No início dos relacionamentos quase todo mundo está disposto a ceder em troca de momentos felizes e apaixonantes com a pessoa amada. Mas, com o tempo, convívio e a rotina, as arestas tendem a aparecer e as diferenças entre as pessoas se tornam mais evidentes, causando muitas brigas e confusões.
Não há nada pior do que estar numa relação e reparar que a outra pessoa não está comprometida como deveria. Em relação que tem futuro, há um compromisso real, o que significa estar juntos durante os desafios da vida, lutar para alcançar os sonhos em comum e apoiar o outro no que for necessário.
Diferenças e discussões são normais, nem sempre seu parceiro te faz feliz, e você certamente precisa de muita força de vontade para aguentar os momentos de dor. Estar em um relacionamento significa liderar com as necessidades de um indivíduo e envolve uma dança constante de calibrar quando é a sua vez, quando é a vez do outro, como eles ficam no meio e como garantir que ambas as vozes sejam ouvidas. A superação desses desafios leva a um relacionamento ainda mais forte e aprofunda a união e o compromisso de ambas as partes.
Quando um casal tem sentimentos genuínos e gosta da companhia um do outro, entre as pessoas surgem piadas, brincadeiras, apelidos meigos e divertidos, e outras coisas nesse sentido. Até mesmo um simples passeio adquire uma atmosfera mágica e especial, cheia desses momentos que duas pessoas apaixonadas sempre vão lembrar com ternura. Mas, se duas pessoas vivem como vizinhos que não têm nada que as conecte, ou vivem se incomodando uma com a outra, então talvez tenha chegado a hora de analisar com mais atenção a relação e pensar se ela está valendo a pena.
Quando alguém te pergunta como está o seu namorado ou a sua namorada como você se sente? Você quer falar com alegria e orgulho do seu amor, da felicidade de estar juntos, de como é feliz por estar acompanhado de uma pessoa assim tão amável, decidida e maravilhosa? No começo de uma relação sempre gostamos de mostrar aos outros com quem estamos. Isso porque nos sentimos muito sortudos por termos conhecido o grande amor de nossas vidas, uma pessoa que não tem defeitos.
Atualmente a precariedade dos vínculos é um fator que colabora para a escassa duração dos relacionamentos amorosos. Ocorre que a dinâmica familiar contribui muito para essa situação, pois é no seio da família que a pessoa vai definir seus padrões básicos de comportamento e a sua forma específica de ser e de reagir em todas as situações. Também é no ambiente doméstico que a pessoa construirá os mecanismos que usará para viver e sobreviver, e tomará suas decisões ao compreender e se relacionar com as pessoas e as situações.
Ninguém deve tentar mudar o seu carácter ou personalidade, mas procurar te enconrajar a desenvolver teus pontos fortes e qualidades. Se estiveres com a pessoa adequada, certamente serás tua melhor versão.
O casal passa por diferentes situações de crise ao longo do relacionamento eles testam a presença de cada peça: a primeira coabitação, a chegada dos filhos, a perda do emprego, a doença física ou mental de um dos dois, os acordos feitos nas relações com as famílias de origem, a gestão do dinheiro, a vida sexual após a lua de mel, etc.
O amor é essencial para qualquer relação longa e feliz, mas muitas vezes amar não garante a qualidade do relacionamento. Mesmo quando amamos muito alguém, é possível dúvidas se estamos com a pessoa certa.
É preciso conversar e entender quais são as reais necessidades de cada um dentro do relacionamento. Depois, precisa ver se o outro é capaz de atender a elas. Quer alguns exemplos: você sente necessidade de ter mais liberdade para tocar sua vida, sair com seus amigos sem ter sua companheira do seu lado sempre? Ela é insistentemente pegajosa e exige que você fale com ela de hora em hora?
Atualmente, não somos mais um casal porque é uma etapa obrigatória em nosso curso. Você não precisa ser casado ou ter filhos para ser aceito socialmente. É por isso que não podemos comparar nossos relacionamentos com os de nossos pais ou avós.
Relacionamentos sadios precisam de uma entrega mútua. Ambos precisam dar e receber. Algumas vezes, a troca não acontece em um mesmo momento, alguém pode correr mais atrás do que o outro, mas lá na frente as coisas compensam.
Às vezes, todos os sinais de que um relacionamento está condenado ao fracasso estão lá, mas uma das pessoas decide ignorá-los ou realmente não os percebe. É por isso que é tão importante olhar para alguns sinais que antecipam que um relacionamento não é do tipo ’felizes para sempre’.
A dependência afetiva é um distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e mulheres. Pessoas que amam ilimitadamente, que vivem em uma relação instável que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande maioria de total baixa autoestima. Normalmente, adquirem este distúrbio em alguma experiência na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja na infância ou mesmo em relacionamentos passados. A precariedade dos vínculos afetivos na infância ou nos relacionamentos anteriores poderá levar o sujeito a ter dificuldades nas relações que mantiver, fazendo com que seus vínculos não durem muito tempo.
Um dos maiores ganhos que obtemos ao olhar para nossas próprias dores, com coragem de reconhecê-las e trabalhar com elas internamente, é o desenvolvimento de cada vez mais recursos internos para seguir em frente.