Após perder os pais e ir morar com sua avó, garoto de sete anos se depara com uma conferência de bruxas em um hotel. Lá, ele acaba descobrindo que um grupo de bruxas está pretendendo transformar todas as crianças do mundo em ratos.
Por falar em mensagem, que coisa linda! Octavia Spencer, como sempre, dá show em atuação e emociona como a avó que é a base familiar do seu neto que perdeu tudo de uma hora pra outra. É impossível não exergar através da relação dos dois, e posteriormente na narração do Chris Rock que está ótima, toda a importância da família, do amor e da amizade.
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“Visualmente inovador, Convenção das Bruxas narra o conto sombrio, bem-humorado e comovente de um menino órfão (Jahzir Kadeem) que, no fim de 1967, vai viver com sua amorosa avó (Octavia Spencer), na cidade rural de Demópolis, no Alabama. O garoto e sua avó se deparam com algumas bruxas enganosamente glamourosas, mas completamente diabólicas, e a avó leva o jovem a um resort à beira-mar. Lamentavelmente, eles chegam lá exatamente no mesmo momento que a maior bruxa do mundo (Anne Hathaway) reuniu todos os seus companheiros de todo o mundo para realizar seus planos nefastos”, diz a sinopse do filme.
Um garoto (Jahzir Bruno) de 07 anos que acabou de perder os pais em um acidente vai viver com a avó (Octavia Spencer) em uma cidade rural no Alabama. A avó tem um coração enorme e faz de tudo para tirar o neto de toda aquela aura de tristeza. Quando começa a conseguir, algo inesperado surge: o garoto é confrontado por uma bruxa que além de persegui-los, ainda adoece a sua avó. O garoto vai descobrir então que a avó é muito mais do que imaginava, uma verdadeira curandeira que trava uma batalha contra as bruxas há anos.
Enfim, em meio às incertezas deste período de pandemia, recebemos o anúncio da reabertura dos cinemas já com o convite para esse grande filme. Apesar do receio de retornar, me surpreendi ao ver todas as medidas de segurança tomadas e como tudo tem se adaptado à essa nova realidade.
Para fugir do perigo iminente, pois, além de odiar crianças, uma bruxa nunca desiste do seu alvo, a avó decide levar seu neto para um grande e renomado resort onde tem um amigo. Lá poderão se proteger e descansar. Mas o que não contava é que exatamente neste resort está se reunindo um enorme clã de bruxas, sob o comando da líder, a malvada Grande Rainha Bruxa (Anne Hathaway). O tema do encontro é definir como exterminar todas as crianças do mundo, sendo a mais nova ideia transformá-los em ratos e esmagá-los. O garoto se encontra então no último lugar onde deveria estar, e junto à avó e novos amigos (ou outras vítimas) irá tentar combater o mal e salvar mais crianças.
A nova versão dirigida, escrita e produzida por Robert Zemeckis, terá Anne Hathaway no papel principal, além de Octavia Spencer e Chris Rock no elenco. Jack Rapke, Alfonso Cuaron e Guillermo del Toro também são produtores.
Gente não imaginei que o filme ia por esse caminho e gostei. Eu não ia ver porque tenho guardado a boa lembrança que foi o filme anterior que, sim, tinha um lado mais para o horror explorando o medo das crianças que assistiam. E agora explora-se a consciencia delas! fantastico!
A plataforma não está disponível no Brasil. Assim, a informação do The Hollywood Reporter é que Convenção das Bruxas chega em 28 de outubro em cinemas internacionais.
Claro, eu cresci. Eu sei. Mas acredito que nossa sociedade, e consequentemente nossas crianças, também tenham mudado muito de lá pra cá. E talvez seja esse o grande desafio que o remake vai encontrar em seu novo público mirim. Ao trazer um enredo praticamente idêntico ao seu antecessor, ele se depara com crianças que não tem mais como um grande medo “serem transformadas em ratos”, ou ainda “encontrarem uma bruxa com um doce camuflado”. Tem que batalhar pra causar impacto na geração TV/internet/videogame, ainda assim, achei que a produção fez um excelente trabalho, pois as maquiagens e efeitos especiais ficaram ótimos!
A pandemia do coronavírus (COVID-19) está forçando mudanças em Hollywood. Os estúdios tomam escolhas diferentes para cada um dos seus lançamentos.
Então, qual foi a grande sacada corajosa do filme?! Ele direciona o nosso olhar em um filme de fantasia para a situação e pergunta: “Sabe por que as bruxas sempre atacaram mais as crianças negras, suas principais vítimas? Porque ninguém nunca se importou com elas. Elas escolhiam as que tinham menos chance de serem descobertas ou investigadas.” Já no resort, todos os funcionários são negros, enquanto todos os hóspedes são brancos, o que causa uma grande surpresa em todos com a chegada da avó e seu neto para se hospedarem. Ah, claro, e gera a sensacional conclusão da avó “E existe lugar mais seguro nesse país do que no meio dos brancos e ricos?!”
Trinta anos depois, Convenção das Bruxas é um remake do clássico de 1990, baseado no livro infantil de mesmo nome, que narra as aventuras de um garoto de sete anos ao se deparar com bruxas no mundo real.
Muito se é dito sobre representatividade, geralmente camuflada com a inclusão de alguns personagens aleatórios pra preencher certa cota imaginária. Um amigo do protagonista, um pretendente que não vai pra frente, o pai de algum personagem, um professor… Mas na minha opinião, para considerar um filme representativo ele deve ter atores negros como protagonistas, responsáveis por carregar a mensagem da história.
Alguns filmes, os de grandes orçamentos, estão sendo adiados nos Estados Unidos, o maior mercado do cinema. Enquanto isso, outros estão indo para o streaming por lá.
Já Anne Hathaway ficou com a difícil missão de repetir o papel icônico de Anjelica Houston (a famoooosa Morticia Adams) e o fez muito bem, conseguindo dar sua cara a ele. Com uma boca bem macabra, se abrindo até as orelhas, e um sotaque bem carregado, ela conseguiu inclusive compensar o excesso de cores que a diferenciam da sóbria Grande Bruxa de 1990, e causar sustos com suas aparições repentinas.