Há poucos detalhes sobre a dupla, mas fontes que acompanharam a negociação estimam que cada modelo foi adquirido por um valor de R$ 12 a 15 milhões. O hiperesportivo só teve 375 unidades produzidas, sendo a unidade flagrada de número 284.
Um brasileiro adquiriu um modelo da Ferrari LaFerrari, com um valor exorbitante . O importado chegou de forma independente e avaliado em exatos R$ 13.850.000 pela tabela Fipe. O superesportivo híbrido ano 2013 paga cerca de R$ 554.233,35 só de Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA).
Com esse conjunto, o McLaren acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos; de 0 a 200 km/h em 6,8 segundos; e 0 a 300 km/h em 16,5 segundos. A velocidade máxima atinge os 350 km/h.
Outros destaques do hipercarro estavam associados ao seu baixo peso e aerodinâmica. O P1 utilizava o monocoque MonoCage, em fibra de carbono, desenvolvido a partir da estrutura MonoCell usada no supercarro McLaren 12C.
O hiperesportivo híbrido chega por aqui via importação independente pela Direct Imports, revendedora premium com sede em São Paulo. O Speedtail é basicamente uma homenagem ao épico McLaren F1, primeiro carro de corrida da marca. O superesportivo tem só 106 unidades circulando no mundo. Ou seja, é hiper exclusivo.
E quanto custa um Bugatti Chiron? Bem, a última “fornada” produzida pela montadora francesa, composta por 40 das 500 unidades projetadas desde o nascimento do superesportivo, foi colocada à venda em outubro de 2021 por US$ 4 milhões, algo que na cotação atual gira em torno de R$ 21 milhões.
Encontrar um P1 no trânsito será muito improvável, ainda que Paul Mackenzie, diretor do projeto, pense que o novo superesportivo não desaparecerá em coleções, mas que será realmente usado pelos seus proprietários – ao contrário do McLaren F1, o primeiro carro de rua fabricado pela marca, entre 1993 e 1998. A McLaren diz que algumas das 20 primeiras unidades, entregues a partir do fim do ano passado, já rodaram mais de 1 500 km. Mas com uma produção limitada a 375 unidades para o mundo todo, que terminará em maio de 2015, ver por aí um P1 é tão provável quanto ganhar na loteria.
A dianteira quase que cola no asfalto. Em movimento, ela suga o ar que vem por baixo por dois ventiladores enormes e leva-o refrigerado para cima, para dentro da entrada de ar no teto. A lateral tem sulcos por onde corre o ar até os radiadores que, de tão profundos, parecem o Grand Canyon. E a traseira (de uma largura sem fim com faixas de luzes bem fininhas) é formada basicamente por um difusor, um megaescape e uma asa gigantesca, que pode se erguer da carroceria a 30 cm – mas voltaremos a isso mais tarde. Ele não é exatamente lindo para o gosto padrão, mas é difícil vestir um carro com uma carroceria mais espetacular do que essa.
Em três anos de atividades, entre maio de 2018 e abril de 2021, a McLaren São Paulo entregou 68 veículos para clientes brasileiros, distribuídos entre as seguintes linhas de produtos: 720S – 21 unidades (16 720S Coupé e 5 720S Spider) 570 – 18 unidades (8 570S Coupé, 7 570S Spider, 3 570GT)
A asa traseira do McLaren, por sua vez, otimiza a aerodinâmica por meio de ajuste automático. Pode alongar a traseira em até 300 milímetros nas pistas e 120 milímetros nas ruas. Isso foi desenvolvido usando o mesmo software e metodologia da equipe McLaren de Fórmula 1.
Qual o IPVA mais caro em 2022? Em 2022, quem ficou com a missão de quitar o IPVA mais caro do Brasil foram os donos do Porsche 918 Spyder. Isso porque apenas o valor venal do veículo é R$13.187. 330,00, e considerando a alíquota de São Paulo, o IPVA foi de R$527.493,20.
Outro detalhe está no DRS (Sistema de Redução de Arrasto), no qual foi integrado ao desenho para reduzir a pressão aerodinâmica e aumentar a velocidade de retas, por meio do levantamento da asa traseira, ao invés da utilização de uma aleta móvel, diz o fabricante.
