Mogli - O Menino Lobo é um filme de animação americano produzido pela Walt Disney Pictures e foi lançado nos cinemas em 18 de outubro de 1967 nos estados unidos e em 26 de dezembro de 1968 no brasil, é o décimo- nono filme de animação pela Walt Disney Animation Studios e baseado no livro no mesmo nome do autor inglês Rudyard Kipling. sendo dirigido por Wolfgang Reitherman. Foi também o último filme produzido por Walt Disney, que faleceu durante a produção do mesmo. em sua sequência Mogli - O Menino Lobo 2 foi lançado em 2003.
O resultado é um suntuoso épico sobre a ganância humana, A moralidade de Kipling se inverte: a humanidade, que quebra as regras da natureza, se torna a vilã da história -- como era de se esperar do filme criado por dois refugiados da Segunda Guerra, o colonizador ou invasor não é retratado sob uma boa luz.
Esta é uma das razões pelas quais o relacionamento de Mogli com Balu é tão forte. Como os lobos, Baloo não se importava que Mogli fosse humano e não tinha escrúpulos com a ideia de Mogli ficar na selva onde era feliz. Uma vez que Baloo finalmente percebeu a importância da entrada de Mogli na Aldeia dos Homens, foi por amor, pois ele só queria o que era melhor para Mogli, apesar do fato de que levaria à separação deles. O mesmo pode ser dito para a pantera sábia e muitas vezes rabugenta, Baguera, embora a teimosia de Mogli e a incapacidade de entender as circunstâncias de sua situação, deixassem o filhote homem se sentindo indesejado e indigno de amor. No entanto, Mogli viria a entender no final do filme e imediatamente consertar seus relacionamentos íntimos.
Com um Mogli já adulto, interpretado por Jason Scott Lee (na época um grande astro, graças ao sucesso de "Dragão: A História de Bruce Lee"), o longa tinha cenas mais violentas e trazia de volta a noção de que a selva de Kipling era um lugar perigoso. Elogiado pela crítica, ele ganhou continuação direto para vídeo em 1998.
Apesar da falta de instinto de sobrevivência animal, Mogli é incrivelmente corajoso. Quando encontrava obstáculos na selva, o filhote de homem retaliaria assim que o perigo fosse percebido, e muitas vezes sairia por cima. E mesmo quando superado física e mentalmente, Mogli se mantém firme e faz questão de provar que não tem medo. A única exceção a esta situação é o confronto final com Shere Khan, que provou ser uma força poderosa o suficiente para realmente causar medo legítimo em Mogli; mas mesmo assim, uma vez que Mogli descobriu a fraqueza do tigre, ele mais uma vez assumiu o controle da situação e expulsou Shere Khan. Na sequência, ele superou o medo de Shere Khan pela segunda vez e estava até disposto a se sacrificar para proteger Shanti. Além disso, Mogli também provou ser obstinado. Isso é visto no primeiro encontro de Mogli com a píton Kaa, que teve dificuldade em hipnotizar o menino para dormir, devido à sua contínua resistência e só conseguiu usar o conforto de suas bobinas para relaxá-lo. Enquanto Baguera e Shanti, que são muito mais maduras, foram colocadas em transe sem muito esforço. Foi só mais tarde quando Kaa tenta colocar Mogli em transe imediatamente, enganando-o para baixar a guarda. A bravura e a vontade de ferro de Mogli mais ou menos o tornam igual a Shere Khan, pois ambos são criaturas controversas da selva que estão ferozmente determinadas a ter sucesso e nunca recuar de qualquer ameaça. ambos foram colocados em transe sem muito esforço. Foi só mais tarde quando Kaa tenta colocar Mogli em transe imediatamente, enganando-o para baixar a guarda. A bravura e a vontade de ferro de Mogli mais ou menos o tornam igual a Shere Khan, pois ambos são criaturas controversas da selva que estão ferozmente determinadas a ter sucesso e nunca recuar de qualquer ameaça. ambos foram colocados em transe sem muito esforço. Foi só mais tarde quando Kaa tenta colocar Mogli em transe imediatamente, enganando-o para baixar a guarda. A bravura e a vontade de ferro de Mogli mais ou menos o tornam igual a Shere Khan, pois ambos são criaturas controversas da selva que estão ferozmente determinadas a ter sucesso e nunca recuar de qualquer ameaça.
É fácil entender por que: no mundo selvagem, mas estruturado, de "O Livro da Selva", ele é um desajustado. Kipling inclui os ensinamentos da Lei da Selva em seus contos, uma abstração das hierarquias e regras através das quais a natureza opera -- Mogli, por ser homem e não bicho, é o único recompensado, e não punido, por quebrá-las.
Lido com olhos contemporâneos, "O Livro da Selva" é uma alegoria racial perigosa, é claro. O livro não só endorsa a dominação do homem sobre a natureza, como usa Mogli e os animais da selva (e a superioridade de um sobre o outro) como metáfora para a relação entre colonizadores e colonizados.
