A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc. > Conheça a história de José Santana e seus 30 anos de hemodiálise. Clique aqui.
O tratamento da hemodiálise promove melhor qualidade de vida aos pacientes de doenças renais crônicas pois melhora os sintomas das disfunções renais. Após o início do tratamento o paciente deve sentir melhora no apetite, mais disposição para as atividades do dia a dia e menos náusea.
Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.
Quando os rins deixam de funcionar adequadamente, a hemodiálise costuma aparecer como principal opção de tratamento. O procedimento, que consiste na filtração artificial do sangue, ajuda a tirar do organismo resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.
As vantagens da diálise peritoneal são:
A peritonite é causada por falha na técnica de infusão e drenagem, contaminação das partes estéreis do equipamento descartável ou do cateter, infecção no local de saída do cateter, constipação, infecção intestinal, vaginal e uretral, infecção na boca ou faringe.
Podem surgir complicações como hérnias, dor nos ombros e/ou abdómen, devido à pressão exercida pelo líquido de tratamento, no abdómen. Risco de infecção do orifício de saída do cateter, do túnel (percurso do cateter) e do peritoneu - a chamada peritonite que é considerada a complicação mais grave.
A diálise peritoneal é um tratamento mais estável que a hemodiálise, pois é feito num prazo mais longo (em 12 horas ou durante todo o dia). Existem dois tipos de diálise peritoneal: a que as trocas são manuais; ou a automatizada, que é feita com uma máquina.
Como é feita a diálise peritoneal? A diálise peritoneal exige a colocação de um cateter (Tenckhoff) de ramo único na cavidade peritoneal. Pode ser introduzido por técnica cirúrgica, frequentemente por mini-laparotomia, ou percutânea. Veja na imagem um cateter de Tenckhoff implantado recentemente por mini-laparotomia.
Como é a recuperação do paciente após a diálise peritoneal? A diálise peritoneal é um tratamento mais estável que a hemodiálise, pois é feito num prazo mais longo (em 12 horas ou durante todo o dia). Existem dois tipos de diálise peritoneal: a que as trocas são manuais; ou a automatizada, que é feita com uma máquina.
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC): realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas.
Diálise peritoneal intermitente noturna (DPIN) envolve trocas noturnas e mantém a cavidade peritoneal do paciente sem dialisado durante o dia.
Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.
Neste método não ocorre a circulação extracorpórea do sangue. O filtro é uma membrana do próprio organismo chamada peritônio, que reveste toda a cavidade abdominal.
As pessoas que precisam realizar a hemodiálise são aquelas diagnosticadas com a insuficiência renal. Considera uma doença silenciosa, a insuficiência não apresenta sintomas no início das complicações, mas apenas quando os rins já estão apresentando um grau elevado de perda de função.
A diálise é um processo de filtração do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos e as substâncias tóxicas provenientes do metabolismo das células e da ingestão de alguns alimentos acumuladas no organismo do paciente portador de insuficiência renal avançada, aguda ou crônica.
Numa primeira fase drena o conteúdo da sua cavidade peritoneal para o saco de drenagem e posteriormente infunde o líquido de diálise na referida cavidade. Em geral efetua estas trocas/”mudas” 3 ou 4 vezes por dia. Esta é uma diálise “contínua” porque o líquido de diálise permanece no abdómen durante as 24 horas.
Quando os rins deixam de realizar sua função, filtrar e eliminar substâncias tóxicas do corpo, é indicada a diálise. Pessoas que tem 50% ou mais dessa função renal preservada não precisam desse tratamento e podem levar uma vida normal.
A diálise é um processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, um processo que é necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.
Pacientes com doença renal em estágio avançado precisam de diálise contínua ou de um transplante de rim para sobreviver. Atualmente, há opções seguras de tratamento, como: Hemodiálise: Bombeia o sangue através de uma máquina e um dialisador, para remover as toxinas do organismo.
Quando, por alguma razão, essa estrutura é alterada, os rins passam a funcionar de forma precária e aparece a insuficiência renal que pode ser passageira ou crônica. Nesse último caso, o processo de filtração fica tão comprometido que precisa ser substituído artificialmente pela diálise.
Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.
LUIZ HENRIQUE MANDETTA
O Ministério da Saúde anunciou um reajuste de 8,47% no valor da sessão de hemodiálise a partir de janeiro de 2017. O valor passará de R$ 179,03 para R$ 194,16.