Uma das máquinas oferecidas pela marca britânica é o McLaren 540C, cupê integrante da linha Sports Series, equipado com motor 3.8 V8 biturbo de 540 cv a 7.500 rpm e montado em posição central e que custa R$ 1,55 milhão.
Entre tantas virtudes, um das que tornam este McLaren tão único é o design arrebatador da carroceria feita totalmente de fibra de carbono, na qual cada linha segue uma lógica rigorosa. Aqui a forma segue a função, regra obrigatória para um veículo que foi concebido no túnel de vento. O resultado é que ele é um avião para voar em baixa altitude, com visual assustador sob qualquer ângulo.
Até então ele era muito potente, mas totalmente controlável. Agora, no modo Race, o esportivo mostra sua segunda cara e convida a uma cavalgada louca no fio da navalha: a aderência do P1 é inacreditável. Está literalmente colado ao chão, como se os pneus fossem Super Bonder e não Pirelli, enquanto a pressão aerodinâmica exerce até 600 kg de força na carroceria. Nenhuma curva é fechada demais, nenhuma velocidade é excessivamente alta – é com uma segurança assustadora que eu voo pela pista, como Tom Cruise em Top Gun. Com a tecla DRS à esquerda do volante, posso testar o efeito da aerodinâmica. Assim que pressiono o botão azul, a asa traseira desce, o efeito de frenagem aerodinâmica vai embora e fica a sensação de que alguém soltou as rédeas de vez deste cavalo selvagem. “Assim conseguimos ganhar de 20 a 30 km/h na velocidade máxima [limitada a 350 km/h]”, diz Goodwin.
Chris Goodwin adora eufemismos. “O novo P1 não foi feito para os circuitos, mas sim para as ruas”, diz o chefe dos pilotos de testes da McLaren, sorrindo de orelha a orelha. Por um lado, o P1 é mesmo um modelo de rua e não é preciso mais do que uma habilitação e um cheque de 866 000 libras (1,42 milhão de dólares) para ter um na garagem. Por outro lado, ele é capaz de mais – muito mais – do que a grande maioria dos carros de corrida que eu conheço e é o mais próximo que há de um Fórmula 1 que pode ser dirigido fora de um circuito, existindo aspectos em que chega a ser superior. Nenhum outro esportivo (excetuando talvez os também híbridos Porsche 918 Spyder e Ferrari LaFerrari) foi alvo de um desenvolvimento tão especial e sem limites como o P1. Nem o Bugatti Veyron – que é bem mais potente (1 200 cv, na versão Super Sport) e um pouco mais rápido nas retas – consegue atingir este nível.
O furacão Ian chegou com força total na Flórida nesta quarta-feira (28) e deve causar perdas na ordem de dezenas de bilhões de dólares. Um exemplar do P1, o supercarro híbrido da McLaren, experimentou uma amostra da sua força de perto sendo arrastado da garagem até a rua.
O Lamborghini Veneno nunca foi oferecido no mercado brasileiro e após usado, foi muito valorizado devido à exclusividade. Hoje ele custa em torno de R$ 40 milhões de segunda mão, o que mostra que a compra desse tipo de carro não é um prejuízo e sim um investimento de médio prazo.
Mas, antes mesmo de ligar o motor, é preciso estar em forma como um desses militares, para conseguir de maneira elegante e pouco cansativa passar por baixo das portas asas de gaivota (ou seriam mais do tipo tesoura?), saltar o largo e alto batente e depois deslizar para os estreitos bancos de competição. Sair, então, é ainda mais difícil. Mas quem quer sair de um McLaren quando está lá dentro? Até porque este é surpreendentemente confortável. “O P1 não só pode ser muito rápido em Nürburgring [onde entrou no seleto clube dos que fizeram a volta em menos de 7 minutos], como permite um descontraído passeio de fim de semana”, explica Goodwin. E é verdade, como eu pude notar pelo conforto ao rodar, isolamento acústico, sistema de navegação e até pela suspensão, que não lembra a brutalidade de um carro de corrida. O fato de o motorista ser uma ilha rodeada de tanta fibra de carbono aparente não passa a impressão de ser espartano, ao contrário.
A McLaren São Paulo inicia 2021 com dois novos modelos em sua linha de produtos. E um deles já está esgotado: as seis unidades do supercarro McLaren 765LT (produção limitada a 765 unidades) chegarão ao Brasil em março já destinadas a seus clientes.