A carga nuclear efetiva (Zef) é a força de atração que o núcleo exerce sobre qualquer um dos elétrons após ser reduzido pelos efeitos da triagem e penetração. Se não houvesse tais efeitos, os elétrons sentiriam a força atrativa da carga nuclear real Z.
A partir dessa abordagem, os elétrons não orbitam em uma região definida do espaço ao redor do núcleo, mas, como se fossem as pás de um ventilador em rotação rápida, se confundem com as formas dos orbitais conhecidos s, p, d e f.
Eletronegatividade: foi um conceito introduzido por Linus Pauling, sendo a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons para si. Robert Mulliken, prêmio Nobel de Química em 1966 pela sua explicação acerca das ligações covalentes, chegou a dizer que essa propriedade seria a média entre a energia de ionização e a afinidade eletrônica de um átomo. Contudo, uma escala desenvolvida por Pauling é mais frequentemente utilizada.
À medida que o número de prótons aumenta, o núcleo “cobre” uma nuvem dinâmica de elétrons, na qual as regiões pelas quais circulam são definidas pela distribuição de probabilidade das partes radial e angular das funções das ondas ( os orbitais).
Energia de ionização: é a mínima energia necessária para retirar um elétron de valência de um átomo isolado no estado gasoso. Possui relação direta com a Zef: quanto maior for a carga nuclear efetiva, mais energia é necessária para a retirada do elétron. Logo, maior a energia de ionização. Observe no gráfico a seguir.
(UERJ 2017) Recentemente, quatro novos elementos químicos foram incorporados à tabela de classificação periódica, sendo representados pelos símbolos Uut, Uup, Uus e Uuo. Dentre esses elementos, aquele que apresenta maior energia de ionização é:
As camadas interiores contribuem mais para baixar a carga nuclear efetiva dos elétrons exteriores, porque eles sofrem uma maior atração dos prótons por estarem mais próximos deles. Logo:
Na imagem abaixo, temos o modelo atômico de Bohr para um átomo fictício. Seu núcleo tem uma carga nuclear Z = + n, que atrai os elétrons que orbitam ao redor (os círculos azuis). Pode-se ver que dois elétrons estão em uma órbita mais próxima do núcleo, enquanto o terceiro elétron fica a uma distância maior dele.
Raio iônico: o raio dos elementos na forma iônica é bem diferente da sua forma atômica. O raio iônico é a sua parte da distância entre íons vizinhos em um sólido iônico.
Isso é conhecido como efeito de tela ou efeito de proteção. Da mesma forma, nem todos os elétrons nas camadas externas experimentam a mesma magnitude desse efeito; Por exemplo, se eles ocupam um orbital que possui um caráter de alta penetração (ou seja, que transita muito perto do núcleo e de outros orbitais), você sentirá um Zef maior.
Raio atômico: é igual à metade da distância entre dois núcleos de átomos vizinhos.
Nesta fórmula, σ é a constante de triagem determinada pelos elétrons do núcleo. Isso ocorre porque, teoricamente, os elétrons mais externos não contribuem para a blindagem dos elétrons internos. Em outras palavras, 1s 2 protege o elétron 2s 1 , mas 2s 1 não protege Zs aos elétrons 1s 2 .
As camadas interiores contribuem mais para baixar a carga nuclear efetiva dos elétrons exteriores, porque eles sofrem uma maior atração dos prótons por estarem mais próximos deles. Logo:
Dois ou mais íons ou, então, um átomo e um íon que apresentam o mesmo número de elétrons denominam-se espécies isoeletrônicas.
Em conclusão, os últimos 3p 3 elétrons experimentam uma carga três vezes menos forte que a real. Deve-se notar também que, de acordo com essa regra, os elétrons 3s 2 experimentam o mesmo Zef, um resultado que pode gerar dúvidas sobre ele.
De um modo geral, a carga nuclear efetiva aumenta da esquerda para a direita na tabela periódica, acompanhando o aumento de Z. Agora você já sabe como calcular a carga nuclear efetiva, se quiser aprender mais sobre o Efeito de Blindagem e ver mais conteúdos de Química, confere no nosso site! Exercícios resolvidos, conteúdos em vídeos e muito mais!
