Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco.
Quais são os efeitos imediatos da exposição à radioatividade? Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
Por que o lixo nuclear representa perigo? Quando os isótopos de Urânio passam pelo processo de fissão nuclear, se desintegram e passam a emitir radiações gama. Os raios gama são extremamente nocivos à saúde porque possuem um grande poder de penetração, eles invadem as células do organismo e podem levar até à morte.
A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
Os efeitos biológicos da radiação podem ser divididos em duas categorias gerais, estocásticos e deterministas. Como o nome indica os efeitos estocásticos são aqueles que ocorrem de uma forma estatística.
Resumo. A Radiação Cósmica de Fundo (RCF) é uma radiação fóssil, observada na região de micro-ondas do espectro eletromagnético, por ser um remanescente do Universo 375 mil anos após o Big Bang e a sua estrutura revela com grande riqueza de detalhes a história do Cosmos.
Esta radiação nos fornece, portanto, informações sobre uma época em que o Universo tinha cerca de 370 mil anos de idade e pode ser estudada a partir de medidas de seu espectro, polarização e distribuição espacial.
A nucleossíntese primordial aconteceu aos 3 minutos, e formou hidrogênio, deutério, hélio, e uma pequena quantidade de lítio. Todos os demais elementos seriam formados mais tarde, no interior das estrelas. Até os 380 mil anos o Universo era um plasma opaco e brilhante, em que matéria e radiação estavam misturadas.
Segundo eles, nosso Universo começou entre 13 a 14 bilhões de anos atrás a partir de uma “explosão” cósmica. Segundo está teoria, toda a matéria e energia estavam concentradas em um único ponto de densidade inconcebível, e sofreu uma violenta explosão, dando origem a tudo o que existe hoje no espaço e no tempo.
A Idade da Terra é calculada na casa dos bilhões de anos por intermédio da datação radioativa do Urânio. De acordo com a maior parte dos cientistas que estudam o passado geológico da Terra, o nosso planeta possui aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
Um artigo publicado em dezembro de 2020 revela um estudo realizado com o Atacama Cosmology Telescope (ACT), no Chile, e sugere que o universo tem 13,772 bilhões de anos (com margem de erro de 39 milhões de anos para mais ou menos).
As principais teorias chegam a um resultado bem parecido: o Universo tem aproximadamente 14 bilhões de anos.
O tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado à sua massa. "As de massa bem maiores que a do Sol, cerca de dez vezes maiores, por exemplo, vão durar dezenas de milhões de anos, enquanto o tempo de vida do astro solar é de 10 bilhões de anos.