Foucault aborda arte de governar por duas óticas: ascendente e descendente. Na ótica ascendente, Foucault (1979, p. 281) afirma que “aquele que quer poder governar o Estado deve primeiro saber se governar, governar a sua família, seus bens, seu patrimônio”.
O poder não se coaduna com violência, mas é correlato da resistência. Enquanto há resistência, há poder, há embate de forças, há possibilidade de resposta, por isso onde há poder, há resistência.
Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. ... Uma de suas ideias fundamentais é que a loucura não é algo da “natureza” ou uma “doença”, como acreditavam os psiquiatras, mas um “fato de cultura”.
Onde há poder, há sempre a possibilidade de resistir, de forma que poder e resistência capilarizam-se nas malhas do social em uma relação perpétua de forças, movimentos que não se anulam dialeticamente.
Para Weber poder significa “a probabilidade de impor a própria vontade, dentro de uma relação social, mesmo contra toda resistência e qualquer que seja a base dessa probabilidade (Weber, 2005)”. Neste caso, o poder envolve a capacidade potencial de impor a vontade e pode se manifestar de maneiras diferentes.
Poder social é a habilidade potencial ou capacidade de um indivíduo (o agente) influenciar uma ou mais pessoas (o alvo), de forma comunicativa, harmônica ou mesmo coercitiva. O poder social seria, então, o potencial para tal influência. ...
Para além de ter a autoridade, o comando ou simplesmente a faculdade de ser capaz de algo, por atributos físicos ou intelectuais, o poder é uma força que permeia as relações sociais desde o início da sociedade humana. O poder expressa-se pelo embate de forças, mas, antes disso, ele existe em si enquanto uma força.
Explique os três tipos de poderes: econômico, ideológico e político.
Existem 4 formas de poder nas organizações:
O poder do gerente de projeto
Bases de poder foram, então, definidas como insumos que geravam dependências da outra parte. French e Raven (1959) referiram-se a cinco bases de poder: poder de recompensa, poder coercitivo, poder legítimo, poder de perícia e poder de referência.
Poder (do latim potere) é a capacidade de deliberar arbitrariamente, agir, mandar e também, dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, o império. ... Uma relação de poder pode se formar por exemplo, no momento em que alguém deseja algo que depende da vontade de outra pessoa.
poder de recompensa; • poder de coerção; poder da legitimidade; • poder legitimado; • poder da informação; • poder do conhecimento; • poder pessoal ou poder de persuasão.
Para o autor, as sociedades não possuem apenas uma fonte de poder social com legitimidade, no caso o Estado, mas são formadas por quatro fontes de poder socialmente dominantes: a ideologia, a economia, a militar e a política.
Conceituação. Pelo disposto na Constituição, os poderes são divididos em Legislativo, Executivo e Judiciário. Em verdade o poder é um só, ocorrendo uma divisão de atribuições e funções do Estado.
Nesse diapasão, no que se refere à legitimidade do poder político, ela deve derivar da necessidade de estabelecer-se a necessária convivência social, e desse modo, se toleraria um maior ou menor grau de dominação de um grupo sobre os demais com vista a essa finalidade estatal precípua.