Para interpretar o eletrocardiograma, calcule a frequência cardíaca, analise o ritmo cardíaco, faça o cálculo dos intervalos PR e QT, estabeleça o eixo elétrico e busque alterações no segmento ST. Por fim, verifique outras alterações eletrocardiográficas.
Um eletrocardiograma normal apresenta as seguintes informações:
Um laudo ecg alterado não representa necessariamente que o paciente tenha uma doença no coração. A alteração no eletrocardiograma pode ser decorrente de um exame mal feito, seja por falta de preparo adequado da pele do paciente dourante o exame, seja por posição errada dos eletrodos, até logicamente doenças graves.
O exame de troponina é feito para avaliar a quantidade das proteínas troponina T e troponina I no sangue, que são liberadas quando existe lesão no músculo do coração, como quando acontece um infarto, por exemplo. Quanto maior for a lesão no coração, maior é a quantidade destas proteínas no sangue.
As enzimas mais específicas para o diagnóstico laboratorial de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). São as: Mioglobina, CK- Total, CK-MB e Troponina.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
O diagnóstico diferencial inclui IAM, aneurisma de aorta torácica, pericardite aguda, tamponamento cardíaco, pneumotórax, pneumomediastino, tumores torácicos, exsudatos, fratura de arcos costais, neuralgia intercostal; insuficiência cardíaca congestiva descompensada, asma aguda, exacerbação de DPOC, pneumonias, ...
É importante salientar que diagnósticos diferenciais se referem a doenças possíveis do paciente, que possam explicar seus sinais e sintomas, e não a diferentes métodos utilizados para chegar a um diagnóstico. “São hipóteses que podem ser confirmadas ou excluídas, porém, sempre é importante avaliá-las”, diz.
Os demais principais fatores de risco para o infarto são: diabetes, fumo, colesterol alto, hipertensão, stress e histórico familiar importante de doenças cardíacas. Assim, a atenção deve ser redobrada quando a pessoa apresenta um ou mais destes fatores de risco.
O sintoma clínico mais comum da pericardite é a dor torácica, geralmente de natureza pleurítica, de localização retroesternal ou no hemitórax esquerdo, mas que, diferentemente da isquemia miocárdica, piora quando o paciente respira, deita ou deglute, e melhora na posição sentada e inclinada para frente.
A dor torácica sugestiva de isquemia pode manifestar-se no meio ou no lado esquerdo do tórax, sendo que essa sensação pode irradiar-se para o braço esquerdo, direito ou para ambos ou até para a região epigástrica. Há ainda pessoas que referem sentir dor na mandíbula confundindo-se com dor de dente(5).
Dor torácica é a sensação de dor ou desconforto , localizada na região anterior do tórax.
A dor torácica é uma queixa muito comum. A dor pode ser aguda ou sutil, embora algumas pessoas com doenças torácicas descrevam sua sensação como desconforto, aperto, pressão, gases, queimação ou pontadas. Às vezes, as pessoas também têm dor nas costas, pescoço, mandíbula, parte superior do abdômen ou braço.
Angina do peito ou infarto A dificuldade na irrigação sanguínea altera o funcionamento do coração, provocando uma dor no centro do peito que, na maioria dos casos, é descrita como um aperto, uma pressão, um desconforto, um ardor ou uma sensação de choque.
Costocondrite. Algumas vezes a dor no meio do peito acontece devido à inflamação das cartilagens que ligam as costelas ao osso que está no meio do peito e que se chama esterno. Dessa forma, é comum que a dor fique mais forte quando se aperta o peito ou quando se está deitado de barriga para baixo, por exemplo.
Os sintomas de gases intestinais ou estomacais são relativamente frequentes e incluem a sensação de barriga inchada, ligeiro desconforto abdominal e arrotos constantes, por exemplo.
Outros sintomas que podem acompanhar a dor são:
A dor do coração se chama angina e é usada para designar a dor ou sensação de desconforto no peito, causada pela redução do fluxo sangüíneo ao coração.
É muito comum indivíduos sentirem dor no estômago, sensação de enjoo e mal-estar antes do infarto. Nesses casos, a pessoa às vezes até vai ao pronto-socorro e é medicada, mas dificilmente associará esses sintomas a um infarto, que pode ocorrer alguns dias depois.