A cirurgia dura de 2 a 4 horas e na maior parte das vezes o paciente é encaminhado à UTI para passar a primeira noite pós-operatória. A complexidade da cirurgia, idade do paciente, doenças de base, entre outros fatores, são os critérios utilizados para a indicação de UTI.
A toracocentese e a drenagem torácica são procedimentos rotineiramente realizados no pronto-socorro, na enfermaria e no centro de terapia intensiva (CTI). Consistem, basicamente, na retirada do acúmulo de ar ou líquido do espaço pleural por meio da inserção de um tubo, cânula ou agulha no espaço intercostal.
A pleurodese é uma forma de tratamento, que procura produzir fibrose pleural por meios químicos (agente esclerosante) ou mecânicos (abrasão ou pleurectomia), obliterando o espaço pleural, e prevenindo as recorrências e os sintomas adversos.
A principal indicação da pleurodese é em derrames pleurais malignos recidivantes, com expansão pulmonar completa e em pacientes com bom índice de performance status. A pleurodese com estímulo químico, em especial o talco, continua sendo a primeira opção para o tratamento do derrame pleural recidivante maligno.
Por definição, derrame pleural maligno é aquele no qual se detecta a presença de células neoplásicas malignas no líquido pleural ou na pleura parietal. Esse fato confirma a ocorrência de doença disseminada e sugere uma expectativa de vida reduzida em pacientes com câncer.
Os sintomas do mesotelioma pleural podem incluir:
A dor torácica pleurítica decorrente de derrame pleural pode desaparecer conforme o líquido se acumula. Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.
É incomum o derrame pleural ser uma causa de morte, visto que o tratamento dessa condição é bastante simples e eficaz. O risco de morte é mais relacionado ao problema que originou o derrame.
As causas mais comuns de derrames transudativos são insuficiência cardíaca, cirrose com ascite e hipoalbuminemia (geralmente em decorrência da síndrome nefrótica). As causas mais frequentes do derrames exsudativos são pneumonia, câncer, embolia pulmonar e tuberculose.
Para auxiliar no diagnóstico da causa de inflamação das pleuras (pleurite, pleurisia) e/ou acúmulo de líquido no espaço pleural (derrame pleural). Quando o médico suspeitar que o indivíduo com dor no peito, tosse e/ou dificuldade para respirar apresenta doença associada à pleurite e/ou derrame pleural.
De fato, as radiografias de tórax podem detectar a presença de derrame pleural em pacientes em posição ortostática somente se o volume do derrame for de pelo menos 200 mL,( 5 ) e a sensibilidade desse método diminui na posição supina, enquanto o ultrassom pode detectar derrames com volume de apenas 20 mL.
Qual a acurácia do exame físico no diagnóstico do derrame pleural? Macicez à percussão convencional e expansão torácica assi- métrica foram os achados mais úteis no diagnóstico preciso de um derrame pleural. A ausência de um frêmito tóraco-vocal reduzido foi o que melhor descartou o derrame.
O derrame pleural, popularmente conhecido como água na pleura ou água no pulmão, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos na pleura, uma fina membrana que envolve o pulmão. O derrame pleural não é uma doença em si, mas sim uma manifestação comum de várias doenças diferentes.
O achado radiográfico principal é a presença de derrame pleural, usualmente unilateral, mas quando bilateral é substancialmente maior do lado infectado. Quando o empiema não é encistado apresenta-se como derrame estéril, com o sinal de menisco e se desloca com a mudança do decúbito.
Quando existe atelectasia de todo o pulmão observa-se a opacidade de todo o hemitórax, acompanhando-se de desvio do mediastino para o lado afectado, e elevação da hemicúpula diafragmática. Nota-se também hiperinsuflação do pulmão contralateral, com aumento do espaço retro-esternal no RX de perfil.