Resposta. Iracema, por amor a Martim, abandona família, povo, religião e deus. É uma clara referência à submissão do indígena ao colonizador português. Alguns dizem que o nome Iracema é também um anagrama de América.
Iracema: índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos). A palavra "Iracema" é um anagrama de "América".
Iracema também é colocada nesse lugar de heroína idealizada, pois, em diversos momentos da obra, o narrador compara-a à natureza, mas suas características são sempre maiores e mais belas: seus cabelos são mais negros e mais longos; seu sorriso, mais doce; seu hálito, mais perfumado; seus pés, mais rápidos.
Iracema: caracterizada no livro com a famosa frase “índia dos lábios de mel”, é admirada pela sua beleza. Carrega consigo a castidade, já que é sua obrigação da cultura diante dos deuses. Heroína rápida, como uma flecha. Após sua união com Martim, torna-se submissa a ele.
Assim podemos dizer que Alencar consolidou em Iracema a imagem do índio como objeto estético e símbolo do nacional, embora no transcorrer da trama se perceba pontos problemáticos, a exemplo do personagem central da obra, Martim, ser um europeu e, Iracema abandonar seu povo para segui-lo, culminando assim para a visão ...
“O romance foi escrito para representar a origem da raça brasileira”, diz. Ao contrário de Memórias de um Sargento de Milícias (1854) que tem um anti-herói, vagabundo e largado, Iracema possui um típico herói romântico: o europeu Martim, que mistura sentimentos e valores nobres, como amor e honra.
c) Que característica romântica se observa nesse procedimento? A idealização da heroína e da mulher.
Iracema (personagem)
De acordo com o romantismo europeu, Iracema pode ser caracterizada como um exemplo de "mulher-anjo" - virgem, delicada, bela, capaz de se sacrificar pelo homem que ama, Martim. ... - Presença do "maravilhoso" nas epopéias e em Iracema.
A paixão de Martim por Iracema leva-o a escolher ficar com ela, estabilizando uma cabana para os três em uma tribo amiga. Lá vivem bem e felizes, até Iracema engravidar. Uma guerra da tribo de Martim leva-o junto para longe, levando Poti consigo.
Morre pq foi abandonada grávida pelo marido Martin que não se preocupou em cuidar da mulher que ficou doente sem chance de poder caçar ou pescar pra se alimentar. Ela foi morrendo aos poucos e de inanição, uma crueldade feita pelo português, marido dela.
Resposta. Explicação: Iracema acaba tendo o filho sozinha, e batiza a criança de Moacir, que significa “filho da dor”, o nascido de seu sofrimento. Ferida pelo parto e pela tristeza profunda, o leite de Iracema seca; Martim chega a tempo de Iracema entregar-lhe a criança e morre em seguida.
Resposta. Resposta: Iracema não podia se entregar a Martim por ser por ser portadora do segredo da jurema, que a obrigava a manter-se virgem.
IRAPUÃ – chefe dos tabajaras e inimigo de Martim.
b) A estabilidade inicial é quebrada pela chegada do guerreiro branco, que representa o colonizador. Isso acontece nos parágrafos 8 e 9.
O filho de Iracema e Martim chama-se Moacir, que é, conforme Alencar (1993, p. 77), “o nascido de meu sofrimento”. Portanto, percebe-se que o nome não é por acaso, foi dado porque “Moacir, filho do sofrimento, de moacy (dor) e ira, desinência que significa 'saído de'” (ALENCAR, 1993, p.
José de Alencar
02 Iracema é comparada a elementos da natureza, como os lábios com sabor de mel, os cabelos da cor da asa da graúna e o porte semelhante ao da palmeira, e represen- tada como uma figura heroica, veloz e pertencente a uma tribo guerreira.
Iracema pertence ao povo tabajara e é a filha virgem do pajé. Martim é aliado dos pitiguaras, inimigos dos tabajaras, e está perdido em território inimigo. O encontro entre os dois dá início a um romance que serve de lenda para contar o surgimento do Estado do Ceará.
Resposta. Uma relação de respeito e dependência, visto que Iracema, moradora dessa natureza, havia de cuidar e preservar, caso contrário, perderia sua moradia.
Olá, o foco narrativo do livro Iracema, de José de Alencar, é em terceira pessoa, assim temos um narrador-observador.
Morre pq foi abandonada grávida pelo marido Martin que não se preocupou em cuidar da mulher que ficou doente sem chance de poder caçar ou pescar pra se alimentar. Ela foi morrendo aos poucos e de inanição, uma crueldade feita pelo português, marido dela.