Relatório apresentado à Assembleia Geral desencoraja empresas de incitar tensões e violência nessas áreas; Covid-19 agravou riscos de confrontos e cenário político frágil; desinformação e campanhas de ódio online pioraram em ambientes de conflitos.
Além dos atuais Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Negócios e Direitos Humanos, o grupo quer uma ação mais decisiva para integrar os negócios e os direitos humanos em estruturas de paz e segurança.
Como é viver em uma região em conflito? O fotógrafo e documentarista brasileiro Gabriel Chaim esteve no epicentro de conflitos armados pelo mundo e vai nos contar essa história. Ele, que já passou pela guerra civil da Síria, o golpe militar no Egito, conflitos no Iraque, Irã e Faixa de Gaza, vai detalhar, em oito episódios, o que viu em suas viagens.
As Tábuas Completas de Mortalidade são obtidas a partir das Tábuas Abreviadas de Mortalidade projetadas, utilizando-se metodologias apropriadas para transformar os intervalos quinquenais utilizados nas Tábuas Abreviadas em intervalos unitários nas Tábuas Completas de Mortalidade.
O relatório cita “antigos” desafios relacionados às empresas em países ricos em recursos naturais, destacando que, embora os regulamentos sobre “minerais de conflito” sejam oportunos, estes “não mudaram a situação no terreno”.
O documento realça que a Covid-19 agravou tanto os riscos de conflitos violentos como o cenário político, que já era frágil. O grupo sugere a todos os atores, incluindo empresas, que garantam que suas ações não alimentem as tensões e a violência.
O relatório destaca haver fatores que exigem uma maior ação dos Estados, das empresas e do sistema das Nações Unidas para ajudar a garantir uma ação das empresas que não leve a cometer abusos. O grupo alerta que essas violações, por sua vez, podem incentivar o conflito, piora-lo ou ter um impacto negativo na construção da paz.
Para a presidente do Grupo de Trabalho, Anita Ramasastry, este é um “quadro sombrio”. Ela defende que “mais do que nunca, significa que empresas enfrentam desafios complexos para evitar seu envolvimento em abusos dos direitos humanos se operam ou mantêm relações comerciais com atores em ambientes de conflito.”
As Tábuas de Mortalidade construídas para 2022 utilizaram dados diretos de óbitos (ajustados por sub-registro) e da população recenseada em 2022 para cálculo das taxas de mortalidade. Portanto, os resultados refletem a mortalidade da população brasileira, por idade, em um ano que ainda se observa um aumento nos óbitos em relação ao período anterior à pandemia de Covid-19.
Desde 1999, o IBGE divulga anualmente, até o dia 1o de dezembro, no Diário Oficial da União, as Tábuas Completas de Mortalidade para o total da população brasileira em 1o de julho do ano anterior, em cumprimento ao Art. 2o do Decreto n. 3.266, de 29.11.1999. As Tábuas Completas de Mortalidade são provenientes de projeção dos níveis de mortalidade a partir das Tábuas Abreviadas de Mortalidade construídas para o ano de referência do último Censo Demográfico, às quais são incorporados dados populacionais do respectivo levantamento censitário, estimativas da mortalidade infantil com base nesse mesmo levantamento e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos, por sexo e idade. Constituem um modelo demográfico que descreve a incidência da mortalidade ao longo do ciclo vital das pessoas, tendo como referência a mortalidade da população em um determinado período de referência, e suas informações têm sido utilizadas como um dos parâmetros para o cálculo do fator previdenciário com vistas às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.
As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.
Os principais indicadores extraídos das Tábuas Completas de Mortalidade são as probabilidades de morte entre duas idades exatas, em particular, a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida, também conhecida como taxa de mortalidade infantil; e as expectativas de vida a cada idade, em especial, a expectativa de vida ao nascimento.
Um relatório do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos destaca a evolução de conflitos na última década: o número de guerras civis quase triplicou, resultando num aumento de seis vezes em mortes associadas.
