Em porões de navios escuros, sujos e quentes, cerca de 12,5 milhões de africanos escravizados foram trazidos para a América.
Ciclo de Angola (século XVII até o fim do tráfico) &mdash. foram trazidos cativos sobretudo do sudoeste da África. A maior parte dos cativos foram trazidos daí. Ciclo da Costa da Mina (século XVIII) — traficou iorubás, jejes, minas, hauçás, tapas e bornus.
Vieram de diferentes regiões da África, como Senegâmbia, Angola, Congo e Moçambique. Os locais no Brasil que mais receberam escravos foram Rio de Janeiro, Recife e Salvador. O tráfico negreiro só foi proibido no Brasil em 1850, por meio da Lei Eusébio de Queirós.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: 2000. Chefes políticos e mercadores da África Centro-Ocidental (hoje região ocupada por Angola), forneceram a maior parte dos escravos utilizados em toda a América portuguesa.
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. ... Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território.
Um escravo era um bem que era possuído, despojado de todo direito. O dono possuía o direito sobre a sua vida e a sua morte. O termo "manus" simbolizava o domínio do dono sobre o escravo, do mesmo modo que o domínio do marido sobre a sua esposa.
Nas relações entre senhores è escravo, a professôra Emília Viotti da Costa, resalta que dos escravos esperava-se humildade, obediência e fidelidade, em troca de autoridade e benevolência do senhor. O negro deveria ser poupado, para que o capital do senhor não fôsse delapidado.