Quanto Tempo Leva Para Se Curar Da Pancreatite?

Quanto tempo leva para se curar da pancreatite

O tratamento para pancreatite pode envolver hidratação, alterações na dieta, uso de analgésicos, reposição de enzimas e cirurgia. Além disso, especialmente em caso de pancreatite crônica, são indicadas medidas como parar de fumar e evitar bebidas alcoólicas. 

Como é feito o tratamento

No caso da pancreatite moderada a grave é fundamental a monitorização contínua, por vezes em unidades de cuidados intermédios ou intensivos. Este facto deve-se à possibilidade de desenvolvimento de complicações graves com falência de órgãos como o coração, os pulmões ou os rins.

O mecanismo que faz com que o consumo de álcool cause a pancreatite não é completamente compreendido. Uma teoria é que o álcool é convertido em substâncias químicas tóxicas no pâncreas, que causam danos. Outra teoria é que o álcool pode causar o entupimento dos pequenos dutos no pâncreas, que liberam seu conteúdo no duto pancreático, o que por fim causa a pancreatite aguda.

Quase todas as pessoas com pancreatite aguda sentem uma dor intensa na região superior do abdômen. A dor se irradia para as costas em aproximadamente 50% das pessoas. Quando a pancreatite aguda é causada por cálculos biliares, a dor costuma começar subitamente e alcança a sua intensidade máxima em minutos. Quando a pancreatite é causada pelo consumo de álcool, a dor costuma aparecer depois de alguns dias. Independentemente da causa, a dor permanece constante e intensa, tem caráter penetrante e pode persistir por vários dias.

Glomerulonefrite

Glomerulonefrite

Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com lesão em órgãos além do pâncreas, como pulmões e fígado. Esses pacientes podem entrar em choque e têm de ser transferidos para a unidade de terapia intensiva (UTI). Nos casos mais graves em que ocorre infecção e necrose da glândula, o tratamento cirúrgico é indicado para a retirada do material necrótico.

No caso da pancreatite aguda, os achados dos exames complementares, nomeadamente da tomografia computorizada (TAC) realizada 72h após o início da doença, correlacionam-se habitualmente com a sua gravidade. A Classificação de Atlanta subdivide a pancreatite aguda em dois tipos no que respeita aos achados imagiológicos: pancreatite edematosa (intersticial) que corresponde à pancreatite ligeira e pancreatite necrosante/ necro-hemorrágica, que pode resultar em complicações potencialmente fatais.

Tratamento

A urina também pode ser examinada quanto à presença de uma enzima denominada tripsinogênio. Essa enzima é secretada pelo pâncreas. Caso a concentração dessa enzima esteja elevada na urina, é possível que a pessoa esteja com pancreatite.

Os doentes com pancreatite crónica necessitam de cuidados a longo prazo para minimizar os sintomas (sobretudo a dor abdominal), reduzir a progressão do dano estrutural do pâncreas e resolver as complicações.

Sintomas

Sintomas

Inicialmente o tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono (como cereais, raízes, tubérculos e leguminosas).

Deve-se suspeitar da pancreatite quando há dor abdominal intensa inexplicável, especialmente em indivíduos com história de uso abusivo de álcool ou presença de cálculos biliares.

American College of Gastroenterology: Guidelines for the management of acute pancreatitis (2013)

Pancreatite tem cura?

A dor abdominal característica faz com que o médico suspeite da existência de pancreatite aguda, sobretudo em pessoas que apresentam doença da vesícula biliar ou consomem bastante álcool. Durante o exame, o médico geralmente examina o abdômen para ver se ele está dolorido e para ver se os músculos da parede abdominal estão ocasionalmente rígidos. Ao auscultar o abdômen com um estetoscópio, o médico pode ouvir poucos ou nenhum som intestinal.

Independentemente da etiologia, um evento precoce na patogênese da pancreatite aguda é a ativação intra-acinar das enzimas pancreáticas (como tripsina, fosfolipase A2 e elastase), levando a glândula a se autodigerir. As enzimas podem danificar tecidos e ativar o sistema complementar e a cascata inflamatória, produzindo citocinas e causando inflamação e edema. Esse processo causa necrose em alguns casos. A pancreatite aguda aumenta o risco de infecção, por comprometer a barreira intestinal, levando à translocação bacteriana do lúmen intestinal até a circulação sanguínea.

Principais sintomas

O tratamento da pancreatite aguda costuma ser de suporte. Pacientes que desenvolvem complicações podem exigir tratamento adicional específico. (Ver também the 2013 American College of Gastroenterology's guidelines for the management of acute pancreatitis.)

A hidratação normalmente é feita com o uso de soro diretamente na veia, sendo indicada no tratamento da pancreatite aguda para evitar a desidratação, melhorar a circulação sanguínea para o pâncreas e prevenir complicações como a necrose pancreática. Saiba o que é necrose.

Em caso de pancreatite crônica, o tratamento caseiro geralmente envolve medidas como parar de fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas para prevenir que as crises de dor surjam novamente.

Porque minha costela e torta?

É essa costela que sustenta o rim. Se ela estiver torta, o órgão fica amassado e não consegue filtrar as impurezas com eficiência. Pode acabar acumulando sujeira e formando uma pedra.

Como diminuir o tamanho da minha costela?

A técnica consiste no uso de corset por muitas horas – de 6h a 18h diárias – ou continuamente – até na hora de dormir – para que as costelas chamadas de flutuantes se moldem e se curvem afinando assim a cintura, fazendo o famoso “formato violão”, onde a cintura é fina e a curva do quadril é saliente.

O que são as costelas flutuantes?

Ressaltando que são as 7 primeiras costelas; Falsas: 3 pares, elas se articulam indiretamente com o esterno; Flutuantes: 2 pares, são os dois últimos pares de costelas. Recebem esse nome porque não se articulam com o esterno, estão fixadas somente às vértebras.