As Tabuas Completas de Mortalidade do ano de 2021 são provenientes de uma projeção da mortalidade elaborada a partir das Tábuas Completas de Mortalidade construídas para o ano de 2010, nas quais foram incorporados dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base nesse mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos, por sexo e idade. Dessa forma, as Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil, referentes ao ano de 2021, retratam a projeção da mortalidade elaborada com dados de 2010, sem incorporar, portanto, os efeitos da pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, no aumento do número de óbitos da população brasileira. Tais efeitos serão registrados oportunamente, com base nos resultados do Censo Demográfico 2022, cuja operação, quando concluída, ensejará a revisão de tais projeções, considerando-se uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer, bem como os óbitos observados na última década.
Nota técnica 01/2022- Tábuas completas de mortalidade em ano de pandemia de COVID-19
Uma triste observação: o Brasil, embora não apareça oficialmente nas estatísticas de guerra, matou mais que a Síria em 2015. Enquanto no país do oriente médio 55 mil pessoas foram assassinadas naquele ano, por aqui o número foi de assustadores 58 mil homicídios.
Nota técnica 01/2021- Tábuas completas de mortalidade em ano de pandemia de COVID-19
O documento constata que até o momento a arquitetura de paz e segurança da ONU, que tem como meta manter a paz e segurança mundiais, tem dedicado pouca atenção ao papel e ao impacto das companhias em contextos de conflito.
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Ramasastry disse crer que teoricamente as empresas responsáveis possam sustentar a paz. No entanto, “a realidade é que ainda falta uma abordagem sensível aos conflitos considerando os riscos às pessoas, o que resulta em ações comerciais que contribuem ou sejam ligadas a abusos dos direitos humanos que minam a paz.”
Desde que o homem é homem, o mundo nunca esteve livre de guerras ou conflitos – nem por um segundo. Disputa por território, combate às drogas, diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais estão invariavelmente entre as principais causas.
17 de janeiro de 1991 – 28 de fevereiro de 1991
Resposta. O Iraque não saiu ileso da invasão do Kuwait. Após a rendição o Iraque sofreu problemas internos, como a Rebelião dos curdos ao norte, dos xiitas ao sul e de facções rivais do partido oficial na capital.
Cerca de mil civis morreram na guerra e outros 300 mil deixaram o país. O Exército iraquiano também danificou 737 poços de petróleo, provocando danos ambientais em toda região do Golfo Pérsico. ... No Iraque, a guerra deixou 3.
O Iraque hoje vive as consequências não somente da invasão norte-americana, mas também do bloqueio econômico imposto pela comunidade internacional e pela ONU por conta da invasão ao Kuwait, em 1990, e pela constante repressão que a ditadura sunita impunha aos xiitas (maioria da população iraquiana) e aos curdos.
Situa-se no centro do país, às margens do rio Tigre, e sua história remonta pelo menos ao século VIII, com possíveis origens pré-islâmicas. Antigo centro do mundo islâmico, Bagdá atualmente está no centro de conflitos violentos, desde 2003, devido à Guerra do Iraque.
A Guerra do Iraque ou Operação Liberdade do Iraque, como ficou conhecida oficialmente, foi uma operação militar que perdurou por 21 dias. ... Contudo, não impediram a guerra civil entre iraquianos xiitas e sunitas, muito menos as operações da Al-Qaeda naquele país.
A Guerra do Golfo foi um conflito que se estendeu entre 1990 e 1991 e teve como causa a invasão do Kuwait por tropas do Iraque. Essa invasão aconteceu na segunda metade de 1990 e motivou que uma coalizão internacional fosse formada com o intuito de expulsar as tropas iraquianas do território do Kuwait.
A Guerra do Golfo foi um conflito travado entre os Estados Unidos e o Iraque em 1991 como desdobramento da invasão do Kuwait, realizada pelos iraquianos em 1990. A Guerra do Golfo foi um conflito que aconteceu entre os Estados Unidos (liderando forças internacionais) contra o Iraque no começo de 1991.
Essa guerra foi resultado de um esforço internacional que utilizou o Iraque para enfraquecer o Irã e conter o avanço da Revolução Islâmica, que havia acontecido naquele país em 1979. ... O apoio internacional recebido pelo Iraque foi fundamental e impediu que fossem derrotados pelos iranianos.