É fundamental o papel da prudência na busca da felicidade, visto que ela permite que tenhamos equilíbrio e serenidade na hora de agirmos e tomarmos decisões, o que evita problemas e deixa a vida mais tranquila. ... Com a prudência você não se torna escravo das coisas do mundo.
Quem governa é a ação, a phronêsis platônica; a Prudência aristotélica, o agir deliberado, refletido. Prudência é a ação ponderada, discutida, examinada, enfim, deliberada. ... É rápida e certeira pois, o kairós (o tempo, do grego, no sentido de agir bem, no momento certo) é inerente à virtude da Prudência.
A prudência (phrónesis) para os gregos era uma qualidade moral necessária ao exercício da atividadefilosófica e política. Era uma sabedoria pratica por meio da qual se ponderam os discursos contrários paradiscernir entre o certo e o errado, o justo e o injusto.
Olá! Os três tipos de desejos segundo os Epicuristas são: os naturais e necessários, os naturais porém não necessários, e os não naturais e não necessários.
Água, para não morrer de sede; comida para não morrer de fome; calor; para não morrer de frio. Naturais não necessários: são prazeres, mas não necessários no sentido em que excedem a simples manutenção da existência. Mais do que conservar-se a vida quer o prazer de viver, e ela pode obter isso através da natureza.
Ele afirma, que tanto o alimento mais simples como o mais requintado proporciona o mesmo prazer em quem é saciado. Por isso, quando educamos o nosso corpo para sentir prazer com as coisas simples e fáceis de conseguir mais felizes seremos.
A satisfação dos prazeres físicos é natural e necessária, mas, para não causar dor, deve ser controlada. Além disso, o homem precisa entender que há outro tipo de prazer, não apenas natural mas também ético: aquele ao qual se chega pela ausência de perturbação da mente (ataraxia) e de dor (aponia).
O filósofo dividiu o prazer em duas modalidades, sendo que uma é o prazer em movimento e a outra, o prazer em repouso. A primeira possui manifestação carnal, podendo proporcionar malefícios e causar sofrimento, além de de relacionar-se com a aponía.
Epicuro se propôs a resolver o impasse: se a morte é o fim das sensações, ela não pode ser fisicamente dolorosa, e, se é o fim da consciência, não pode causar dor emocional. Ou seja, não há nada a temer. Superado esse medo, podemos ser felizes. Epicuro morreu aos 72 anos.
Diz Heidegger: "o 'fim' do ser-no-mundo é a morte. ... A morte apenas tem sentido para quem existe e se põe como um dado fundamental da existência mesma. Assumir o ser para a morte, porém, não significa pensar constantemente na morte e sim encarar a morte como um problema que se manifesta na própria existência.