A infecção por citomegalovírus geralmente desaparece por si só sem tratamento dentro de 4-6 semanas. O vírus permanece no corpo e pode levar à reinfecção quando o sistema imunológico está enfraquecido./span>
Porém, quem se infecta passa a ter o vírus pelo resto da vida. Com isso, caso haja queda da imunidade, ele pode se reativar e provocar sintomas./span>
A infecção requer contato íntimo com a pessoa que excreta o vírus através de sua saliva, urina ou outros fluidos corporais. O CMV pode ser sexualmente transmitido e também pode ser transmitido através do leite materno, transplante de órgão e raramente através de transfusão sanguínea.
Quando o resultado do exame traz o resultado reagente CMV IgM, indica que a infecção pelo vírus ainda está no início, mas se o resultado for reagente CMV IgG, significa que o vírus está presente há mais tempo no organismo, permanecendo, então, por toda vida, assim como acontece com a herpes.
Valor de Referência: Reagente:Maior que 1,0 U/ml. Interpretação: Esse exame é útil para avaliar se um indivíduo já foi infectado ou não pelo citomegalovírus.
Significa que teve uma infecção recente pelo citomegalovirus (CMV). Essas ínguas no pescoço, provavelmente são linfonodos. É possível que haja relação sim, mas os linfonodos cervicais após infecção por CMV costumam ser bilaterais.
"O contato com o vírus antes de engravidar leva à produção de anticorpos de defesa que vão impedir que, no caso de nova infecção, esta seja tão importante quanto a primeira. Logo, se a gestante for soroconvertida antes da gravidez, ela estará mais protegida, bem como o seu bebê", responde Alexandre Pupo./span>
Con Citomegalovirus pode amamentar ? Em geral, é possível continuar a amamentação sim! Há um risco de transmissão da doença, pois o vírus é excretado pelo leite materno. Mas a mãe também transmite anticorpos que protegem a criança.
IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento.
IgG negativo (não reagente) e IgM positivo (reagente): indicam infecção aguda (ou seja, iniciada há dias ou semanas). IgG positivo (reagente) e IgM negativo (não reagente): indicam infecção antiga (com meses ou anos) ou que a pessoa foi vacinada e o organismo teve sucesso na produção de anticorpos.
A infecção pelo citomegalovírus é causada por um vírus. A maioria dos recém-nascidos não apresenta sintomas, mas algumas apresentam sintomas a depender de quando foram infectados. Os médicos diagnosticam a infecção identificando o vírus em uma amostra de urina, saliva, sangue ou tecido.
A infecção pelo citomegalovírus é uma das principais morbidades infecciosas após o transplante renal, levan- do a efeitos diretos, como a doença, caracterizada pela síndrome viral ou pela doença invasiva, e a efeitos in- diretos, como aumento no risco de rejeição aguda e dis função crônica do enxerto.
Interpretação clínica: O teste de avidez de anticorpos permite estimar o periodo aproximado em que ocorreu a primo-infecção. Percentagem de avidez inferior a 30% sugere que a infeção é aguda e tenha ocorrido há menos de dois meses.
A infecção congênita é quando uma doença é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez, via intrauterina ou via transplacentária, e pode causar consequências a criança após o nascimento./span>
Essas infecções podem ser adquiridas intra-útero, durante o parto ou no período pós-parto. A via mais freqüente pela qual o feto se torna infectado é a hematogênica transplacentária, após infecção materna. As infecções adquiridas pelo feto são denominadas infecções congênitas.
A transmissão de uma infecção da mãe para o filho pode dar-se no útero (congênita); durante o parto, um pouco antes (perinatal) ou após o nascimento como, por exemplo, a transmissão de microorganismos pelo leite materno.
O acrónimo T.O.R.C.H. foi usado pela primeira vez em 1971 e surgiu da fusão de Toxoplasmose – Outras doenças – Rubéola – Citomegalovírus – Herpes. Indica uma série de infeções que podem afetar o decurso da gravidez e provocar malformações fetais, caso a mãe as contraia pela primeira vez durante a gravidez./span>
São os seguintes os testes que formam o painel TORCH: Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovirus, e vírus Herpes simples. TORCH é o acrônimo para um grupo de doenças infecciosas capazes de causar doença em gestantes e malformações congênitas no feto./span>
Portanto, as infecções fetais podem resultar em reabsorção do embrião, aborto, natimorto, anomalias do desenvolvimento, prematuridade, doença aguda aparente ao nascimento ou logo após este ou infecção assintomática no período neonatal com ou sem persistência e desenvol- vimento de seqüelas tardias.