A mastite é uma infecção da mama que geralmente não traz complicações e resolve de forma fácil e rápida (cerca de 7 a 10 dias), mas existem casos complicados que podem levar meses até a definição do tratamento adequado e às vezes precisa até de cirurgia.
A modificação das técnicas de amamentação orientadas por um consultor pode ajudar no tratamento da mastite. Atualmente, quando são necessários antibióticos, prefere-se a dicloxacilina, cefalexina ou outras escolhas eficazes contra o Staphylococcus aureus (S. aureus).
CALIFÓRNIA MASTITE TESTE (CMT) Necessita de uma raquete contendo quatro cavidades e o reagente do CMT. Mistura-se o leite com o reagente, homogeneíza-se e faz-se a leitura após 10 segundos. De acordo com a quantidade de células somáticas do leite, forma-se um gel, de espessura variada.
A interpretação do CMT se baseia na observação vi- sual do leite após ser misturado ao reagente. A reação se processa entre o reagente e o material genético das células somáticas presentes no leite, formando um gel, cuja concen- tração é proporcional ao número de células somáticas.
Solução CMT é um produto para diagnosticar imediatamente a mastite bovina. Modo de usar Solução CMT: Coletar 2 mL de leite fresco na placa apropriada (fundo branco) e adicionar 2 mL de Solução CMT e agitar vagarosamente durante 1 a 2 minutos.
Microrganismos contagiosos são tipicamente mais adaptados à vaca e causam infecções persistentes sem sintomas clínicos graves. Os agentes contagiosos mais comumente isolados da mastite são Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae.
A mastite ambiental é causada por bactérias presentes no ambiente da vaca. Geralmente, essas bactérias estão associadas à presença de matéria orgânica, fezes barro, ou seja, todos os locais onde a vaca pode entrar em contato e contaminar os tetos.
O pós-dipping é a desinfecção após a ordenha, evitando novas infecções nos períodos entre as ordenhas, através de uma proteção química. O pós-dipping é fundamental para remover a película de leite que permanece no teto após a ordenha. O principal objetivo do pós-dipping é prevenir a mastite contagiosa!
Como realizar um bom pós-dipping?
Diversos princípios ativos para produtos de pré e pós-dipping estão disponíveis comercialmente, como iodo, ácido lático, cloro, peróxido de hidrogênio, clorexidina, compostos fenólicos e ácido dodecil benzeno sulfônico (ADBS).
Os impactos do estresse térmico em vacas leiteiras se relacionam à redução na eficiência produtiva e reprodutiva dos animais. Além disso, geram distúrbios metabólicos e maiores chances do animal adoecer, devido à menor eficiência do sistema de defesa.
O calor provoca um desconforto que afeta o humor. E ainda existe outro tipo de reação, que é chamada de estresse térmico. Quando está muito quente, o nosso corpo sente que está sendo agredido e começa a fazer mudanças para se defender. “A pessoa fica agoniada, né”, diz o estagiário Erlon Oliveira.
O estresse térmico em vacas leiteiras ocorre quando a taxa de ganho de calor do animal excede a de perda, fazendo com que o mesmo saia de sua zona de conforto. ... Abaixo desta faixa de temperatura, a vaca entra em estresse pelo frio, e acima, em estresse pelo calor.
As altas temperaturas diminuem a quantidade de ácido cítrico e cálcio durante a primeira lactação do gado leiteiro, além de reduzir os níveis de potássio. Essas flutuações iônicas dependentes da temperatura têm importância prática para a indústria de produtos lácteos.
Estresse calórico é o desequilíbrio que ocorre no organismo como resposta às condições ambientais desfavoráveis tais como a elevada temperatura, alta radiação solar e alta umidade relativa do ar.
O estresse térmico é conhecido há muito tempo por reduzir a produtividade e a eficiência reprodutiva do gado leiteiro, acarretando perdas econômicas que podem chegar à R$ 1.