureza” ou uma “doença”, como acreditavam os psiquiatras, mas um “fato de cultura”./span>
História da Loucura1961
Poitiers, França
Com efeito, a análise do poder em Foucault desdobra-se em três planos: aquele das relações estratégicas, ou seja, das relações de poder; as relações de dominação e entre as duas as técnicas de governo. O poder atravessa o campo social e tem efetividade nessas três possibilidades.