Na economia, o principal símbolo do governo Figueiredo foi o aumento da inflação, que chegou a 225,9% ao ano em fevereiro de 1985 (estava em 46,1% ao ano no primeiro mês de seu governo). A dívida externa chegou a US$ 100,2 bilhões em 1984, representando um crescimento de US$ 50,3 bilhões em relação a 1979.
Seu governo marca o último período do regime ou ditadura militar no Brasil, e seus principais aspectos são a anistia política ampla e irrestrita, o agravamento da crise econômica iniciada em 1974 com a crise do petróleo, abertura política, e consequentemente a redemocratização do país.
Essa retomada do crescimento foi possibilitada por um conjunto de fatores, como a grande expansão do comércio e da liquidez internacionais no período, a expansão do setor público, responsável pela absorção de grande parte da capacidade ociosa do parque industrial brasileiro, a consolidação do mercado de capitais e do ...
Em meio à desaceleração cíclica da segunda metade da década a especulação financeira com títulos a juros (então designada "ciranda financeira") tornou-se uma importante fronteira de valorização dos capitais.
Ciranda financeira consiste numa estratégia de altas taxas de juros de alguns bancos e empresas, ocorre que essas instituições usam seus fundos monetários de reserva para obtenção de títulos públicos do banco central. Isso gera a retirada do excesso de recursos da economia, esses títulos são de curto prazo.
As principais medidas foram: • A expansão do credito para a agricultura, com vista em expectativas de uma supersafra para 1980, e contenção dos preços de alimentos; • Criação da Secretaria especial das Empresas Estatais (Sest), para controlar as empresas estatais, e a aceleração de reajustes das tarifas (reeditando a ...
São Paulo, São Paulo, Brasil