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Iniciação no candomblé. ... A pessoa está nascendo novamente, nascendo para o orixá, para o mundo espiritual e para uma vida em busca da realização pessoal (pessoal, não material ou financeira), em algumas casas inclusive a pessoa recebe até um novo nome pelo qual será chamada dentro da comunidade do Candomblé.
O candidato à iniciação é mantido confinado em um quarto por 21 dias. Ele (ou ela) tem a cabeça raspada e recebe marcas no braço ou na cabeça, geralmente feitas com espinhas de peixe. Essas cicatrizes simbolizam a porta de entrada do orixá durante a incorporação.
A iniciação é composta por diversos rituais, como por exemplo, labé (raspagem do couro cabeludo) gberés (incisões rituais feitas superficialmente na pele), efun (pinturas tribais feitas pelo corpo com o efun, espécie de giz de origem mineral), além dos rituais de sacrifício expiatório, ebós, bori, panán, etc.
Gracila Medeiros, ekedi em um terreiro de candomblé, explica que, dentro da religião, a palavra representa um cargo feminino, tido por mulheres que “não incorporam”, ou “entram em transe”, ou seja, não recebem um orixá, termo que abrange as divindades que compõem a religião.
No Brasil, a palavra "macumba" designa de forma popular e equivocada toda oferenda aos orixás. O termo correto para isto, no Candomblé, seria o "ebó" ou "padê". Já na Umbanda seria "despacho". Ainda pode se referir a uma religião específica de matriz africana.
O Candomblé é uma religião monoteísta que acredita na existência da alma e na vida após a morte. A palavra “candomblé” significa “dança” ou “dança com atabaques” e cultua os orixás, normalmente reverenciados por meio de danças, cantos e oferendas.
No ano de 1889, a proclamação da República, precedida pela Abolição da Escravatura, também contribuiu para que as crenças afro-brasileiras se expandissem. Nesta conjuntura inédita, os terreiros de candomblé foram sendo criados e dando forma aos rituais e crenças que o definiriam.
O batuque é uma religião onde se cultuam vários orixás, oriundos de várias partes da África, e suas forças estão em parte dentro dos terreiros, onde permanecem seus assentamentos e na maior parte na natureza: rios, lagos, matas, mar, pedreiras, cachoeiras etc., onde também invocam as vibrações de seus Orixás.