No corpo humano de um adulto existem um total de 206 ossos. Eles variam muito em dimensões, sendo o menor deles encontrado na orelha média e o maior, na coxa.
A articulação do punho é formada entre a superfície articular distal do rádio e os ossos escafóide e semilunar do carpo. A superfície articular distal da ulna também se articula com o piramidal, através do complexo fibrocartilaginoso triangular.
A parte óssea superior da boca é conhecida como maxila. A maxila contém um seio paranasal, que reduz o peso do osso e possui um papel na formação do som. A maxila se articula com os ossos nasais na margem lateral do septo nasal ósseo e com o osso zigomático na sua margem lateral.
O osso zigomático forma uma articulação com o processo zigomático do osso temporal para formar a parte inferior do arco zigomático. A parte superior do arco é formada pelo processo zigomático do osso frontal.
Sínfises – Essas articulações permitem muito pouco movimento (anfiartroses), e são encontradas na linha mediana. Elas são mantidas unidas por fibrocartilagem, tipicamente no formato de cunha ou coxim. Exemplos incluem a sínfise púbica e os discos intervertebrais.
A caixa torácica é composta por 12 vértebras torácicas e por 12 costelas de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes, além do esterno na parte anterior, totalizando 37 ossos.
Uma alimentação rica em sais minerais, como cálcio e fósforo, são essenciais para os ossos pois esses elementos participam da constituição do esqueleto. É importantíssimo ter uma dieta rica em leite e seus derivados, salmão, sardinha, amêndoas, espinafre e demais vegetais de folha verde escura.
As cinco vértebras cervicais restantes são bastante semelhantes em sua estrutura. Todas possuem facetas articulares horizontais e são empilhadas como moedas. Isso significa que elas são inerentemente instáveis, por isso são conhecidas como articulações uncovertebrais. Essas possuem picos ósseos na superfície lateral de seus corpos vertebrais que estabilizam a porção cervical da medula espinhal. Um fato marcante é que a vértebra C7 possui um processo espinhoso proeminente de fácil palpação. O processo espinhoso das vértebras cervicais é bífido. Além disso todas as vértebras cervicais possuem forames em seus processos transversos, que são chamados simplesmente de forames transversos. A artéria vertebral sobe através destes forames e entra ao nível de C6. As veias vertebrais também passam nestes forames.
As falanges são divididas em proximal, média e distal, e se tornam progressivamente menores, quanto mais se avança para a região distal. O polegar só possui as falanges proximal e distal, e forma uma articulação em sela biconvexa com o trapézio, através de seu metacarpo. É a combinação dessa articulação e os nossos polegares alongados que nos permitem opor o polegar e assim realizar tarefas complexas com as nossas mãos.
O osso frontal forma a parte anterior da superfície do crânio, bem como a parte superior da parte óssea do nariz. Ele recobre o lobo frontal do cérebro e contém o seio paranasal frontal, que, em casos de infecções, pode se tornar preenchido por fluido. O osso frontal forma ainda o assoalho da fossa anterior do crânio, na qual o lobo frontal do cérebro repousa.
As articulações esferoides, também conhecidas como articulações em bola e soquete são caracterizadas por uma cabeça óssea com formato esférico no interior de uma cavidade esférica. Exemplos incluem a articulação do quadril e do ombro. A articulação do ombro, entretanto, é um pouco mais complexa que a articulação do quadril, e será discutida mais adiante. Essas articulações são multiaxiais, o que significa que elas podem se mover em todas as direções e criar movimentos angulares que incluem a circundução e a rotação.
A cavidade glenoidal projeta-se da superfície superolateral da escápula e se articula com a cabeça do úmero. Ela se aprofunda no lábio glenoidal, um anel cartilaginoso que também produz um efeito de sucção na articulação. A articulação glenoumeral é uma articulação altamente móvel, mas também instável. Apesar de ser do tipo esferoide, a cavidade glenoidal (o soquete) é rasa como um prato. A cabeça do úmero também é semi-esférica, e possui pouco suporte ósseo. Isso é contrabalançado pelos músculos do manguito rotador, constituído por quatro músculos (supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular). Os músculos do manguito rotador envolvem a cabeça do úmero e mantêm a cavidade glenoidal em seu lugar. Além disso, os ligamentos glenoumerais fornecem suporte ligamentar significativo. O tendão da cabeça longa do bíceps também fornece suporte inferior durante a rotação externa do ombro. A escápula possui uma fossa supraespinal e uma fossa infraespinal, separadas pela espinha da escápula, que são os pontos de origem dos músculos supraespinal e infraespinal, respectivamente. O nó supraescapular é um pequeno nó encontrado na margem superior da fossa supraespinhal. O nervo supraescapular passa nesse espaço, e a artéria supraescapular passa acima dele.
O côndilo medial é mais arredondado e se projeta mais para fora. Os côndilos se encontram sobre o menisco medial, que possui forma de “C”, e o menisco lateral, mais arredondado. Os meniscos agem como um amortecedor para o fêmur e melhoram a congruência da articulação. A patela é um osso sesamoide, que fica anteriormente no joelho. Ela protege a articulação do joelho e melhora a ação do quadríceps na perna para causar a extensão do joelho.
Uma pessoa adulta tem cerca de 206 ossos, que estão dispostos da seguinte maneira: ossos cranianos (8), ossos faciais (14), orelha (3), pescoço (8), tórax (44), abdômen (7), membros superiores (62) e membros inferiores (60).
O esqueleto apendicular reúne os ossos dos membros superiores, inferiores e os elementos de apoio, denominados cíngulos, que os conectam ao tronco. A estrutura formada pelo esqueleto apendicular auxilia na sustentação e na movimentação do corpo. É dividido em 2 partes.
O sacro se articula com o corpo da vértebra L5, que possui forma de cunha, e também com os processos articulares sacrais. Isso reduz a pressão nesse nível da coluna vertebral. Existem fortes ligamentos, como o sacroespinhal, sacrotuberoso e iliolombar, que fornecem suporte para a anatomia óssea. O sacro encontra-se na linha média, assim como a margem posterior da abertura pélvica superior. O sacro possui asas e forames sacrais, que permitem que os nervos espinhais sacrais deixem o canal vertebral, dois de cada vez.
As articulações condilares são formadas por uma superfície articular oval que se encontra dentro de uma depressão na superfície articular oposta. A diferença entre elas e as articulações esferoides (discutidas mais à frente) é a forma das suas superfícies articulares. Nas articulações condilares as superfícies articulares são ovais, e não esféricas. Essas são articulações biaxiais que produzem um movimento angular, uma vez que são capazes de flexionar e estender, bem como abduzir e aduzir. A articulação radiocarpal, entre o rádio e o escafóide, é um exemplo.
Outros fatores importantes são as vitaminas C e D. A vitamina C atua na formação de colágeno, que está presente nos tendões. Os tendões são de suma importância ao sistema esquelético, pois permite que nossos músculos se conectem aos ossos.