A relação entre o pensamento e a linguagem é um processo, um movimento contínuo de vaivém do pensamento para a palavra e vice-versa. Nesse processo, a relação entre o pensamento e a linguagem passa por transformações que, em si mesmas, podem ser consideradas um desenvolvimento funcional.
A importância da cultura, da linguagem e das relações sociais na teoria de Vygotsky fornece a base para uma educação na qual o homem seja visto na sua totalidade: na multiplicidade de suas relações com outros, na sua especificidade cultural; na sua dimensão histórica, ou seja, em processo de construção e reconstrução ...
A teoria histórico-cultural ou sociocultural do psiquismo humano de Vygotsky, também conhecida como abordagem sociointeracionista, toma como ponto de partida as funções psicológicas dos indivíduos, as quais classificou de elementares e superiores, para explicar o objeto de estudo da sua psicologia: a consciência.
O instrumento é responsável pela regulação das ações sobre o meio, enquanto o signo é responsável pela regulação das ações sobre o psiquismo dos indivíduos.
Para Vygotsky, há dois tipos de elementos mediadores: os instrumentos e os signos - representações mentais que substituem objetos do mundo real. Segundo ele, o desenvolvimento dessas representações se dá sobretudo pelas interações, que levam ao aprendizado.
Em se tratando de artefatos mediadores, Vygotsky (1998) definiu dois tipos: os instrumentos físicos e os instrumentos psicológicos (signos). Os instrumentos físicos serviriam de condutores da influência intelectual humana para o alcance de determinado objetivo em uma atividade, possuindo orientação externa.
O signo social determina sua participação, ao mesmo tempo que reivindica e institui seu lugar. Através de signos de identidade, o indivíduo é reconhecido por um grupo social ou econômico.
O signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o significado e o significante. Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória.
signos são entidades em que sons ou sequências de sons - ou as suas correspondências gráficas - estão ligados com significados ou conteúdos. ... Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si."
O signo, segundo a definição do filósofo Charles Sanders Peirce, é uma coisa que está no lugar de outras sob algum aspecto. Por exemplo, o choro de uma criança pode estar no lugar do aviso de desconforto, fome ou dor.
O signo é átomo da linguagem, ele é a unidade fundamental de entendimento de um código e pode ser decomposto em dois níveis de compreensão: Significante: É o elemento tangível, perceptível, material do signo. Significado: É o conceito, o ente abstrato do signo.
A semiótica é o estudo da construção de significado, o estudo do processo de signo (semiose) e do significado de comunicação. ... A semiótica inclui o estudo de sinais e processos de signos, indicação, designação, semelhança, analogia, alegoria, metonímia, metáfora, simbolismo, significação e comunicação.
O filósofo America Charles S. Pierce e seu seguidor Charles Morris identificaram três tipos básicos de signos: ícone, índice e símbolo. É um signo visual (uma imagem) que representa um objeto ou coisa por semelhança já que possui as mesma características que o objeto.