Exames de sangue e da medula óssea ajudam a diagnosticar a enfermidade. O médico afirma que cerca de 50% dos pacientes possuem uma expectativa de vida média de três anos após o diagnóstico.
A mielofibrose, assim como outros tipos de câncer, se caracteriza pela produção de células anormais. Ela ocorre quando células produtoras do sangue desenvolvem uma mutação genética e se multiplicam passando a mutação para novas células.
O princípio ativo do medicamento é o ruxolitinibe (JakaviTM), fármaco de uso via oral indicado para combater sintomas e sinais da mielofibrose - a doença também envolve anemia e queda ou aumento dos glóbulos brancos e plaquetas, o que, em casos graves, pode se transformar em leucemia aguda.
Entre os tratamentos para a mielofibrose disponíveis estão:
Em decorrência destas anormalidades, as fibras que sustentam a célula-tronco se modificam, ficam grossas e enrijecidas, como se fosse uma fibrose (cicatriz) dentro da medula óssea (fibrose medular). Este defeito genético prejudica a produção das células do sangue, causando uma série de transtornos à saúde.
Entre os exames mais comumente realizados para o diagnóstico da mielofibrose estão:
A troca de um nucleotídeo guanina por uma timina no éxon 14 do gene Janus Quinase 2(JAK2) representa uma mutação que pode ser adquirida e está presente na linhagem mieloide, causando uma ativação constitutiva da Tyrosina kinase, que é responsável por crescimento celular.
O baço é um pequeno órgão que está localizado na parte superior esquerda do abdômen e que é muito importante para filtrar o sangue e remover os glóbulos vermelhos lesionados, assim como produzir e armazenar células brancas para o sistema imune.
O baço é um dos órgãos do sistema linfático com função de defesa do organismo e atuante na circulação do sangue. Ele possui aproximadamente 13 cm de comprimento e até 200 g de peso.
Tratamento da baço inchado (esplenomegalia) Infecções bacterianas, como sífilis ou endocardite. Infecções parasitárias, como malária. Cânceres do sangue, como leucemia e doenças mieloproliferativas, como mielofibrose, e linfomas, como a doença de Hodgkin. Cirrose e outras doenças do fígado.
Com cerca de 13 centímetros – ou, mais ou menos, o tamanho da sua mão -, o baço pode ser comparado a uma esponja, que suga muitos invasores nocivos e não os deixa sair.
Quando o baço é removido ou não funciona, o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos de proteção e de eliminar microrganismos não desejados do sangue. Como resultado, a capacidade do corpo de combater infecções fica prejudicada.
A simples retirada do baço pode não ser motivo suficiente para concessão do benefício. Claro que existem casos específicos. Se isso o tornou de alguma maneira incapaz de exercer atividade que ele até então exercia, ele pode sim requerer um benefício junto ao INSS.