No filme, o único ator de carne e osso é Neel Sethi, intérprete de Mogli. Os personagens animais são criados por efeitos digitais, e ganham dubladores marcantes, que refrescam as suas personalidades na memória do espectador: Balu tem a voz de Bill Murray, enquanto Ben Kingsley vive Baguera, e Scarlett Johansson é Kaa.
Na última década, a Disney redescobriu a potência dos seus clássicos animados ao produzir refilmagens em live-action (ou baseadas em CGI). Em 2016, foi a vez de "Mogli: O Menino Lobo" ganhar as telas mais uma vez, com um visual estonteante concebido pelo diretor Jon Favreau ("Homem de Ferro").
"Mogli" foi, também, um gigantesco sucesso. O filme arrecadou mais de US$ 205 milhões nas bilheterias ao redor do mundo -- ajustando-se pela inflação, o valor equivale a US$ 1,5 bilhão. Frente ao êxito comercial, é fácil perceber porque esta versão da história é a mais conhecida hoje em dia.
Outras vozes: Arthur Costa Filho (um macaco), Orlando Drummond (dois dos elefantes)
Mogli é retratado como uma criança comum no filme original: geralmente inocente, travesso, gentil e despreocupado, mas também era rebelde e inseguro. Sua insegurança e rebeldia vinham de quão difícil era para ele encontrar seu lugar na selva por causa de quão fora de lugar ele estava. Como tal, Baguera e os lobos fizeram tudo ao seu alcance para proteger o menino, ou ele se tornaria, sem saber, o peão de esquemas de alguns animais, como Kaa e Rei Louie, que procuravam manipular Mogli para seu próprio ganho pessoal, em vez de ser aceito por quem e o que ele é, que é realmente o que o filhote de homem desejava.
Filmado inteiramente na Califórnia, ao invés de na Índia, o filme usava animais reais para representar Balu, Baguera e cia. Graças às dificuldades de produção que isso acarretava, a história foi alterada para dar mais destaque aos personagens humanos.
Com produção de Alexander e direção de Zoltan, "Mogli: O Menino Lobo" (1942) trazia o jovem ator indiano Sabu na pele do personagem-título, transformando-o em um astro improvável para a Hollywood clássica, completamente dominada por rostos brancos.
A Netflix estreia nesta sexta-feira (7) o filme "Mogli: Entre Dois Mundos", mais uma versão da clássica história do garoto humano que é criado por lobos e outros animais da selva após se separar dos pais quando bebê.
O "Mogli: O Menino Lobo" de 2016 é esperto o bastante para emprestar elementos que funcionam tanto na animação de 1967 quanto no clássico literário de Kipling. A história, aqui, volta a ser sobre as diferenças fundamentais entre humanos e animais -- mas, ao invés da dominação de um sobre o outro, o filme advoga união e trabalho em equipe.
Mogli foi animado por Frank Thomas, Ollie Johnston e Milt Kahl. Originalmente o ator mirim David Alan Bailey deveria dublar Mogli, mas a equipe decidiu que ele não estava mais apto para o papel quando sua voz quebrou devido à puberdade durante a produção, forçando a equipe a encontrar uma nova voz para o personagem. Quando a equipe ficou insatisfeita com todas as audições para Mogli, o diretor Wolfgang Reitherman sugeriu escalar seu próprio filho de 11 anos, Bruce Reitherman, como Mogli devido ao seu entusiasmo pelo projeto. A equipe aprovou a escolha do elenco, pois sentiu que era certo lançar uma voz completamente desconhecida em um filme com várias vozes de celebridades.
Desde que "colocou as garras" na história de "Mogli", nos anos 60, a Disney produziu nada menos que cinco longas-metragens inspirados nela. O primeiro, é claro, foi a animação de 1967, o último filme diretamente supervisionado por Walt Disney -- o lendário fundador da companhia morreu antes do longa ser concluído e lançado.
No novo "Mogli: Entre Dois Mundos", Andy Serkis e seus colaboradores buscam seguir mais de perto o tom da obra original. Resta esperar para ver quais lados desta lenda, que tem fascinado o público há mais de 120 anos, a versão vai abraçar.
Com este diferencial, "Mogli: Entre Dois Mundos" promete trazer uma versão mais expressiva de personagens já conhecidos do público, como o relaxado urso Balu (interpretado pelo próprio Serkis), a sábia pantera Baguera (Christian Bale) e o terrível tigre Shere Khan (Benedict Cumberbatch).
Na primeira cena do filme, Mogli, quando criança, foi encontrado em uma canoa amassada. Seus pais biológicos não foram encontrados, mas está implícito que eles morreram pouco antes de Mogli ser descoberto por Baguera. Como exatamente é desconhecido, mas pode-se concluir que um acidente confuso no rio tirou suas vidas.
Nas mãos da Disney, "Mogli, o Menino Lobo" se transformou em uma aventura aprovada para todas as idades, sem nem sombra do aspecto sombrio e selvagem do original de Kipling, ou da sua espinhosa mensagem política. Ao invés disso, o que vemos é uma doce história sobre família e pertencimento, temperada por canções inesquecíveis.