A crise de abstinência dura em média 1 mês, variando de acordo com cada pessoa e com a quantidade de cigarros que fumava, e é a pior fase do processo de parar de fumar. No entanto, após 2 ou 3 meses já é possível conviver melhor sem o cigarro e sem as crises de abstinência.
2 dias: As terminações nervosas que foram lesadas começam a se regenerar e os seus sentidos como olfato e tato se normalizam. O estresse chega ao limite, resultado da falta de nicotina. 3 semanas a 3 meses: a circulação sanguínea melhora e a tosse, típica de fumantes, desaparece.
De uma a duas semanas depois de parar com o cigarro, o pulmão irritado já consegue diminuir o número de células produtoras de muco, desbloqueando a passagem de ar e regulando a quantidade de saliva produzida, por exemplo.
Segundo um estudo publicado na U.S. National Institutes of Health's National Library of Medicine (NIH/NLM), a resposta é aproximadamente 11 minutos. Apesar de ser obviamente grosseira, a conta realizada pelos pesquisadores segue uma lógica interessante.
Mas um cigarro de tamanho normal sendo fumado demora cerca de 5 a 10 minutos dependendo da constancia do fumante, sendo deixado a queimar sozinho ele demora de 8 a 12 minutos dependendo do vento que bate nele, este acelera o processo de queima.
Segundo a especialista, os resultados aparecem após quatro semanas. Rugas profundas exigem mais tempo e métodos combinados, mas a textura, coloração e brilho da pele melhoram a cada hora transcorrida sem cigarro.
Um novo estudo publicado na noite desta quarta-feira (24) na revista científica inglesa "BMJ" mostra que fumar apenas um cigarro por dia está associado a um risco de doenças cardiovasculares maior do que o esperado: cerca de metade do risco de se fumar 20 cigarros por dia.
É considerado fumante o indivíduo que fumou mais de 100 cigarros, ou 5 maços de cigarros, em toda a sua vida e fuma atualmente (OPAS, 1995).
Como identificar alguns sinais/sintomas da dependência
O hábito de fumar não prejudica apenas o fumante, mas também quem convive com ele. Não existe nenhum nível seguro de exposição ao tabagismo e mesmo quem se expõe passivamente corre o risco de desenvolver diversas doenças, especialmente respiratórias e cardiovasculares, além de câncer de pulmão.
Para ele, um namoro entre fumante e não fumante tem boas chances de dar errado, embora não acredite que o gosto da nicotina atrapalhe mais um beijo do que o de bebidas alcoólicas, por exemplo. Como se vê, mais do que um malefício à saúde, o cigarro pode muitas vezes prejudicar relacionamentos.
A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos.