Passo a passo:
Esse tipo de manifestação tem como principais características a oralidade e a presença de elementos da cultura brasileira. Sua principal função social é de informar, ao mesmo tempo que diverte os leitores. Oposta à literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma tradição literária regional.
O coração diz que o cérebro é vaidoso, orgulhoso, prepotente, quer controlar tudo e está sempre descontente. O cérebro diz que o coração é demente e que bate descompassado por causa de paixão ou de traição, e que isso compromete a sua saúde.
Cordel. Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em na Fazenda da Melancia, no Município de Pombal, é considerado o rei dos poetas populares do seu tempo. Foi educado pela família do Padre Vicente Xavier de Farias, (1823-1907), proprietários da fazenda, e dos quais era sobrinho por parte de mãe.
Os primeiros cordelistas brasileiros são Manoel Riachão ou Mergulhão e Leandro Gomes de Barros. Este, nascido no dia 19 de novembro de 1865, teria escrito a Peleja de Manoel Riachão com o Diabo, nos fins do século XIX.
O livreto pendurado em barbantes, tradicionalmente comercializado em feiras e cantado por violeiros recebe nova roupagem, agora chamada Neocordel. São publicações de mesmo tamanho (10,5cm por 15cm), mas com temáticas, produção gráfica e formato poético diferentes.
Afinal, por que o nome cordel? Porque esses textos são escritos em folhetos e pendurados em barbantes ou cordas, por isso, recebem o nome de cordel.
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular oral e improvisada, também impressa em folhetos. Esses folhetos eram expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, lá em Portugal, o que deu origem ao nome. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome, mas a tradição das cordas não permaneceu.