Como existem dois elétrons no orbital, um deles contribui para a blindagem do outro, e o orbital 1s é n-1 do orbital 2s. Então, desenvolvendo a soma algébrica, temos o seguinte:
A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons do núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z).
quanto maior a carga nuclear, maior o número de partículas positivas nele. Consequentemente, maior será a atração entre partículas positivas e elétrons que estão na eletrosfera e formam o raio do átomo, portanto o raio atômico será tanto menor quanto maior for o número de prótons no núcleo.
Exemplos
na qual ƒ é uma função derivada da função de onda correspondente ao elétron no orbital de maior número quântico (n) do elemento. Como o valor da carga nuclear efetiva (Zef ) aumenta da esquerda para a direita e n se mantém constante em cada período, o raio do átomo (r) deve diminuir nesse mesmo sentido.
Isso quer dizer que para cada elétron em um átomo, essas regras dão um valor constante de blindagem, chamado por σ. Assim, a carga nuclear efetiva pode ser como carga nuclear real (Z) subtraída pelo efeito de blindagem ocasionados pelos elétrons que intervêm entre o núcleo e os elétrons de valência.
O desenvolvimento da tabela periódica Quando aumenta o número médio de elétrons protetores (S), a carga nuclear efetiva (Zef) diminui. Quando aumenta a distância do núcleo, S aumenta e Zef diminui.
Resposta. Energia de Ionização é a quantidade de energia necessária para retirar elétrons. Se olhar na tabela periódica perceberá que o Boro possui 5 eletrons em suas camadas e o Berílio apresenta 4. ... Por isso a energia de Ionização do Boro e menor que a do Berílio.
A energia de ionização é definida como a energia necessária para retirar um elétron da camada de valência de um átomo na fase gasosa. ... Essa simetria existente na distribuição do nitrogênio o torna mais estável que o oxigênio, e faz com que sua energia de ionização seja maior.
Resposta. Quanto maior o raio atômico, mas fácil será "arrancar" seu elétron, como o raio do sódio é maior que o do lítio,vemos que esse terá menor energia de ionização. ... Como o lítio se localiza acima do sódio, vemos que sua energia de ionização é maior.
Quanto maior for o raio atômico, menor será a energia de ionização, pois menos atraídos pelo núcleo estarão os elétrons das camadas mais externas. Logo, para dizer qual elemento tem a menor primeira energia de ionização basta observarmos o elemento que apresenta o maior raio atômico dentre os dois.
Energia de Ionização na Tabela Periódica Os gases nobres, em geral, são aqueles que requerem uma energia de ionização mais alta, por exemplo, o argônio.
Em qual das transformações a seguir, no sentido indicado, a energia envolvida mede o chamado “potencial de ionização”? Alternativa D. Potencial de ionização é a energia necessária para que um mol de átomos em estado gasoso sofra ionização.
De maneira geral, os cátion são metais alcalinos (família IA) e metais alcalinos terrosos (família IIA). Já nos ânions receberam um ou mais elétrons, deste modo, o número de elétrons na camada de valência é maior que o número de prótons.
Levando em conta a tabela periódica, a variação de energia de ionização varia de baixo pra cima, e da esquerda para direita. Como a família dos Gases Nobres (18 ou 8A) encontra-se na extremidade da direita, são eles que apresentam maiores energias de ionização.
O elétron mais facilmente removível é aquele menos preso ao núcleo e o que possui a energia mais alta. A ionização trata-se, portanto, do processo de transformação de um átomo neutro em um íon positivo por meio da remoção de seu elétron.
A primeira energia de ionização é sempre menor que a segunda energia de ionização e assim sucessivamente. Isso acontece porque, no primeiro caso, o elétron está na camada mais externa ao núcleo e, como está mais longe dos prótons, a atração entre eles é menor, sendo mais fácil retirar o elétron.
Mas por quê? A energia de ionização (normalmente) aumenta para a direita devido ao aumento da carga nuclear efetiva. O oxigênio tem e o flúor tem . A gente epode entender, portanto, que o núcleo do flúor é “mais forte”, prendendo mais os elétrons e exigindo uma maior energia para removê-los.