O tema da diversidade tem ganhado força a cada dia. Isso é fruto da mobilização de diversos grupos que foram historicamente minorizados. Nesse contexto, é fundamental trabalhar diversidade cultural também nas escolas, afinal um dos objetivos da educação é formar cidadãos mais conscientes.
A cultura é composta por diversos elementos que a tornam particular, como costumes, linguagem, folclore, culinária, modelo de organização familiar, religiões e credos, organização política, entre outros.
Quando o educador compreende esses conceitos, é capaz de promover a inclusão escolar além do que a legislação pede, contribuindo efetivamente para a formação social dos estudantes.
Discussões sobre respeito, empatia e tolerância ensinam aos estudantes sobre como ter um papel ativo para manter um bom convívio com os colegas, respeitando as características de cada um.
Aqui é válido lembrar que exposição ao tema deve levar em consideração a idade dos alunos. Para crianças menores, filmes de animação, por exemplo, abordam a temática de forma mais lúdica. Já para adolescentes, o conteúdo pode estar mais claro, pois eles conseguem compreender melhor a mensagem.
A pluralidade na forma de pensar e agir permite maior possibilidade de escolhas, além de favorecer a evolução e a melhoria da vida social, promovendo melhores oportunidades de acesso econômico, intelectual, afetivo, moral e espiritual.
A diversidade na escola é um desafio constante para quem trabalha com educação. Afinal, o respeito à diversidade é um dos princípios básicos para a construção de uma sociedade mais justa e por isso deve estar inserido ao longo de todo nosso desenvolvimento.
É importante que todas as regiões brasileiras ou continentes sejam contemplados. Cada grupo deve fazer um painel (desenho ou texto) que identifique a cultura de um lugar. Pode ter a bandeira, as comidas típicas, danças, vestimentas, entre outros.
Além disso, acolher vai muito além do relacionamento interpessoal, é necessário colocar em prática desde a estrutura da escola até as aulas, que devem incluir as diferenças em livros, explicações, matérias, brincadeiras, etc.
O mundo está cada vez mais interconectado, por isso, é essencial que as crianças aprendam a apreciar a riqueza multicultural. Conhecer e vivenciar a diversidade é uma forma de aprendizagem fascinante porque estimula a empatia e o respeito por todos.
Por isso, use e abuse de exemplos práticos, reais ou hipotéticos. Apresente situações, histórias e notícias, faça uso de exercícios que ajudem a identificar preconceitos e atitudes que ainda são alimentados. Converse sobre direitos e deveres e também sobre o que fazer ao presenciar situações de desrespeito e violência.
Essa competência visa formar os estudantes não só para que sejam capazes de respeitar e apreciar as diversas manifestações culturais, mas também para que se tornem produtores de cultura, contribuindo para enriquecer ainda mais a diversidade cultural nas escolas.
A diversidade é uma construção social. Isso significa que as distinções não existem em si mesmas. Elas são sempre produto da cultura. Ao definirmos pessoas ou atitudes como estranhas, estamos comparando-as a parâmetros previamente estabelecidos. O que entendemos por normal, correto e direito? Quem dita ou reforça os padrões culturais e estabelece as normas são os grupos e as instituições com capacidade de influenciar a sociedade - ou seja, a escola, a família, os amigos, a televisão, os jornais, as revistas, a internet, as redes sociais etc. Mas qual o poder da escola diante de atores tão pouco abertos à tolerância?
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Visitar centros de promoção cultural é uma ótima forma de trabalhar a temática da diversidade. Nesse sentido, vale organizar passeios a museus dos povos indígenas e da cultura africana, a embaixadas de diferentes países, a centros de preservação da cultura de diferentes regiões, entre outros.
O conceito de diversidade abrange características físicas, financeiras, políticas, culturais e regionais, além de crenças, valores e comportamentos. É essa pluralidade que nos permite desenvolver tolerância, respeito e empatia.
Uma proposta interessante é dividir a turma em duplas e fazer com que cada aluno apresenta seu parceiro. Assim, eles têm a possibilidade de entender a história um dos outros.
Caso o professor não conheça nenhum estrangeiro, pode convidar um brasileiro, mas que tenha feito intercâmbio no exterior. Outra dica é levar alguém de outro estado. Por exemplo, em uma escola do Sul, levar alguém no Nordeste ou Norte para falar das características da região.
Nesta obra, o autor Todd Parr fala sobre as diferenças das pessoas de forma leve e divertida. O livro aborda temas como respeito às pessoas com deficiência, adoção, racismo, aceitação, entre outros.
Dessa forma, para evitar atitudes excludentes, os estudantes devem aprender a conviver, respeitar e serem empáticos com os colegas a partir de atitudes que favoreçam interações positivas. Assim, é possível trabalhar efetivamente o acolhimento.
O ensino deve usar a diversidade cultural como forma de melhorar os conhecimentos dos estudantes, estimular a sua autoestima e respeito ao outro e não para segregar. ... Além disso, é uma maneira de contribuir para a cultura da paz e do respeito, o que é muito importante para a vida em sociedade.
Sendo assim, o professor deve tornar-se mediador no ensino da diversidade impulsionando o aluno a conhecer melhor as outras culturas que fazem parte da nossa sociedade e como elas foram produzidas, incorporando nas aulas de Educação Física atividades e práticas corporais que colaboram para a formação de cidadãos ...
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.