A Síndrome de Reiter, também conhecida como artrite reativa, é uma doença que causa inflamação das articulações e tendões, principalmente nos joelhos, tornozelos e pés que surge cerca de 1 a 4 semanas após uma infecção urinária ou intestinal por Chlamydia sp., Salmonella sp.
Uma forma ocorre em pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, como infecção por clamídia. Essa forma ocorre mais frequentemente em homens entre 20 e 40 anos de idade. A outra forma geralmente ocorre depois de uma infecção intestinal, com shigella, salmonella, Yersinia ou Campylobacter.
Testes de sangue ou do líquido sinovial pode ajudar a identificar o diagnóstico: Exames de sangue: eles podem ajudar a excluir outras causas de dor nas articulações, como a artrite reumatoide. Análise do líquido articular: é usada uma agulha para extrair o líquido para fora da articulação afetada.
Agora que você já sabe o que é artrose, fique atento ao seu corpo e às evidências clínicas que possam indicar a existência desta condição. Além da consulta ao médico, há exames de imagem que auxiliam no diagnóstico, como é o caso do raio-X e da ressonância magnética.
A atrite entre os ossos é o que causa a dor³. É mais comum nas mãos, coluna, joelhos e quadril³. É claro, também existe um componente de inflamação e sua frequência aumenta com o envelhecimento¹. A grosso modo, a artrite é a inflamação enquanto a artrose é a degeneração das articulações.
Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, o diagnóstico de artrite reumatóide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas:
A causa da artrite reumatoide é desconhecida. É uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca os tecidos saudáveis por engano. Infecções, genes, mudanças hormonais e fatores ambientais, como o cigarro, podem estar relacionados com a doença.
Na suspeita de AR deve-se solicitar: Fator Reumatoide (se negativo complementar investigação com anti-CCP, quando disponível), proteína C reativa (PCR) e Velocidade de eritrossedimentação (VSG/VHS). Exames adicionais podem ser necessários, conforme suspeita de diagnóstico alternativo.
Não existe um único exame que permita diagnosticar definitivamente o reumatismo no sangue e, por isso, o médico, além de avaliar os sintomas, pode pedir vários exames como eletrocardiograma, ecocardiograma e exames de sangue, como o hemograma, VHS e o ASLO, por exemplo.
Os exames comumente mais utilizados são VHS (velocidade de hemossedimentação), PCR (proteína C reativa), ASLO (antiestreptolisina O), FR (fator reumatóide), FAN (veja aqui - fator antinuclear), ANCA (anticorpos anticitoplasma de neutrófilo).
Como é feito o exame Caso seja verificada a presença de grumos, o teste é dito positivo, sendo necessário realizar novas diluições para verificar a quantidade de fator reumatoide presente e, assim, o grau da doença.
Embora o papel biológico do FR não seja bem compreendido, sua presença é útil como indicador da atividade inflamatória a autoimune. Este teste detecta e mede o FR no sangue. O fator reumatoide (FR) é um autoanticorpo, uma proteína, imunoglobulina M (IgM) que é produzida pelo sistema imunológico do organismo.
Como o exame é usado? O teste de fator reumatoide (FR) é utilizado principalmente para diagnosticar artrite reumatoide (AR) e auxiliar a diferenciá-la de outras formas de artrite ou outras doenças/estados clínicos que provocam sintomas semelhantes.
Ao mesmo tempo, há casos em que o resultado é negativo, mas isso não significa que a artrite reumatoide não exista. A justificativa, segundo Andrade, “é que se trata de um exame eficiente, mas não 100% sensível”.
Como nada na Reumatologia é simples, além da artrite reumatoide clássica e “certinha”, temos a artrite reumatoide soronegativa, em que você tem a clínica, alteração de imagem e marcadores inflamatórios, mas fator reumatoide negativo.
Sim, existe artrite reumatoide soro negativa. Isso ocorre quando o Fator Reumatoide é negativo. Muitas vezes associado a um melhor prognóstico. E não há necessidade de ter lesões cutâneas para se ter o diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico.
inferior a 8 ui/ml significa que não foram detectados valores mensuráveis acima do limite de detecção do teste que neste caso é 8 ui/ml. ou seja, não tem presença de fator reumatoide. Outros dados clínicos são necessários para a correta interpretação e seu medico deve ser consultado.
0 a 29 Ul/ml: não reagente. 30 a 79 Ul/ml: fracamente reagente. Maior ou igual a 80 Ul/ml: reagente.
Em pessoas saudáveis o exame FAN normalmente é negativo ou não reagente, apresentando valores como 1/40, 1/80 ou 1/160. No entanto, isso não significa que sempre que é negativo não existe uma doença autoimune.
Se o FAN vem positivo indicando que a fluorescência se concentrou no núcleo das células, formando um padrão “pontilhado grosso”, há maior chance deste resultado estar associado ao lúpus. Já se o padrão da fluorescência estiver no núcleo com aspecto “pontilhado fino denso”, temos mais provavelmente uma pessoa saudável.
O exame é realizado através da coleta de uma amostra de sangue, que é enviada para análise laboratorial. Lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, psoríase, hipotireoidismo, síndrome de Guillain-Barré e Síndrome de Sjögren estão entre as doenças que podem ser identificadas através da realização do FAN.
Os sinais mais comuns são:
Quando em baixos titulos ( a baixo de 1/160), com o padrão pontilhado fino denso, e o indivíduo não tiver outros comemorativos clínicos e laboratoriais para o diagnóstico de Lúpus ou oitras colegenoses em que o FAN é positivo frequentemente, não podemos dizer que significa doença.